Inveja na percepção dos professores universitários de instituições públicas Paraibanas
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-684X.2019.004.0003Palavras-chave:
Inveja, Professores, Intuições PúblicasResumo
Este estudo tem como objetivo identificar a percepção que os professores universitários de instituições públicas paraibanas detêm sobre a inveja em seus locais de trabalho, por meio da técnica de associação livre de palavras (TALP). As discussões trataram sobre a inveja e suas consequências destrutivas que levam ao sofrimento emocional por meio de comparações ascendentes entre indivíduos. Trata-se de uma pesquisa qualitativa realizada com uma amostra de 69 professores universitários de instituição de ensino superior públicas da Paraíba. Os dados foram coletados por meio de uma survey online. As respostas foram processadas no software IRAMUTEQ versão 7 e analisados a partir da técnica de classificação hierárquica descendente, similitude e nuvem de palavras. Foram observadas 208 ocorrências de palavras, sendo 110 formas distintas. Destas, foram encontradas 79 (71,82%) palavras equiparadas por meio hierárquico descendente, que resultaram em 2 categorias: inveja numa percepção emocional e a outra dolorosa. Os resultados indicam uma certa variação na percepção conceitual da palavra inveja, uma vez que pode assumir condutas distintas, como: indiferença, raiva, cobiça, ironia, calúnia, deboche, ódio, desrespeito e, tantos outros. Por fim, conclui-se que a inveja pode ser compreendida como uma emoção ascendente, por enfatizar elementos afetivos negativos desagradáveis, muitas vezes dolorosos caracterizados por sentimentos de inferioridade, hostilidade e ressentimento produzidos pela consciência de outro.
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