Qualidade da água do Rio Cuiabá para irrigação, na região metropolitana da capital Mato-Grossense

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2019.006.0021

Palavras-chave:

Agricultura irrigada, Contaminação, Cinturão verde

Resumo

A agricultura irrigada promove o aumento de produtividade nos sistemas agrícolas, no entanto, há necessidade de se observar tanto a quantidade, quanto a qualidade da água disponível a fim de se viabilizar a produção e a segurança dos alimentos e da água a ser utilizada. Portanto, este trabalho teve como objetivo avaliar os riscos de salinidade, sodicidade, infiltração e toxicidade, com intuito de diagnosticar e monitorar a qualidade da água do Rio Cuiabá, na região metropolitana de Cuiabá. Foram analisadas as principais variáveis físicas, químicas e microbiológicas que definem a qualidade da água para irrigação: Temperatura, pH, condutividade elétrica, razão de adsorção de sódio, Ca2+, Mg2+, Na+, K+, Cl-, SO4++, N-total, P-total, Sólidos Totais, Turbidez e Escherichia coli. Foram utilizados dados da SEMA referente a cinco pontos ao longo do percurso urbano do Rio Cuiabá nos períodos de janeiro de 2011 a novembro de 2017, abrangendo tanto o período chuvoso, quanto o período de seca. Nos pontos observados não foram identificados restrições de uso da água na irrigação quanto às variáveis físicas e químicas. A maioria dos pontos possui restrições quanto ao aspecto microbiológico, demonstrando, portanto, necessidade de maiores investigações quanto ao uso e fontes contaminantes nestas águas.

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Biografia do Autor

Carine Schmitt Gregolin Caloi, Universidade do Estado de Mato Grosso

Bacharel em Administração, com ênfase em Empreendedorismo pela Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT. Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola - PPGASP pela Universidade do Estado de Mato Grosso, no qual desenvolvo pesquisa na área de qualidade dos recursos hídricos, com ênfase no reuso de efluentes para fins de irrigação e seus aspectos socioambientais. Professora temporária na Universidade do Estado de Mato Grosso nos cursos de bacharelado em Engenharia de Produção Agroindustrial.

Margarida Marchetto, Universidade Federal de Mato Grosso

Graduada em Engenharia Sanitária e ambiental pela Universidade Federal de MT (1992), Especialização em Saúde e Ambiente (1993), mestrado (1996) e doutorado (2001) em Engenharia Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo - Escola de Engenharia de São Carlos-EESC-USP, Pos-doutoramento pelo Departamento de Hidráulica e Saneamento da Escola Politécnica da USP (2005). MBA em Gestão Ambiental (2005).Engenharia de Segurança do Trabalho UFMT(2016) Professora-pesquisadora no curso de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Mato Grosso-UFMT. Participou do Programa de Mestrado em Recursos Hídricos na UFMT entre 2006 até 2018. Experiência na área de Engenharia Sanitária e Ambiental, atuando em: Saneamento Básico e Ambiental, Recursos Hídricos, tratamento de água e águas residuárias visando reuso, Gestão e Perícias Ambientais.

Tadeu Miranda de Queiroz, Universidade do Estado de Mato Grosso

Graduado em Engenharia Agrícola (UFLA - 2002), Mestre em Engenharia Agrícola (UFLA - 2004) e Doutor em Agronomia (ESALQ/USP - 2007). Professor Adjunto da Faculdade de Arquitetura e Engenharia da Universidade do Estado de Mato Grosso. Atua como docente Permanente do Programa de Mestrado Acadêmico Interdisciplinar em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola (PPGASP) e do Mestrado Profissional em Rede Nacional na área de Gestão e Regulação de Recursos Hídricos (ProfÁgua). É membro Titular do Comitê de Assessoramento Técnico do Laboratório de Ensaios em Equipamentos de Irrigação (LEEI) em Sobral-CE; membro associado do Instituto de Inovação Tecnológica na Agricultura Irrigada (INOVAGRI) em Fortaleza-CE; pesquisador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Engenharia da Irrigação (INCT-EI) em Piracicaba-SP; revisor da Revista Brasileira de Agricultura Irrigada (RBAI); revisor da Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental (AGRIAMBI). Atua na área de recursos hídricos e irrigação, automação e controle agroindustrial.

Patrícia Alana dos Santos Campos, Universidade Federal de Mato Grosso

Mestranda em Recursos Hídricos na Universidade Federal de Mato Grosso. Graduada em Engenharia Sanitária e Ambiental pela Universidade Federal de Mato Grosso (2013). Pós-graduada lato sensu em Engenharia de Segurança do Trabalho (2016). Atuou por um ano no Laboratório de Microbiologia do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental (LAMSA) como Voluntária de Iniciação Científica (VIC) na área de qualidade da água, e um ano como Bolsista do Programa de Monitoria na disciplina de Microbiologia Geral. Estagiou por um ano na Companhia de Saneamento da Capital (SANECAP) e por um ano na Empresa Projesan Projetos e Saneamento Ambiental LTDA onde atuou na área de elaboração de programas e projetos de Engenharia de Segurança do Trabalho e de Engenharia Sanitária e Ambiental. Atualmente contratada pela Fundação de Apoio e Desenvolvimento da Universidade Federal de Mato Grosso (FUNDAÇÃO UNISELVA) para prestação de serviços especializados de consultoria para realização de Projeto Executivo de Drenagem na Bacia do Córrego do Barbado.

Ana Julian de Almeida Amorim, Universidade Federal de Mato Grosso

Graduanda de Engenharia Florestal na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Recursos Florestais e Engenharia Florestal. Voluntária no Programa de Educação Tutorial - PET.

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Publicado

2019-11-09

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