Uso da terra na bacia hidrográfica do Rio Cabaçal e estimativa do coeficiente de escoamento superficial

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.012.0023

Palavras-chave:

Recurso Hídrico, Uso do solo, Desmatamento

Resumo

As bacias hidrográficas são áreas delimitadas por divisores de águas contendo um sistema de drenagem composto de nascentes e cursos de águas principais e secundários. Quando estas são ocupadas sem planejamento, geram inúmeras consequências, como por exemplo, a exploração dos recursos naturais, aumento do desmatamento, ocupações urbanas em áreas inadequadas, dentre outros. Essas práticas aceleram os processos de degradação ambiental das bacias hidrográficas, comprometendo também a qualidade e quantidade dos recursos hídricos disponíveis. A presente pesquisa teve como objetivo realizar avaliações da evolução do uso e cobertura do solo e a estimativa no impacto do coeficiente de escoamento superficial médio no período de 1985 a 2020 na bacia hidrográfica do Rio Cabaçal. Para a realização da pesquisa a bacia hidrográfica foi delimitada utilizando o Modelo Digital de Elevação (MDE) e a ferramenta Watershed do QGIS, e, em seguida, foi feita a classificação do uso e cobertura do solo para os anos de 1985, 2000, 2010 e 2020 utilizando imagens dos sensores TM/Landsat 5 e OLI/Landsat 8. A estimativa do coeficiente de escoamento superficial médio foi feita utilizando o mapa de pedologia, de uso e cobertura do solo e de declividade. A área de floresta reduziu 59% de 1985 para 2020, enquanto que as áreas de pastagem e de solo cultivado aumentaram 81% e 48%, respectivamente. O coeficiente médio de escoamento superficial aumentou aproximadamente 5% no período estudado, mostrando que a redução das áreas de florestas não causou elevado impacto no coeficiente médio de escoamento superficial.

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Biografia do Autor

Karine Marreiro Soares, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2014). Pós graduação em Ensino de Biologia(2017). Atualmente é professor - Secretaria de Estado de Educação do Estado do Mato Grosso. Tem experiência na área de Biologia Geral, com ênfase em Biologia Geral.

Barbara Bessa Silva Oliveira, Universidade do Estado de Mato Grosso

Engenheira civil, pós-graduada em pavimentação asfáltica, Mestranda em Gestão e regulação de recursos hidrícos pelo programa PROFÁGUA na universidade estadual de Mato Grosso (UNEMAT).

Allison Cordeiro Bessa de Oliveira, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possui graduação em Geografia pela Universidade do Estado de Mato Grosso(2015) e mestrado-profissionalizante em PROFÁGUA ? Mestrado Profissional em Rede Nacional em Gestão e Regulação Dos pela Universidade do Estado de Mato Grosso(2022). Atualmente é professor da Secretaria de Estado de Educação do Estado do Mato Grosso. Tem experiência na área de Geografia.

Tadeu Miranda de Queiroz, Universidade do Estado de Mato Grosso

Bacharel em Engenharia Agrícola (UFLA - 2002), Mestre em Engenharia Agrícola (UFLA - 2004) e Doutor em Agronomia (ESALQ/USP - 2007) ? Concentração Irrigação e Drenagem. Professor Adjunto do Curso de Agronomia da Faculdade de Ciências Sociais, Aplicadas e Agrárias, no Campus da UNEMAT de Nova Mutum. Atua como docente Permanente do Programa de Mestrado Acadêmico Interdisciplinar em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola (PPGASP) e do Mestrado Profissional em Rede Nacional na área de Gestão e Regulação de Recursos Hídricos (ProfÁgua - Polo UNEMAT/Cuiabá). É membro Titular do Comitê de Assessoramento Técnico do Laboratório de Ensaios em Equipamentos de Irrigação (LEEI) em Sobral-CE; membro Associado do Instituto de Inovação Tecnológica na Agricultura Irrigada (INOVAGRI) em Fortaleza-CE; pesquisador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Engenharia da Irrigação (INCT-EI) em Piracicaba-SP; revisor da Revista Brasileira de Agricultura Irrigada (RBAI). É Assessor de Pesquisa e Pós Graduação do Campus da UNEMAT de Nova Mutum e Membro do Comitê Institucional do Programa de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI) da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, na área de Engenharias. Atua nas áreas de Gestão de Recursos Hídricos; Qualidade e Reúso das Águas; Manejo de Irrigação; Automação, Instrumentação e Controle Agrícola e Industrial.

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Publicado

2021-12-06

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