Classificação ambiental das praças de Marília/SP

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2318-2881.2022.001.0006

Palabras clave:

Área Permeável, Áreas Verdes Urbanas, Cobertura Arbórea

Resumen

As praças são a tipologia de áreas verdes predominantes nas cidades e exercem inúmeros benefícios ambientais. O ordenamento destes espaços os torna mais eficientes e facilitam sua gestão. O objetivo deste estudo foi estabelecer um método de avaliação de praças, na cidade de Marília – SP. O município encontra-se em importante região de abastecimento hídrico e necessita de áreas que favoreçam a infiltração de água no solo. O universo amostral foi de 113 praças distribuídas em 5 zonas (centro, norte, sul, leste e oeste). A amostragem foi aleatória estratificada, onde selecionou-se 28,32% das praças de cada zona. Estabeleceu-se 4 parâmetros para compor a avaliação das praças: área total (AT), área permeável (AP), densidade arbórea (DA) e cobertura arbórea (CA). Os dados foram coletados em campo, através da medição de copa e contagem de indivíduos arbóreos, e em laboratório, através do programa QGis 3.16.0., na obtenção da área total e área permeável. Após a obtenção dos valores, cada parâmetro foi dividido em 3 classes iguais, considerando os valores máximos e mínimos obtidos para cada um. Aos valores maiores, classificados como ‘bom’, atribuiu-se 3 pontos, aos valores médios, ou ‘regular’, atribuiu-se 2 pontos, e aos valores menores, ou ‘ruim’, atribuiu-se 1 ponto, gerando uma nota final para cada praça e uma média para cada zona. A praça ‘Joana Rodrigues dos Santos’ obteve nota superior (10) e atingiu valores máximos para AP, DA e CA, classificando-se como modelo a ser seguido. A praças ‘São Paulo’ e ‘Dr. Miguel Souza e Silva’ atingiram nota mínima (4) e necessitam de diversas intervenções. A zona norte foi a melhor classificada (7,67) e a zona central a pior classificada (5,25).

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Biografía del autor/a

Eduardo Campanhã Ribas, Universidade Federal do Paraná

Engenheiro Florestal formado pela UNESP/Botucatu, Mestre em Engenharia Florestal pela UFPR, na linha de pesquisa de Conservação da Natureza. Atualmente é doutorando em Recursos Florestais pela USP/ESALQ. Atua desde 2014 com o tema Floresta Urbana, realizando pesquisa e extensão nas diferentes vertentes do tema, como: produção de mudas, educação ambiental, associação com a fauna, hidrografia, gestão de áreas verdes urbanas e arborização urbana e recursos florestais não madeireiros.

Daniela Biondi Batista, Universidade Federal do Paraná

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal Rural de Pernambuco, mestrado e doutorado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná. Atualmente é professora Titular da Universidade Federal do Paraná. Tem experiência em ensino (graduação e pós-graduação), pesquisa e extensão na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Conservação da Natureza, atuando principalmente nos seguintes temas: Arborização Urbana / Floresta Urbana (Avaliação de Benefícios - microclima urbano e conforto térmico, manutenção, monitoramento e inventário florestal urbano), Paisagismo, Ecologia da Paisagem (Urbana e Rural), Planejamento e Avaliação da Paisagem para Atividades Turísticas e Conservação da Fauna e Flora, Cultivo e Manejo de Plantas Ornamentais e Educação Ambiental. É autora de 12 livros e 19 capítulos na área de atuação. É líder do grupo de pesquisa Ciências da Paisagem. Publicou mais de 200 artigos científicos em revistas especializadas e mais de 280 trabalhos em eventos nacionais e internacionais. Desde agosto de 2014 é editora chefe da Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana e editora Adjunta da Revista Floresta desde julho de 2016. Coordena o Laboratório de Paisagismo da UFPR, que em 2017 recebeu o selo de excelência do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) apresentado no âmbito da Chamada INCT (MCTI/CNPq/CAPES/FAPs nº 16/2014), referente ao projeto Rede de Excelência em Florestas Urbanas - URBANFLOR. ORCID: http://orcid.org/0000-0003-0532-7363 ResearcherID: B-8446-2017

Angeline Martini, Universidade Federal de Viçosa

Possui graduação (2010), mestrado (2013) e Doutorado (2016) em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná. Atualmente é professora Adjunta C-2 da Universidade Federal de Viçosa. Tem experiência em ensino (graduação e pós-graduação), pesquisa e extensão na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Conservação da Natureza, atuando principalmente nos temas: Florestas Urbanas/Arborização, Planejamento Paisagístico e Recuperação de Áreas Degradadas. Também, é membro do comitê editorial da Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, Revista Floresta e Revista Árvore. As linhas de pesquisa de maior destaque são: plantas ornamentais nativas, arborização urbana, clima urbano e arboricultura. 

Publicado

2023-01-09

Número

Sección

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente