Resposta fenológica da fase vegetativa do milho crioulo irrigado com efluente tratado de abatedouro de bovinos
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.012.0019Palavras-chave:
águas residuárias, reuso, Zea mays, irrigação.Resumo
A escassez mundial de água no cenário contemporâneo tem motivado a busca por novas maneiras de economizar este recurso natural e neste contexto o reuso de efluentes tratados para irrigação tem sido uma delas. Diante disso, objetiva-se com o presente trabalho avaliar o desempenho fenológico da cultura do milho criolo, irrigado com diferentes proporções de efluente de abatedouro de bovinos tratado. Para composição das diferentes proporções (0, 20, 40, 60, 80 e 100%) utilizou-se de água de poço artesiano misturada ao efluente tratado. O arranjo experimental foi feito em Delineamento Inteiramente Casualizado (DIC) com 6 tratamentos e 8 repetições totalizando 48 parcelas com uma linha de bordadura nos quatro lados da área experimental localizada no Campus II da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), cidade de Barra do Bugres. As variáveis analisadas das águas (poço e efluente) para irrigação foram: sólidos totais, pH, condutividade elétrica, nitrato, fosfato, cloretos, bicarbonato, cálcio, magnésio, sódio, potássio, e calculou-se a Razão de Adsorção de Sódio e Dureza em Graus Hidrotimétricos Franceses. Num período de 60 dias avaliaram-se as seguintes características fenológicas da cultura do milho: altura de planta, número de folhas e diâmetro de caule. Os dados fenológicos colhidos do experimento foram tabulados, organizados e submetidos ao teste normalidade e posteriormente ao teste estatístico apropriado para cada caso. Através de modelos estatísticos foram comparados os dados de desenvolvimento das plantas de cada tratamento com água residuária. Os resultados das análises da água revelaram que para a água do poço artesiano apenas a variável pH ficou abaixo da faixa ideal para irrigação e a concentração de sódio não foi quantificada o que inviabilizou o cálculo da Razão de Adsorção de Sódio. Já para o efluente, apenas potássio, magnésio e sólidos totais apresentaram concentração acima dos limites desejados para irrigação. Observou-se diferenças significativas entre os tratamentos em relação aos dados fenológicos, que levam a concluir que a proporção de efluente na irrigação tem influência positiva no desempenho fenológico das plantas, sendo que a proporção que levou ao melhor resultado foi com 100% de efluente.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
A CBPC - Companhia Brasileira de Produção Científica (CNPJ: 11.221.422/0001-03) deterá os direitos materiais dos trabalhos publicados. Os direitos referem-se à publicação do trabalho em qualquer parte do mundo, incluindo os direitos às renovações, expansões e disseminações da contribuição, bem como outros direitos subsidiários. Todos os trabalhos publicados eletronicamente poderão posteriormente ser publicados em coletâneas impressas sob coordenação desta empresa e/ou seus parceiros. Os (as) autores (as) preservam os direitos autorais, mas não têm permissão para a publicação da contribuição em outro meio, impresso ou digital, em português ou em tradução.