Composição florística e índice de diversidade como método de transição inicial para agrofloresta na Caatinga

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.010.0007

Palavras-chave:

Serviços ecossistêmicos, Sistema agroflorestal, Semiárido piauiense, Relações ecossistêmicas

Resumo

O reconhecimento das espécies nativas remanescentes e as relações ecológicas entre elas na etapa inicial do manejo agroflorestal se torna indispensável, para fins de compreensão do papel de cada espécie, dos serviços ecossistêmicos destas e as possíveis relações com as espécies a serem introduzidas. Nesse sentido, o objetivo desta pesquisa foi reconhecer a composição florística natural e suas relações ecossistêmicas em área de Caatinga nativa como etapa essencial de implantação e sugestão de modelo de agrofloresta, considerando uma maior oferta de serviços ecossistêmicos. A metodologia utilizada se deu por meio do Levantamento florístico, fitossociológico e fitossanitário, onde para o levantamento florístico partiu da inventariação de dados florestais in loco. Para o levantamento fitossociológico foram calculados os referidos diâmetros a altura do peito (DAP), Número total de Indivíduos (NI), Densidade Relativa (DRe), Área Basal (AB), Frequência Relativa (FeR), Dominância Relativa (DoR), Valor de Importância (VI), Valor de Cobertura (VC), Índice de Diversidade de Shannon-Weaver (H’) e equitabilidade de Pielou (J’). E o levantamento fitossanitário foi utilizado metodologia adaptada do índice de condição geral das árvores, coletando informações de fitossanidade, injúrias, necroses e infestações gerando por fim o índice baseado na média aritmética ponderada do número de indivíduos dentro de uma das classes de sanidade boa, satisfatória, ruim ou morta. Os resultados obtidos inferem que as espécies inventariadas apresentaram bom estado fitossanitário e fenotípico em boas condições ambientais, distribuídas em diferentes famílias botânicas de hábitos distintos. O referido índice demonstrou relevância na avaliação ambiental corroborando com dados florísticos e fitossociológicos coletados em campo, auxiliando na definição de SAF sucessional como melhor alternativa de transição.

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Biografia do Autor

Davi Leal dos Santos Barbosa, Instituto Federal do Piauí

Mestrando em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Universidade Federal do Piauí, Graduado em Tecnologia em Gestão Ambiental, Instituto Federal do Piauí - IFPI, Campus Teresina Central (2018-2021). Técnico em Meio Ambiente, pelo Instituto Federal do Piauí - IFPI, Campus Valença do Piauí (2015-2018). Experiência com coleta e manejo de macrófitas aquáticas, solos hidromórficos e levantamento florístico. Atuando em manejo de unidades de conservação, manejo de solos, levantamentos florísticos e geoprocessamento. Participação no Grupo de Estudos e Pesquisa em Investigação e Monitoramento da Qualidade Ambiental (IQAm), Grupo Edáficos do Nordeste: GEP em Conservação de solos, água e florestas do nordeste. Contato: davileal000@outlook.com

Daniel de Moura Silva, Universidade Estadual do Piauí

Possui curso-tecnico-profissionalizante em técnico em meio ambiente pelo Instituto Federal do Piauí(2018) e ensino-medio-segundo-graupelo Instituto Federal do Piauí(2018). 

Eduardo Lima de Sousa Júnior, Instituto Federal do Piauí

Graduado em Tecnologia em Gestão Ambiental pelo Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Piauí, Campus Teresina Central (2018-2021), integrante da ONG SOS Mata Atlântica atuando no projeto observando os rios na cidade de Teresina, experiências com coleta e manejo de macrófitas aquáticas, coletas de água, coletas de solo e levantamento florístico, membro dos grupos de pesquisa Edáficos do Nordeste: GEP em Conservação de Solos e do grupo Estudos e Pesquisa em Investigação e Monitoramento da Qualidade Ambiental (IQAm), Águas e Florestas do Nordeste. 

Karoline de Sousa Almeida, Instituto Federal do Piauí

Graduanda no Curso Superior de Tecnologia em Geoprocessamento pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí-IFPI. Técnica em agricultura formada pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí-IFPI. Foi bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica PIBIC/FAPEPI no projeto Dinâmicas e dilemas da exploração do coco babaçu (Orbignya speciosa Mart. Ex Spreng) no Piauí, no período de abril/2018 a setembro/2018. Participou de um Projeto de Extensão com parceria do Instituto Federal do Piauí e a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, onde atuou nas áreas de Recursos Hídricos e no Cadastro Ambiental Rural-CAR no período de Outubro/2018 a Fevereiro/2019. 

Bruna de Freitas Iwata, Instituto Federal do Piauí

Gestora Ambiental pelo Instituto Federal do Piauí, com mestrado em Agronomia - Solos pela Universidade Federal do Piauí e Doutorado em Ciências do Solo pela Universidade Federal do Ceará. Professora do curso de Gestão Ambiental do Instituto Federal do Piauí Campus Teresina Central, sendo também docente do Programa de Mestrado Profissional em Análise e Planejamento Espacial, na mesma instituição. Tem experiência na área de Estudo Ambientais, Agroecologia, com ênfase em Manejo Agroflorestal, atuando principalmente nos seguintes temas: recuperação de áreas degradadas, manejo e conservação do solo e estudos em serviços ecossistêmicos do Cerrado e Caatinga. Possui também experiência em estudos de unidades de conservação e plano de manejo. Coordena os grupos de pesquisas: Grupo de Estudo e Pesquisa em Solos, Água e Florestas do Nordeste (Edafcos do Nordeste) e Grupo de Pesquisa em Investigação e Monitoramento da Qualidade Ambiental do Piauí (IQAm). Possui experiência técnica e acadêmica em licenciamento ambiental, elaboração de estudos de impactos ambientais e projetos de recuperação de áreas degradadas. Atual Chefe do Departamento de Informação, Ambiente, Saúde e Produção Alimentícia do IFPI Campus Teresina Central e coordena o Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos do Instituto Federal do Piauí.

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Publicado

2021-12-18

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