Estudos de ecotoxicidade aquática no Brasil: o uso de peixes de vida livre como organismos-teste
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2022.010.0018Palavras-chave:
Teste de toxicidade, Diversidade brasileira, Peixes nativos, Modelos biológicosResumo
O Brasil abriga uma grande diversidade de organismos aquáticos e nas últimas décadas estes ecossistemas vem sofrendo grandes impactos causados pela ação antrópica e pelo lançamento de contaminantes. Os peixes são amplamente utilizados como modelo biológico em ensaios de toxicidade aquática. Apesar da riqueza encontrada no Brasil, as espécies padronizadas, para estes ensaios são em grande parte exóticas. Este estudo teve como objetivo avaliar por meio de um levantamento bibliográfico realizado nas bases de dados Web of Science, Scopus e CAB Direct, o uso de organismos aquáticos (peixes) de vida livre e não padronizados, como organismos-teste em testes de toxicidade aquática conduzidos no Brasil entre os anos de 2017 e 2021. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 85 artigos foram selecionados. Para as avaliações de toxicidade, os estudos utilizaram 39 espécies de peixes de vida livre. Este censo mostrou que, atualmente diversos estudos têm empregado espécies nativas e endêmicas do Brasil como organismos-teste em ensaios de ecotoxicidade aquática, demonstrando assim, o potencial dessas espécies como modelos biológicos úteis na avaliação da toxicidade de diferentes substâncias químicas, o que as reforça como potencias indicadoras da qualidade e saúde dos ecossistemas aquáticos brasileiros, tendo em vista o importante papel que desempenham nesses ambientes.
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