Percepção das gestantes sobre violência obstétrica no município de Pedro Afonso-TO
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2236-9600.2021.003.0010Palabras clave:
Gestantes, Violência Obstétrica, Unidade Básica de SaúdeResumen
A violência obstétrica remete a um atendimento desumanizado, medicalização e uso de processos artificiais, tais atos que impactam no direito de escolha e inclusive seus sentimentos e com isso afeta negativamente na qualidade de vida. As Unidades Básicas de Saúde (UBS) são porta de entrada para o pré-natal, com o objetivo de garantir a gestação de forma segura, este é o momento ideal para discussão de temas de interesse para a gestante. Tem como objetivo em identificar o conhecimento das gestantes sobre violência obstétrica no município de Pedro Afonso-TO. Trata-se de um estudo transversal, de metodologia quantitativa com uma amostra de trinta gestantes acompanhadas nas unidades básicas de saúde Tenente Salustiano e Pedro Zanina, os dados foram coletados através de um questionário semiestruturado. Após o preenchimento e obtenção dos relatórios gerados, os dados obtidos foram submetidos à análise estatística mais apropriada, após a coleta dos resultados. Em relação ao conhecimento sobre violência obstétrica 35% das gestantes não conheciam o termo e 17 % acreditam ter sofrido violência obstétrica na última gestação. Aproximadamente 28% das gestantes relataram ter sofrido algum processo intervencionista durante o trabalho de parto e 80% delas afirmaram sobre a liberdade de mudança de posição sendo mais praticada no processo de parto. Esperou-se com esse estudo identificar o conhecimento das gestantes quanto à violência obstétrica, e a prevalência de atendimento desumanizado, maus tratos, intervenções desnecessárias. E buscamos saber se elas são respeitadas, tanto no bem-estar físico e emocional e sobre sua autonomia.
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