Anthurium affine schott (araceae): análise anatômica e histoquímica para identificação de estruturas secretoras

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.002.0011

Palavras-chave:

Anthurium, Fitoquímica, Anatomia vegetal

Resumo

Anthurium affine Schott é uma Araceae endêmica do Brasil e nativa da Mata Atlântica. Suas folhas e flores são empregadas para o tratamento de diabetes, doenças cardíacas e circulatórias e infecções uterinas na medicina popular por possuir compostos como flavonóides, taninos, alcalóides e saponinas, além de seu uso ornamental devido à beleza de suas folhas e inflorescência. O presente estudo teve por objetivo descrever anatômica e histoquimicamente os órgãos vegetativos de A. affine, visando à identificação das estruturas e melhor compreensão da organização interna da espécie. Para isto, foram feitas secções transversais dos órgãos vegetativos e paradérmicas da folha, coradas com Safranina e Azul de Alcian. Para histoquímica, utilizou-se Lugol, Cloreto férrico e Sudan Black, na identificação de amido, compostos fenólicos e lipídios, respectivamente. Notou-se na raiz, caule e folha a presença de cristais de oxalato de cálcio na forma de drusas, bem como de parênquima amilífero, que se concentram na região próxima aos feixes colaterais. Na raiz observou-se a presença de cavidades secretoras, as folhas são isobilaterais e hipoestomáticas. Observou-se ainda, cavidades secretoras, relacionadas ao cilindro vascular estruturas que tem função de secreção de substâncias, possivelmente as responsáveis pela aplicação da espécie para fins medicinais.

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Biografia do Autor

Émile Rocha de Lima, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pelo PRODEMA (UFRN), especialista em Gestão Ambiental pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN). Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2012). Possui experiência e tem interesse em Meio Ambiente e Conservação. Tem experiência em Botânica, com ênfase em anatomia e morfofisiologia, trabalhando com plantas de interesse econômico e com adaptações de oleaginosas ao semiárido nordestino. 

Raimunda Adlany Dias da Silva, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Possui graduação em Ciências biologicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2016). Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em anatomia vegetal, atuando principalmente nos seguintes temas: oleaginosa, biodiesel, carthamus tinctorius, consórcio de oleaginosa com feijão caupi. 

Gabrielle Macedo Pereira, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Possui graduação em Ciências Biológicas (Bacharelado e Licenciatura Plena) pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte e Mestrado em Desenvolvimento e Meio ambiente pelo PRODEMA (UFRN). Doutora em Bioquímica pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Botânica aplicada, atuando principalmente nos seguintes áreas: morfoanatomia, morfofisiologia e fitoquímica, com foco em isolamento, caracterização, elucidação e atividade biológica de moléculas bioativas derivadas de plantas.

Fernanda Gondim Lambert Moreira, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Bióloga pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2017), mestranda pelo Programa de Pós Graduação em Sistemática e Evolução (PPGSE/UFRN) e graduanda em licenciatura em Ciências Biológicas pela mesma instituição. Atua desde a iniciação científica na área da Botânica, em especial taxonomia de angiospermas e manejo de dados sobre biodiversidade. Atualmente desenvolve seu mestrado com a flora da Estação Ecológica do Seridó (ESEC Seridó), unidade de conservação localizada no Rio Grande do Norte (RN).

Allyne do Nascimento Eufrásio Silva, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente - PRODEMA (UFRN). Especialista em Gestão Ambiental pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (2015). Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2014). Atua no Laboratório de Investigação de Matrizes Vegetais Energéticas (LIMVE - UFRN). Atuei como professora de Ciências no Ensino Fundamental na rede particular. 

Juliana Espada Lichston, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo (1999), mestrado em Biologia Comparada pela Universidade de São Paulo (2002) e doutorado em Biologia Comparada pela Universidade de São Paulo (2005). Pós-Doutorado em Agricultura em Terras Áridas na Ben-Gurion University - Israel (2018). Professora e Pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Departamento de Botânica e Zoologia e Coordenadora do Laboratório de Investigação de Matrizes Vegetais Energéticas. Membro do Programa Regional de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente ? PRODEMA/UFRN; Membro da Rede Brasileira de Tecnologia do Biodiesel (MCTIC); Membro do Núcleo de Tecnologia e Inovação (NIT - UFRN). Área de atuação: Botânica com foco na investigação de culturas vegetais para produção biodiesel, visando aprimorar a utilização da biomassa e contribuir para a inserção do semiárido nordestino cadeia energética brasileira

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Publicado

2020-02-27