Análise espacial do pH e oxigênio dissolvido do Rio Teles Pires/MT-Brasil: manancial gerador de eletricidade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2023.001.0006

Palavras-chave:

Recursos Hídricos, Gestão Ambiental, UHEs, Qualidade da água, Bacia hidrográfica Rio Teles Pires

Resumo

A água é o recurso natural mais importante para a sobrevivência de todas as formas de vida e sendo pauta de discussão internacional. Diante dessa situação, o objetivo deste trabalho foi realizar uma análise espacial do potencial hidrogeniônico e oxigênio dissolvido na bacia hidrográfica do rio Teles Pires/MT-Brasil, uma bacia com sistemas de barramentos que sustentam empreendimentos gerados de energia elétrica. Para isso foi realizado o levantamento de informações de monitoramento de uma séria de dados de pH e OD do Programa Nacional de Qualidade das Águas (Qualagua) da Agência Nacional de Águas e Saneamento disponível no portal eletrônico Hidroweb. Os dados foram organizados em planilha eletrônica e submetidos a análises estatísticas utilizando ferramentas paramétricas e não paramétricas. Como principal resultado verificou-se que a qualidade da água, segundo as variáveis aferidas no trecho avaliado, é aderente aos limites desejáveis da legislação pertinente. Observou se ainda que, de modo geral, as variáveis não apresentam variação significativa estatisticamente no percurso do rio e quando se detectou diferença entre os pontos de monitoramento, os resultados não se divergem os limites desejados e apresentam fraca tendência de variação no espaço. Ainda assim, é necessário o monitoramento da qualidade das águas realizados pelo Gestor Ambiental, visto que, possibilitará um histórico ambiental dos rios auxiliando na adoção de ações de gestão ambiental e efetivação dos instrumentos da Política Nacional e Estadual de Recursos Hídricos.

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Biografia do Autor

Karine Marreiro Soares, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2014). Pós graduação em Ensino de Biologia(2017). Atualmente é professor - Secretaria de Estado de Educação do Estado do Mato Grosso. Tem experiência na área de Biologia Geral, com ênfase em Biologia Geral. 

Acelmo de Jesus Brito, Universidade do Estado de Mato Grosso

Doutorando em Educação para Ciências e Matemática pelo Instituto Federal de Goiás (2023/2026), Mestre em Recursos Hídricos pela Universidade Federal de Mato Grosso (2012), Especialização em Matemática e Estatística pela Universidade Federal de Lavras (2009) e Graduado em Licenciatura Plena em Matemática pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2004). Tem experiência na área de Ensino de Matemática, Matemática e Estatística, atuando principalmente nos seguintes temas: Ensino de Geometria, Tecnologias Digitais no Ensino de Matemática Avaliações Educacionais em Larga Escala, Estatística Aplicada e Análise de Séries Temporais.

Tadeu Miranda de Queiroz , Universidade do Estado de Mato Grosso

Bacharel em Engenharia Agrícola (UFLA - 2002), Mestre em Engenharia Agrícola (UFLA - 2004) e Doutor em Agronomia (ESALQ/USP - 2007) ? Concentração Irrigação e Drenagem. Professor Adjunto do Curso de Agronomia da Faculdade de Ciências Sociais, Aplicadas e Agrárias, no Campus da UNEMAT de Nova Mutum. Atua como docente Permanente do Programa de Mestrado Acadêmico Interdisciplinar em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola (PPGASP) e do Mestrado Profissional em Rede Nacional na área de Gestão e Regulação de Recursos Hídricos (ProfÁgua - Polo UNEMAT/Cuiabá). É Assessor de Pesquisa e Pós Graduação do Campus da UNEMAT de Nova Mutum e Membro do Comitê Institucional do Programa de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI) da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, na área de Engenharias. Atua nas áreas de Gestão de Recursos Hídricos; Qualidade e Reúso das Águas; Manejo de Irrigação; Automação, Instrumentação e Controle Agrícola e Industrial, Hidrologia. É colaborador da Fap-DF na avaliação de projetos e relatórios de pesquisa. Revisor de diversos periódicos científicos. Coordena projetos de pesquisa e extensão. Atua como perito e consultor via PROEC/UNEMAT. Orienta projetos de pós doutorado.

Vivianne Mendonça Sá Arruda, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possui graduação em Direito pela Universidade do Estado de Mato Grosso/UNEMAT (2005); Especialização em Gestão Licenciamento e Auditoria pela Universidade do Norte do Paraná/UNOPAR (2016) e em Direito Ambiental e Sustentabilidade pela Faculdade Educacional da Lapa/FAEL (2017); Mestre em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos pelo Programa de Mestrado Profissional em Rede Nacional/PROFÁGUA (2023). Atuou como Assistente de Gabinete no Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso - TJMT (2004/2014); Foi professora interina na Faculdade de Direito da Universidade do Estado de Mato Grosso/UNEMAT, campus de Alta Floresta (2017/2018). É servidora pública concursada: Analista de Meio Ambiente na Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Estado de Mato Grosso/SEMA-MT desde 2014, e 1 Secretária do Comitê de Bacia Hidrográfica dos Afluentes da Margem Esquerda do Baixo Teles Pires/CBHBTP. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: fiscalização e licenciamento ambiental, descentralização da gestão ambiental e governança de recursos hídricos. 

Cristiane Della Giustina, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possui graduação em Bacharelado em Direito, com Especialização em Direito Penal e Processo Penal, graduação em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas, Especialização em Educação Ambiental, todos pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2000) e graduação em Licenciatura em Matemática. Foi coordenadora do curso de Ciências Biologia da Universidade do Estado de Mato Grosso, 2006 e 2007, no Campus Universitário de Alta Floresta. Foi coordenadora pedagógica de 2013 a 2017 na Escola Presbiteriana de Alta Floresta-MT. Atualmente atua como professora de matemática na Escola Presbiteriana de Alta Floresta, professora no Curso de Bacharelado em Direito na Universidade do Estado de Mato Grosso e exerce a advocacia. 

Solange Aparecida Arrolho da Silva, Universidade do Estado de Mato Grosso

Graduação em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Mato Grosso (1990), mestrado em Ecologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (2000) e doutorado em Aquicultura pela UNESP - Centro de Aquicultura da Unesp (2007). Professora titular da Universidade do Estado de Mato Grosso atuando na área de ecologia (desde 1992). LÍDER do Grupo de pesquisa CNPq ?Biodiversidade e Conservação da Amazônia Meridional na linha de pesquisa Ecologia e Conservação da Biodiversidade Aquática e Ripária (certificado desde 2001). Projetos de pesquisa financiados pela FAPEMAT, WWF, CNPq, entre outros. Responsável pelo diagnóstico da Ictiofauna e recursos hídricos em 32 Unidades de Conservação nos estados de Mato Grosso, Pará, Amazonas e Rondônia. COORDENADORA do Laboratório de Ictiologia da Amazônia Meridional - LIAM. CURADORA da Coleção de Peixes da Amazônia Meridional. PRESIDENTE do Comitê de Bacias Hidrográficas do Baixo Teles Pires (2018-2021). COORDENADORA do Centro de Biodiversidade da Amazônia Meridional - CEBIAM. Representante institucional nos conselhos: CEPESCA, do Parque Nacional do Juruena, Parque Estadual Cristalino, Parque Estadual Igarapés do Juruena e Reserva Biológica Nascentes Serra do Cachimbo. DOCENTE CREDENCIADA no Mestrado Profissional em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos. Pesquisas desenvolvidas com ênfase em ictiofauna e recursos hídricos, atuando na avaliação e recuperação ambiental na Amazônia. 

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Publicado

2023-06-19

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