https://sustenere.inf.br/index.php/nature/issue/feedNature and Conservation2023-08-08T00:00:00+00:00Prof. Carlos Eduardo Silvacarlos.eduardo@cbpciencia.com.brOpen Journal Systems<p><strong>Nature and Conservation</strong> (ISSN 2318-2881) é uma publicação científica internacional em língua portuguesa, espanhola ou inglesa, que tem por objetivo promover discussões, disseminar ideias e divulgar resultados de pesquisas (com enfoques locais, nacionais e internacionais) relacionados à conservação da natureza, estudos sobre biodiversidade, educação ambiental e ecoturismo. <strong>Impact Factor 0,69</strong> by Citefactor. <strong>QUALIS (2017-2020) Referência em Processo de Revisão Judicial. </strong></p>https://sustenere.inf.br/index.php/nature/article/view/7123Caracterização dos sistemas de produção animal no município de Araçuaí - MG: sustentável ou não?2022-03-20T18:57:49+00:00Igor Cardoso Costaeliane.santos@ifnmg.edu.brMarineide Jardim Rodrigueseliane.santos@ifnmg.edu.brHércules Otacílio Santoshercules.santos@ifnmg.edu.brMarcell Hideki Koshiyamavetcardio@gmail.comEliane Macedo Sobrinho Santoseliane.santos@ifnmg.edu.br<p>Este estudo teve por objetivo avaliar os sistemas de produção animal quanto à sustentabilidade, no município de Araçuaí-MG, levando-se em conta quatro princípios básicos da sustentabilidade, tais como, viabilidade econômica, desenvolvimento humano e preservação do meio ambiente. Foram estudados 40 sistemas de produção onde foi aplicado um roteiro de entrevista visando avaliar o grau de sustentabilidade dessas unidades produtivas levando-se em conta os três pilares da sustentabilidade. O roteiro de entrevista foi composto por questões abertas e fechadas. Poucos são os respondentes que possuem um curso técnico ou superior possuem o ensino médio. Embora a maioria dos entrevistados não apresente alto grau de escolaridades, possuem ampla experiência na atividade, estando a mais de 11 anos trabalhando na atividade agropecuária. Cerca de 70% afirmaram ter convertido sua produção para a agroecológica. A totalidade dos entrevistados possuem casa própria e cerca de 80% deles possuem carro, o que demonstra uma vida financeira estável. Por outro lado, a maior parte depende do SUS e nunca frequentaram o teatro. Constatou-se que, embora a maior parte dos entrevistados tenham planos de expandir suas atividades agropecuárias, a maior parte deles não demonstra desejo de que os seus descendentes tenham essa atividade com forma de trabalho. Também ficou nítido que também que cerca de 70% dos entrevistados possuem outra atividade. Quanto aos rendimentos da atividade agrícola pôde-se constatar que há dificuldades financeiras. Apenas metade vive exclusivamente da atividade. Em metade das propriedades entrevistadas foi constatado que a atividade agrícola se paga. Mais que a metade respondeu que não sobram recursos financeiros da atividade para se investir nela. Grande parte dos agricultores não faz análise do solo e nem possuem máquinas para trabalhar na agricultura, o que revela um caráter da agricultura familiar. Entretanto quase que totalidade adota práticas orgânicas, não fazendo queimadas e a não utilização de defensivos. Na entrevista ficou evidenciado que 60% das pastagens eram cultivadas e que eles utilizam da adubação orgânica. Nas propriedades estudadas são adotadas práticas de preservação do meio ambiente, a utilização dos dejetos, preservação de áreas por opção e não por imposição da lei são algumas dessas práticas. Por não atender aos três pilares da sustentabilidade, os sistemas de produção animal, avaliados no presente estudo, não são considerados sustentáveis.</p>2023-01-09T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Nature and Conservationhttps://sustenere.inf.br/index.php/nature/article/view/7179Rochagem na produção sustentável de plantas forrageiras: Revisão sistemática da literatura2022-04-16T20:14:25+00:00Joyce Silva Prateseliane.santos@ifnmg.edu.brVítor Alves da Silvaeliane.santos@ifnmg.edu.brHércules Otacílio Santoshercules.santos@ifnmg.edu.brTatiane Tozzi Martins Souza Rodriguestatiana.rodrigues@ifnmg.edu.brFernanda Soares Oliveiraeliane.santos@ifnmg.edu.brEliane Macedo Sobrinho Santoseliane.santos@ifnmg.edu.br<p>A utilização de pó de rocha na agricultura como remineralizador do solo pode diminuir os custos com o uso de fertilizantes, sendo uma excelente alternativa para melhoria da fertilidade do solo, principalmente para agricultura agroecológica. Neste sentido, o estudo teve por objetivo realizar uma revisão sistemática da literatura sobre a utilização do pó de rocha como remineralizador de solo de forma a otimizar o desempenho de plantas forrageiras. Para isso, a revisão de literatura foi conduzida conforme a metodologia <em>Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses</em> (PRISMA). Para identificar os artigos acerca do assunto da “Aplicação da rochagem na forragicultura”, realizaram-se buscas nas bases de dados SCIELO e EMBRAPA. Após desenvolvimento estabelecida estratégia de busca dos artigos, identificação dos critérios de inclusão e exclusão, avaliação crítica dos resultados selecionaram-se 30 artigos para estudo e refinamento propostos no trabalho. Quanto às características gerais, duas publicações dataram do ano 2000e outros 12 artigos tiveram publicação nos últimos 5 anos, e os demais entre 6 e 10 anos ou acima de 10 anos. A maioria dos artigos selecionados no presente estudo está escrito na língua inglesa e 75% deles foram de estudos conduzidos no Brasil. Observou-se que a literatura é ampla quanto à utilização de pó de rocha na agricultura, entretanto, quando se trata da sua aplicação na produção e manejo da pastagem destinada à produção de forragem para ser colhida principalmente por pastejo, os artigos são escassos. Na análise técnica dos artigos, verificou-se que a maioria apresenta aspectos positivos da aplicação de pó de rocha no cultivo de plantas forrageiras. Mais estudos são necessários para confirmar esse fato, uma vez que se deve levar em conta o viés de publicação.</p>2023-01-09T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Nature and Conservationhttps://sustenere.inf.br/index.php/nature/article/view/7443Análise e mapeamento da qualidade de águas de nascentes na comunidade rural Piroás Redenção (CE)2022-07-04T13:36:04+00:00Francisca Josilene Barbosafcajbc@hotmail.comMáyra Xavier de Oliveiramayraolivey@aluno.unilab.edu.brPaz Paulo Antóniopazorigem93@gmail.comFred Denilson Barbosa da Silvafreddenilson@unilab.edu.brGeocleber Gomes De Sousasousagg@unilab.edu.brRafaella da Silva Nogueirarafaellanogueira@unilab.edu.br<p>Na região Nordeste do Brasil a escassez hídrica é comum e é intensificada pela predominância de altas temperaturas, baixa umidade e pouca precipitação. Essa situação teve maior repercussão a partir de 2014 quando outras regiões brasileiras passaram a obter taxas menores do que o esperado de precipitações pluviométricas, causando diminuição dos níveis de água em rios, açudes e outros corpos d’água. Na comunidade Piroás, localizada no município de Redenção no Estado do Ceará, a escassez hídrica também é uma característica da região. Práticas agrícolas como o desmatamento para a implantação de áreas agricultáveis, queimadas ilegais e o uso de agrotóxico tem contribuído para a degradação das nascentes, qualidade e sua área de entorno. Diante disto, o objetivo deste trabalho é mapear a espacialização das nascentes e analisar a água de acordo com parâmetros de qualidade do CONAMA e a Portaria nº 2.914. Para tanto foi realizado o caminhamento até o local onde a nascente estava e coletado coordenada e coleta de água. As análises foram realizadas no NUTEC e na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB). Todas as nascentes obtiveram valores superiores ao máximo permitido pelas legislações em relação aos coliformes totais, Escherichia coli, bactérias heterotróficas e condutividade. Em relação aos resultados de análises químicas a N5-MSC apresentou pH inferior ao mínimo permitido e a N2-DD apresentou ferro acima do valor máximo permitido. Enquanto aos parâmetros físicos as N2-DD e N5-MSC apresentaram valores de cor superior e as N1-ADC, N2-DD e N3-SF apresentaram turbidez superior ao valor máximo permitido pelas legislações. As nascentes analisadas não estão de acordo com os parâmetros estabelecido para consumo humano de acordo com as resoluções 357 e 396 e a Portaria n° 2.914.</p>2023-01-09T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Nature and Conservationhttps://sustenere.inf.br/index.php/nature/article/view/7332Resíduos de mercúrio em pescado comercial no estado do Pará: uma revisão sistemática2022-05-28T17:56:36+00:00Amanda Carolina Pedro dos Santosamandacarolinapedro@gmail.comOsléias Ferreira Aguiarleia-stmsantos@hotmail.comLúrian Sâmia de Lacerda Ferreiralurianslf@hotmail.comLuze Daiane da Silva Pereiraluzeesa@outlook.comJoseph Simões Ribeirojosephribeiro_@hotmail.comLucinewton Silva de Mouralucinewton.moura@yahoo.com.brPaulo Sérgio Taube Juniorpstjunior@yahoo.com.brRuy Bessa Lopesruybessa@yahoo.com.br<p>O mercúrio é um elemento com alto poder de acumulação e mesmo em baixas concentrações, o seu consumo recorrente pode ser prejudicial à saúde. Nesse sentido, este estudo possuiu como objetivo: realizar um levantamento temporal (duas décadas) da literatura sobre os níveis das concentrações de mercúrio em amostras de tecidos peixes provenientes do Estado do Pará. Os resultados extraídos dos estudos consultados mostram claramente, nestas últimas duas décadas uma amplitude de concentrações de mercúrio total tanto em espécies carnívoras quanto não carnívoras. Concluímos, portanto que entre espécies comerciais de peixes consumidos no Estado do Pará as concentrações detectadas, apenas as espécies carnívoras (0,52 µg/g) encontraram-se no limiar da zona de segurança alimentar preconizada pela Organização Mundial da Saúde, não obstante as concentrações naturais de metilmercúrio no solo e a intensa e contínua atividade mineradora, especialmente as de natureza artesanal. Espécies não carnívoras mantiveram um patamar seguro quanto ao consumo considerando os dados avaliados.</p> <p> </p>2023-01-09T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Nature and Conservationhttps://sustenere.inf.br/index.php/nature/article/view/7452Taxa de custos no sistema de licenciamento do uso de áreas e espaços em unidades de conservação ambiental2022-07-06T20:43:13+00:00Eliana Beatriz Nunes Rondon Limaebnrlima@gmail.comAlfredo Akira Ohnuma Júnior akira@eng.uerj.brTatiana Santos da Cunha tatiana.cunha@uerj.brEvandro Limaevandroabpga2@gmail.comRaphael do Couto Pereirarcoutopereira1@gmail.comCamilo Pinto de Souza Souzacamilo.p.souza18@gmail.comLaís Alencar de Aguiarlais.aguiar@ird.gov.brJosimar Ribeiro de Almeidaalmeida@poli.ufrj.br<p>O objetivo da avaliação dos efeitos ambientais é de embasar a valoração monetária para atribuir responsabilidades. Estudos com esta finalidade são normalmente de longo tempo e complexos, visto a necessidade de se monitorar vários parâmetros concomitantemente. Muitas vezes as respostas dos ecossistemas ao estresse, bem como sua própria variabilidade natural somente são observadas a longo prazo, as vezes já sem a presença do agente estressor. A proposta para implantação de “Taxas de Custos” num sistema de licenciamento do uso de áreas e espaços em unidades de conservação ambiental envolve: 1. Atendimento dos quesitos legais (documentação componente, estar nos prazos de vigência e outorgante signatário); 2. Informação dos quesitos ambientais (documentação componente, prazos de vigência e habilitações específicas); e 3. Taxa de custas para obtenção do termo de permissão de uso de áreas e espaços de acordo com dimensionamento da avaliação ambiental.</p>2023-01-09T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Nature and Conservationhttps://sustenere.inf.br/index.php/nature/article/view/7221Análise geoespacial do sistema de cadastro ambiental rural incidentes na terra indígena Ituna Itatá (PA)2022-05-08T18:53:26+00:00Manuela Braga de Souzamanuelabsouza@gmail.comPaula Fernanda Pinheiro Ribeiro Paivapaula.pinheiro@ufra.edu.brOrleno Marques da Silva Júniororleno@ppe.ufrj.brGustavo Francesco de Morais Diasgustavo.dias@ifpa.edu.brMaria de Lourdes Pinheiro Ruivoruivo@museu-goeldi.brThais Gleice Martins Bragathais.braga@ufra.edu.brPedro Monteiro Cardosopedrocardoso1901@gmail.comSarah Brasil de Araújo de Mirandasarahbrasildam@gmail.comLeonardo Corrêa Cordeiroleocordeiro7991@gmail.com<p>O processo de ocupação da Amazônia se intensificou a partir da década de 1970 com a abertura de grandes rodovias entre elas a rodovia transamazônica. Com o objetivo de manter estratégias para o estado brasileiro no âmbito de controlar, monitorar e combater o desmatamento das florestas, foi promulgado o código florestal, Lei 12.651/2012, que substituiu o código florestal brasileiro de 1965 e institui-se o instrumento chamado Cadastro Ambiental Rural – CAR. O objetivo do trabalho foi analisar a sobreposição do Cadastro Ambiental Rural entre os anos de 2015, 2016, 2017, 2018, 2019 e 2020 sobre a Terra Indígena Ituna/Itatá, abordando as explorações dos recursos naturais com ênfase na questão madeireira, grilagem de terras e pecuária. As análises metodológicas realizadas na presente pesquisa englobam os números de CARs declarados no SICAR/PA, sobrepostos na terra indígena e o histórico de desmatamento dentro do limite da TI. Inicialmente foram analisadas e reunidas feições disponíveis pela Fundação Nacional do Índio; as bases de dados referente aos números de Cadastro Ambiental Rural foram fornecidas pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Estado do Pará (SEMAS); à dinâmica das evoluções temporais de desmatamento por dados raster foram fornecidas através do site Remote Pixel onde foram retiradas cenas dos satélites Landsat 8, sensor OLI (<em>Operational Land Imager</em>). A partir das análises do ano de 2015, 68 imóveis rurais foram declarados na base do SICAR, números esses que crescem constantemente ao longo dos períodos somando-se mais de 217 registros de propriedades particulares dentro de Ituna/Itatá de 2016 a 2020.</p>2023-01-09T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Nature and Conservationhttps://sustenere.inf.br/index.php/nature/article/view/7441Fitossociologia do subosque de florestas nativas e PRAD sob influência da mineração, Paragominas, Pará, Brasil2022-07-04T12:15:54+00:00Roberta Macedo Cerqueiraromacer30@gmail.comMario Augusto Gonçalves Jardimjardim@museu-goeldi.brMatheus Marques Bitencourtmatheusmbitencourt98@gmail.comMarlúcia Bonifácio Martinsmarlucia@museu-goeldi.br<p>Os Programas de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD), estabelecidos por grandes empresas que alteram e degradam a paisagem para sua implantação e operação, têm o objetivo de restaurar a vegetação os processos e os serviços ecológicos. A mineração está cada vez mais presente no bioma amazônico, que pode sofrer perdas irreversíveis da biodiversidade, caso não haja um manejo adequado. Esta pesquisa teve como objetivo analisar a composição florística e estrutural do subosque em áreas de Floresta Nativa (FN) e em áreas de PRAD na mineração HYDRO, município de Paragominas, Pará, relacionando os parâmetros fitossociológicos com os atributos morfológicos e ecológicos em áreas com 6 anos de regeneração. Foram utilizadas 18 parcelas de 40 x 250 m (9 no PRAD e 9 na FN) e todos os indivíduos com CAP≥30 cm foram amostrados. Para comparação entre a riqueza e abundância das duas áreas foi realizada a análise de Bray Curtis. Foram amostrados 74 gêneros, 110 espécies e um total 43 famílias, das quais nove estavam presente conjuntamente nas áreas de FN e PRAD, e quatro (Asteraceae, Hypericaceae, Malpighiaceae e Solanaceae) foram encontradas apenas nos PRADs. Apenas a espécie <em>Jacaranda copaia</em> foi amostrada nos dois ambientes. A análise de Bray-Curtis e o agrupamento por média de grupos evidenciaram a separação florística (riqueza) e estrutural (abundância) dos dois ambientes analisados (FN e PRAD), com uma dissimilaridade em torno de 95%. As áreas amostradas dentro da propriedade da Hydro possuem elevada riqueza de espécies, principalmente as áreas florestais, onde não há interferência direta do processo de extração de bauxita. As áreas de PRAD apresentaram espécies normalmente encontradas em áreas com maior incidência de radiação solar e mais alteradas, pois são áreas que possuem apenas seis anos do início do processo de restauração. Não encontramos similaridade florística entre os dois ambientes estudados, um resultado já esperado, dado o estágio de regeneração. Esperamos que com o tempo estas diferenças diminuam, o que nos levará a crer que a sucessão florestal está ocorrendo de forma a garantir que a fisionomia e dinâmica da vegetação seja restaurada, assim como seus serviços ecossistêmicos.</p>2023-01-09T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Nature and Conservationhttps://sustenere.inf.br/index.php/nature/article/view/7387Levantamento da flora e fauna (invertebrados) amazônica de uma subárea no município de Benevides (PA), Brasil2022-06-09T19:12:17+00:00Nathália Obando Maia Mendesmendesnat16@gmail.comLarissa Rodrigues do Rozario Teixeira007laryrodrigues@gmail.comLayse Rodrigues do Rozario Teixeira Linslayserodrigues15@gmail.com Cristiane Modesto do Nascimento sircmodesto@gmail.comBruna Borges de Araújo brunaborgesgeo@gmail.comRafael Rabelo Ferreira da Silvar.rabeloferreira@gmail.comLeonaldo de Carvalho Brandãoleonaldo.brandao@icb.ufpa.brOdenira Corrêa Dias nira182017@gmail.comRafael Ribeiro Meirelesrafarm1997@gmail.comVitoria de Vasconcelos Monteirovitoria.vmomteiro@aluno.uepa.br<p>A floresta tropical amazônica possui uma das maiores diversidades florísticas e faunísticas endêmicas se comparado a qualquer outro biótopo do planeta. No Brasil se encontra a maior parte da Floresta Amazônica, cerca de 60 %, sendo que o conhecimento atual desta biodiversidade é considerado extremamente heterogêneo. Dessa forma, essa pesquisa teve como objetivo realizar um levantamento da flora e fauna, especificamente de invertebrados, amazônica em uma parcela de floresta no município de Benevides, Pará, para se ter um maior conhecimento sobre as espécies pertencentes em tal área. Em meio aquático, o método de coleta foi através da rede de coleta aquática; já em solo, foram utilizadas diversos métodos e armadilhas: rede entomológica, rede de varredura, Armadilha de Malaise, busca ativa com morteiro (frasco coletor), iscas doces e salgadas, pitfall e rede de coleta aquática. As amostras obtidas em campo foram triadas no Laboratório de Biologia da Universidade do Estado do Pará (UEPA). Como resultado, viu-se que, na água, houve a predominância das ordens de <em>Odonata </em>(18,69%), Crustacea (14,95%), <em>Hymenoptera</em> e <em>Ephemenoptera </em>(ambos com 10,28%), enquanto que, no solo, nos diferentes tipos de armadilhas e coletas predominaram as ordens: <em>Collembola</em>, <em>Hymenoptera</em>, <em>Coleoptera</em>, <em>Diptera</em>, <em>Hemiptera</em> e <em>Lepidoptera</em>. A vegetação da parcela de floresta deste estudo mostrou-se composta, em sua maioria, por: ervas, (58,75%) e árvores (23,24%). Ao fim do trabalho, concluiu-se que, na área de pesquisa, há diversidade de invertebrados e indicadores de qualidade, tanto no solo quanto na água. Dessa forma, é indispensável que se mantenha a floresta local, evitando impactos futuros na fauna e flora existentes.</p>2023-01-09T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Nature and Conservationhttps://sustenere.inf.br/index.php/nature/article/view/7271Avaliação da percepção dos consumidores sobre o uso da água na pandemia: estudo de caso realizado na região metropolitana de Belo Horizonte2022-05-17T16:06:28+00:00Joyce Mariana Pereirap-joyce@ig.com.brGabriela Cristina de Assis Costagabriela.assis.costa@gmail.comHygor Aristides Victor Rossonirossoni@ufv.br<p>O presente artigo tem como objetivo investigar o perfil consumo de água durante o período de pandemia causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), analisando as especificidades comportamentais da população nessa nova realidade cotidiana, limitando-se à percepção dos consumidores de água da região Metropolitana de Belo Horizonte. Adotou-se uma proposta pesquisa de campo com diferentes usuários dos municípios de Belo Horizonte, Betim, Contagem, Ibirité e Ribeirão das Neves, no estado do Minas Gerais, avaliando o comportamento de consumo de água durante a pandemia do Covid-19 dos meses de abril a setembro, dos anos de 2019 e 2020. Percebeu-se que houve um crescimento no consumo de água para 65% dos entrevistados diante das mudanças de rotina causadas pelo Covid-19. Em todas as residências estudadas identificou-se que o consumo de água se dava por meio da lavagem de roupas, banhos e lavagem de carros, representando, portanto, uma oportunidade para adoção de práticas visando a economia de água.</p>2023-01-09T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Nature and Conservationhttps://sustenere.inf.br/index.php/nature/article/view/7194Células endócrinas na mucosa entérica de um importante peixe híbrido brasileiro2022-04-25T12:10:49+00:00Lucimar Rodrigues Vieira Curvolucimar.curvo@cba.ifmt.edu.brMilena Wolff Ferreiramilenawolff@ucdb.brFranciele Itati Kreutzkreutz.rezende@gmail.comUlisses Simon da Silveiraulissessimon@hotmail.comSônia Biaggi Alves de Alencarbiaggi.alves@ifmt.edu.brAmanda Costa Rodrigues vetamandacosta@hotmail.comGisele Braziliano de Andradegisele@ucdb.br<p>O jundiara (<em>Pseudoplatystoma reticulatum x Leiarius marmoratus</em>) é um hibrido amplamente cultivado no Brasil devido às suas características organolépticas, rusticidade, por ser de fácil cultivo, e apresentar sabor agradável. As células endócrinas do trato intestinal exercem papel importante na nutrição dos peixes, estando relacionadas à digestão e à absorção entérica. Objetivou-se investigar a presença de células endócrinas no trato intestinal de jundiaras. Foi realizada a necropsia de 10 peixes e três fragmentos coletados por região do intestino foram fixados em formol, processados histologicamente e as lâminas foram coradas pelas técnicas de Grimelius e Masson-Fontana modificada. As células endócrinas argirófilas e argentafins se apresentaram na mucosa intestinal distribuída entre os enterócitos e células caliciformes e, na lâmina própria. Observou-se dois tipos de células quanto à sua abertura, (i) aberta para a luz (ii) fechada circundada por tecido conjuntivo na lâmina própria. O conhecimento da morfologia intestinal em espécies híbridas é importante pois pode contribuir significativamente para o manejo e adaptação de espécies de cativeiro.</p>2023-01-09T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Nature and Conservationhttps://sustenere.inf.br/index.php/nature/article/view/7432Influência do gradiente altitudinal na distribuição e diversidade de insetos em florestas de Miombo-Unango-Sanga2022-06-29T13:39:51+00:00Ismael Pedroismaelpedrocarlos@gmail.comRemigio Nhamussuarnhamussua@unilurio.ac.mzAmina Abudoaminaamade@unilurio.ac.mz<p>A altitude é um fator que influência na distribuição e diversidade dos insetos, providenciando dois tipos de padrões de distribuição i) declínio da riqueza e abundância com aumento da altitude; ii) maior riqueza e abundância nas altitudes baixas e intermediárias. Em Moçambique há poucos estudos sobre os efeitos da altitude na distribuição e diversidade de insetos em florestas de miombo. O objetivo da pesquisa foi de avaliar a influência da altitude na distribuição e diversidade de insetos na floresta de miombo do Monte Unango. Para coleta de dados instalou-se transectos em 4 altitudes: 1058, 1108, 1158 e 1208 m respectivamente. As espécies foram capturadas através da combinação de três métodos: armadilhas de interceptação e queda, armadilha luminosa e rede entomológica. A frequência de ocorrência das espécies foi usada para determinar a distribuição dos insetos. Os índices de Margalef (D), Shannon-Wiener (H′), Simpson (S′) e Pielou (J′) foram usados para determinar a diversidade de insetos e o coeficiente de Jaccard (J) foi usado para determinar a similaridade entre as altitudes avaliadas. Usou-se a ANOVA para avaliar a influência da altitude na distribuição dos insetos. As espécies Gyna caffrarum, Messor capensis, Hydrophilus, Gonocephalum simplex, Plonisa plagiata, Eurychora, Trigonopus, Linepithema humile, Polyrhachis gagates, Mutilla Astarte, Notiophygus e Streblognathus aethiopicus foram mais frequentes, representando 79,38% da abundância total. A altitude de 1108 m apresentou maior diversidade (D = 8,811; H' = 2,968; S' = 0,9056 e J' = 2,969) e a menor diversidade foi observada na altitude de 1208 m (D = 5,448; H’ = 2,823; S’ = 0,9075 e J’ =0,8301). Entre as altitudes, houve maior similaridade entre as altitudes de 1058 e 1208 m (J = 0,4310) e baixa entre as altitudes de 1158 e 1208 m (J = 0,3175). A ANOVA mostrou que a altitude não teve influência na distribuição, mas assim na diversidade dos insetos, pois verificou-se um aumento não linear da riqueza com o aumento da altitude.</p>2023-01-09T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Nature and Conservation