Influência do congelamento na obtenção de blocos precursores de carvões adsorventes elaborados com bananas

Autores

  • Pércia Graczyk Souza Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Tadeu Miranda de Queiroz Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Thaynara Melo Yamaguchi Universidade do Estado de Mato Grosso

DOI:

https://doi.org/10.6008/SPC2179-6858.2017.001.0014

Palavras-chave:

Reaproveitamento, Musa spp., Carbonáceo, Adsorção

Resumo

O emprego de rejeitos da bananicultura na elaboração de materiais adsorventes, tem se apresentado favorável devido à diminuição dos custos de produção, agregação de valor à matéria-prima, e aos bons resultados que vêm sendo registrados por diversos estudos de caso.O objetivo deste trabalho foi caracterizar carvões adsorventes elaborados a partir de bananas verdes e maduras, empregando-se cascas, polpa e os frutos integrais, considerando duas metodologias que envolveram ou não, o congelamento como uma das etapas de obtenção dos blocos precursores dos carvões adsorventes. Foram avaliadas as propriedades físico-químicas dos carvões, sendo que não foram obtidas diferenças significativas nas variáveis umidade e rendimento em massa, no que se refere ao emprego do congelamento como uma das etapas de confecção dos blocos. Os carvões feitos a partir das cascas de bananas verdes e maduras apresentaram menor teor de cinzas quando não se empregou o congelamento. Os blocos feitos com cascas de banana verde e com a polpa de banana madura apresentaram maior densidade aparente quando se utilizou o congelamento. Apenas a densidade relativa dos blocos feitos com polpa de bananas maduras apresentou diferenças, em que o congelamento influenciou na redução do valor deste parâmetro. A porosidade total dos adsorventes foi maior quando o congelamento não foi utilizado na elaboração da maioria dos tipos de blocos. Desta forma, o emprego do congelamento se mostrou importante para promover a aglutinação da massa feita com bananas, conferindo assim, o formato e a compactação dos blocos até o final do processamento, entretanto, esta etapa não exerceu relevância frente às características físico-químicas avaliadas.

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Biografia do Autor

Pércia Graczyk Souza, Universidade do Estado de Mato Grosso

Graduada em Engenharia de Alimentos e Mestre em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola pela Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT). Têm experiência na área de Engenharia de Alimentos com ênfase em desenvolvimento de produto adsorvente utilizado para remoção de impurezas da água. Atualmente é docente na Faculdade FASIPE atuando na disciplina de Microbiologia de Alimentos, e no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) atuando nos cursos de Qualificação Profissional em Operador Industrial de Alimentos, e de Aprendizagem em Operador de Processos na Indústria de Alimentos.

Tadeu Miranda de Queiroz, Universidade do Estado de Mato Grosso

Graduado em Engenharia Agrícola (UFLA - 2002), Mestre em Engenharia Agrícola (UFLA - 2004) e Doutor em Agronomia (ESALQ/USP - 2007). Prof. lotado no Depto. Eng. Produção Agroindusrtrial (DEPA/UNEMAT). É membro Titular do Comitê de Assessoramento Técnico do Laboratório de Ensaios em Equipamentos de Irrigação (LEEI) em Sobral-CE, membro associado do Instituto de Inovação Tecnológica na Agricultura Irrigada (INOVAGRI) em Fortaleza-CE, pesquisador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Engenharia da Irrigação (INCT-EI) em Piracicaba-SP e revisor da Revista Brasileira de Agricultura Irrigada (RBAI) e da Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental (AGRIAMBI).

Thaynara Melo Yamaguchi, Universidade do Estado de Mato Grosso

Bolsista da Universidade do Estado de Mato Grosso, com experiencia na área de Tecnologia de Alimentos, atuando com os seguintes temas: Frutas, secagem e cinética.

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Publicado

2017-08-12

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