Cultivo consorciado de Carthamus tinctorius L. (asteraceae) e Vigna unguiculata (L.) Walp. (leguminosae): efeitos na germinação, crescimento e anatomia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.007.0032

Palavras-chave:

Cártamo, Consórcio, Crescimento vegetativo, Feijão caupi

Resumo

O cultivo consorciado de plantas oferece benefícios ambientais e sociais, porém os mecanismos morfoanatômicos e fisiológicos das plantas em consórcio têm sido pouco investigados e podem sofrer alteração por efeitos alelopáticos. O trabalho teve por objetivo analisar a germinação e crescimento de Carthamus tinctorius (cártamo) consorciado com Vigna unguiculata (feijão caupi) e caracterizar anatômica e histoquimicamente caules e folhas de C. tinctorius. O experimento foi conduzido em campo, com uso de três tratamentos e três repetições. Os tratamentos consistiram em sistema de cultivo consorciado de cártamo e feijão caupi, e cultivos isolados de ambas as espécies. Foram analisadas a taxa de emergência e medições do corpo das plantas. As amostras vegetais foram coletadas aos 30, 45, 60 e 75 dias após a emergência para realização das análises de anatomia e históquímica. O sistema de cultivo não teve influência sobre a emergência e o crescimento das plantas, nem modificações anatômicas e histoquímicas nos espécimes de cártamo. Isto indica que a interação entre as espécies é neutra, possibilitando o cultivo do Cártamo, cultura oleaginosa, em sistema de consórcio com uma cultura de subsistência como o feijão (leguminosa). Culturas com importante valor agregado tanto para a indústria, quanto para as atividades de subsistência.

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Biografia do Autor

Émile Rocha de Lima, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pelo PRODEMA (UFRN), especialista em Gestão Ambiental pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN). Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2012). Possui experiência e tem interesse em Meio Ambiente e Conservação. Tem experiência em Botânica, com ênfase em anatomia e morfofisiologia, trabalhando com plantas de interesse econômico e com adaptações de oleaginosas ao semiárido nordestino. 

Raimunda Adlany Dias da Silva, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Possui graduação em Ciências biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2016) e Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente - PRODEMA-UFRN (2020) CAPES 5, Doutoranda no PRODEMA em rede -UFPB (Ingresso 2021) CAPES 5. Tem experiência desenvolvimento de projetos atuando na área de Botânica, com ênfase em anatomia vegetal, germinação, carthamus tinctorius, cultivo de oleaginosa no semiárido, biocombustíveis - biodiesel, bioquerosene. 

Gabrielle Macedo Pereira, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Possui graduação em Ciências Biológicas (Bacharelado e Licenciatura Plena) pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte e Mestrado em Desenvolvimento e Meio ambiente pelo PRODEMA (UFRN). Doutora em Bioquímica pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Botânica aplicada, atuando principalmente nos seguintes áreas: morfoanatomia, morfofisiologia e fitoquímica, com foco em isolamento, caracterização, elucidação e atividade biológica de moléculas bioativas derivadas de plantas.Atua como Docente em EE PROFA MARIA ILKA DE MOURA ENS 1 6 - Natal/RN.

Juliana Espada Lichston, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo (1999), mestrado em Biologia Comparada pela Universidade de São Paulo (2002) e doutorado em Biologia Comparada pela Universidade de São Paulo (2005). Pós-Doutorado em Agricultura em Terras Áridas na Ben-Gurion University - Israel (2019). Professora e Pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) desde dezembro de 2005, Departamento de Botânica e Zoologia e Coordenadora do Laboratório de Investigação de Matrizes Vegetais Energéticas; Membro do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambientes ? PRODEMA/UFRN (Nível mestrado); Coordenadora regional e Membro da Rede Brasileira de Tecnologia do Biodiesel (MCTI); Áreas de atuação: Tecnologias para o Desenvolvimento Sustentável; Botânica aplicada à economia, com foco na investigação de bioprodutos e produção de biocombustíveis, visando aprimorar a utilização da biomassa vegetal e contribuir para o desenvolvimento socioeconômico do nordeste brasileiro.

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Publicado

2021-07-15

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente

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