Índices de qualidade da água do riacho queima pé no município de Tangará da Serra/MT, região de transição entre os biomas Cerrado e Amazônia

Autores

  • Tadeu Miranda de Queiroz Universidade de São Paulo
  • Martins Toledo de Melo Universidade do Estado de Mato Grosso

DOI:

https://doi.org/10.6008/SPC2179-6858.2017.004.0007

Palavras-chave:

Proteção da vida aquática, Eutrofização, Usos múltiplos da água

Resumo

A qualidade da água é fator fundamental nos seus múltiplos usos e estudos que consideram a bacia hidrográfica como unidade de avaliação permite inferir sobre as características do manancial e seu entorno. Neste trabalho objetivou-se avaliar a qualidade da água do riacho Queima Pé através de índices indicadores da qualidade de água. Para isso, coletaram-se amostras de água próximo ao exutório da bacia do referido riacho, as quais foram submetidas às análises físicas, químicas e microbiológicas para determinação de índices de qualidade. A coleta foi realizada em meados de outubro de 2016 no final do período de estiagem onde o nível do manancial está baixo e possivelmente com maior concentração de contaminantes. Determinou-se Cadmio, Chumbo, Cobre, Cromo, Níquel, Zinco, Mercúrio, Fenóis, Surfactantes, Fósforo total, Nitrogênio total, pH, Demanda Bioquímica de Oxigênio, Oxigênio Dissolvido, Resíduo Total, Turbidez, Temperatura e Coliformes Fecais. De posse desses dados calculou-se o Índice de Qualidade da Água (IQA), Índice de Estado Trófico (IET) e Índice de Proteção da Vida Aquática (IVA). Os resultados apontam para uma água classificada como Boa (IQA), Ruim (IVA) e Mesotrófica (IET). Concluiu-se que, em relação aos índices avaliados, a água do Queima Pé apresenta indicativos de poluição por efluentes domésticos, industriais e agrícolas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Tadeu Miranda de Queiroz, Universidade de São Paulo

Graduado em Engenharia Agrícola (UFLA - 2002), Mestre em Engenharia Agrícola (UFLA - 2004) e Doutor em Agronomia (ESALQ/USP - 2007). Professor Adjunto da Faculdade de Arquitetura e Engenharia da Universidade do Estado de Mato Grosso. Atua como docente Permanente do Programa de Mestrado Acadêmico Interdisciplinar em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola (PPGASP) e do Mestrado Profissional em Rede Nacional na área de Gestão e Regulação de Recursos Hídricos (ProfÁgua). É membro Titular do Comitê de Assessoramento Técnico do Laboratório de Ensaios em Equipamentos de Irrigação (LEEI) em Sobral-CE; membro associado do Instituto de Inovação Tecnológica na Agricultura Irrigada (INOVAGRI) em Fortaleza-CE; pesquisador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Engenharia da Irrigação (INCT-EI) em Piracicaba-SP; membro associado à Sociedade Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES); revisor da Revista Brasileira de Agricultura Irrigada (RBAI); revisor da Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental (AGRIAMBI). Atua na área de recursos hídricos e irrigação, automação e controle agroindustrial.

Martins Toledo de Melo, Universidade do Estado de Mato Grosso

Mestre em Ambiente e Sistemas de produção Agrícola pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2018), é Técnico em Agropecuária pela Escola Agrotécnica Federal de Barbacena "Diaulas Abreu" em 1978. Possui graduação em Ciências Contábeis pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2004). Atualmente é técnico de indigenismo da Fundação Nacional do Índio desde novembro de 1981 onde trabalhou nas aldeias dos Atroari - Amazonas; Xavante de Pimentel Barbosa - Canarana - MT, Kaigang e Guarani Mbiá em SC, Kiriri - Ribeira do Pombal - BA, Paresi/Haliti em Tangara da Serra - MT. Tem experiência na área de administração publica.

Downloads

Publicado

2017-09-14

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 > >>