Plantio de mudas de espécies arbóreas nativas para a restauração das áreas de preservação permanente no sul da Amazônia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2022.008.0002

Palavras-chave:

Ecologia vegetal, Restauração ecológica, Mudas criativas

Resumo

No Brasil, as florestas tropicais sofrem com a constante perda de sua cobertura vegetal devido a vários fatores, como expansão das fronteiras agrícolas, exploração de madeira e construção de usinas hidrelétricas, por exemplo, que afetam drasticamente o ambiente. Uma das formas mais comuns de restauração destas áreas, ocorre por meio da implantação de Projetos de Recuperação de Áreas Degradadas, com a produção e plantio de mudas de espécies arbóreas nativas, entretanto, deve-se considerar a dinâmica florestal do ambiente a ser recuperado para a escolha da técnica de restauração mais adequada. No caso do plantio total é indispensável o monitoramento das mudas, avaliação das taxas de crescimento e sobrevivência dos indivíduos, observando-se assim o sucesso do processo de restauração. Dessa forma, este estudo objetivou analisar o potencial do plantio de mudas de espécies arbóreas nativas em Áreas de Restauração Permanente, em comparação com o processo de regeneração natural, na Pequena Central Hidrelétrica Guarantã Energética S.A., localizada no município de Guarantã do Norte em Mato Grosso, no sul da Amazônia. Os resultados obtidos mostram diferenças exorbitantes em espécies nas regiões de regeneração natural em dissonância com a área de plantio. No entanto o que resultou forma mais despadronizada foi Vismia guianensis, que obteve alta dominância relativa nas regiões de regeneração natural, se contrapondo às outras espécies que apresentaram uma taxa maior em zonas de plantio a exemplo. A análise utilizando alometria foi de excelência aos resultados, pois garantiu que em ambas as zonas foi firmado um desenvolvimento recorrente das espécies, mostrando que a área inteira estava se recuperando biologicamente. Como resultado também da análise da área de plantio, foi possível ver que ao comparar as ordenações das espécies aos eixos (PCoA), as regiões basais não apresentaram dispersão nos grupos de plantas estudados. No geral, o que foi resultante é que a área de regeneração, em espécies comuns para com a área de plantio, apresentou maior altura média.

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Biografia do Autor

Janaína Ferreira Pimentel, Universidade do Vale do Taquari

Licenciada em Ciências Biológicas. Especialista em Metodologia do Ensino de Biologia e Química e Especialista em Diversidade e Educação Inclusiva. Mestranda em Ambiente e Desenvoolvimento.

Claudete Rempel, Universidade do Vale do Taquari

Possui graduação em Ciências Habilitação Plena em Biologia (Licenciatura) pela Univates (1997), mestrado em Sensoriamento Remoto pela UFRGS (2000) e doutorado em Ecologia pela UFRGS (2009). Cursou três especializações: Planejamento Energético e Ambiental (UFRGS), Gestão Universitária (Univates) e Educação e Saúde (UFRGS/Univates). Atualmente é professora titular da Universidade do Vale do Taquari - Univates, atuando no Programa de Pós-Graduação em Ambiente e Desenvolvimento e no Mestrado Profissional em Sistemas Ambientais Sustentáveis. É docente do Centro de Ciências Médicas, atuando no Curso de Medicina com Estudo da Medicina e Saúde e Sociedade. Tem experiência na área de Ecologia, com ênfase em Ecologia de Paisagem, e também tem experiência na área de Saúde Coletiva atuando principalmente com qualidade de vida. Na área de Ciências Ambientais, a ênfase dos estudos é em indicadores de Sustentabilidade Ambiental. Foi bolsista de produtividade em pesquisa, nível 2, do CNPq até 2022

Publicado

2023-01-08

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