Qualidade de águas consumidas por alunos indígenas em escola rural de Barra do Bugres/MT

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.004.0015

Palabras clave:

Águas subterrâneas, Microbiologia, Análises físico-quimicas

Resumen

A água é essencial à vida, necessária para quase todas as atividades humanas, devem estar em qualidade adequada principalmente para a preparação de bebidas e alimentos. No entanto, em áreas rurais se recorre a águas subterrâneas retiradas de poços, que podem ter sua qualidade afetada por atividades agrícolas e a falta de saneamento. O estudo teve por objetivo avaliar a qualidade da água de uma escola rural utilizada para abrigar estudantes das aldeias indígenas da região, por meio de variáveis físicas, químicas e microbiológicas de: pH, condutividade elétrica, turbidez, oxigênio dissolvido, D.B.O, sólidos totais, nitrato, fosfato, sódio, potássio, cloretos, dureza, cálcio, magnésio e bicarbonatos; coliformes totais e coliformes termotolerantes avaliados durante quatro meses em dois pontos de coleta, Poço e Torneira. Os resultados obtidos demonstraram contaminação nas águas por coliformes totais e termotolerantes em ambos os pontos avaliados e variáveis físicas e químicas fora dos padrões recomendados pela portaria de Consolidação nº 5, de 28 de setembro de 2017, do Ministério da Saúde. O estudo demonstra a relevância do monitoramento da qualidade da água como indicador de fontes de transmissão de doenças hídricas, ressaltando a importância de manter o acompanhamento das variáveis estudadas e rotinas de higienização, a fim de oferecer condições adequadas aos estudantes.

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Biografía del autor/a

Carine Schmitt Gregolin Caloi, Universidade do Estado de Mato Grosso

Bacharel em Administração, com ênfase em Empreendedorismo pela Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT. Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola - PPGASP pela Universidade do Estado de Mato Grosso, no qual desenvolvo pesquisa na área de qualidade dos recursos hídricos, com ênfase no reuso de efluentes para fins de irrigação e seus aspectos socioambientais.

Edilaine Alvarenga Gonçalves, Universidade do Estado de Mato Grosso

Aluna de graduação da UNEMAT, bolsista de iniciação científica.

Ana Clara Brito de Figueiredo, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possui ensino-medio-segundo-graupela Escola Estadual Major Otávio Pitaluga(2016).

Jéssica Ramos de Oliveira, Universidade do Estado de Mato Grosso

Graduada em Engenharia de Produção Agroindustrial pela Universidade do Estado de Mato Grosso. Mestranda em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola pela Universidade do Estado de Mato Grosso. 

Adriane Silva Campos, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possui ensino-medio-segundo-graupela Escola Estadual Alfredo José da Silva(2017).

Tadeu Miranda de Queiroz, Universidade do Estado de Mato Grosso

Graduado em Engenharia Agrícola (UFLA - 2002), Mestre em Engenharia Agrícola (UFLA - 2004) e Doutor em Agronomia (ESALQ/USP - 2007). Professor Adjunto da Faculdade de Ciências Sociais, Aplicadas e Agrárias. Atua como docente Permanente do Programa de Mestrado Acadêmico Interdisciplinar em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola (PPGASP) e do Mestrado Profissional em Rede Nacional na área de Gestão e Regulação de Recursos Hídricos (ProfÁgua). É membro Titular do Comitê de Assessoramento Técnico do Laboratório de Ensaios em Equipamentos de Irrigação (LEEI) em Sobral-CE; membro associado do Instituto de Inovação Tecnológica na Agricultura Irrigada (INOVAGRI) em Fortaleza-CE; pesquisador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Engenharia da Irrigação (INCT-EI) em Piracicaba-SP; revisor da Revista Brasileira de Agricultura Irrigada (RBAI); revisor da Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental (AGRIAMBI). Atua na área de recursos hídricos e irrigação, automação e controle agroindustrial.

Publicado

2020-04-27

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