Inteligência artificial no incremento anual de híbrido de eucalipto para desfolha e seca de ponteira

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.007.0006

Palabras clave:

Neurônio, Redes Neurais Artificiais, Silvicultura

Resumen

As técnicas de condução do povoamento de eucalipto envolvem os tratamentos silviculturais como adubação, manutenção de roço, desrama, desbaste e o manejo das pragas e doenças que atacam o povoamento, de tal maneira que as pragas e doenças florestais são responsáveis por grandes perdas no desenvolvimento dos plantios. Este estudo visa avaliar a aplicação das redes neurais artificiais na predição do efeito da desfolha e seca de ponteiro na redução da produtividade volumétrica em plantios comerciais de clone híbrido de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis na mesorregião sudeste do Pará. Os dados foram coletados em plantios comerciais de eucalipto localizados no município de Dom Eliseu, Estado do Pará. Foram treinadas 100 redes do tipo Multilayer Perceptron. Para a camada de entrada utilizou-se as variáveis qualitativas, Severidade de Desfolha e Severidade da Seca de Ponteiro (SevSec) e, a variável quantitativa Incremento Médio Anual (IMA). Na camada intermediária o número de neurônios para processamento dos dados variou entre 3 e 11. Considerando o valor do coeficiente de correlação de Person temos indicações diferentes das melhores redes no treinamento e na validação. A diferença entre a correlação dos valores observados do IMA7 2012 e os valores previsto para o IMA7 2012 expressas pelo r indicam que a rede 6 foi eficiente no treinamento, no entanto não apresentou tanta eficiência na validação, sendo o valor de r no treinamento, 0,964, enquanto na validação o segundo pior resultado, 0,933, sendo que a rede 3 apresentou valor 0,979. Seguindo tendência diferente do r e DMP (%), a RMSE classifica a melhor rede no treinamento entre as melhores na fase de validação. A rede 6 na fase de aprendizagem mostrou valor 0,00, indicando precisão na predição dos precisa quanto a este parâmetro. A média geral dos valores estimados apresentou-se maior que a média do IMA7 2012 observado mostrando coerência à análise gráfica dos resíduos da rede 5, que possui uma leve tendência a superestimação dos resultados, porém sem significância estatística pelo teste do Qui-quadrado. As redes neurais artificiais apresentam-se como uma ferramenta com elevada precisão estatística e podem ser utilizadas na predição do efeito da desfolha e seca de ponteiro na redução da produtividade volumétrica em plantios comerciais de clone híbrido de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis na mesorregião sudeste do Pará.

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Biografía del autor/a

Jonas Elias Castro da Rocha, Universidade Federal Rural da Amazônia

Engenheiro Florestal pela Universidade Federal Rural da Amazônia ? UFRA. Mestrado em Ciência Florestais, na área de concentração em Silvicultura, UFRA. MBA em Gestão Florestal pela Universidade Federal do Paraná - UFPR. Doutorado em Ciência Florestais, na área de concentração em Manejo de Ecossistemas de Florestas Nativas e Plantadas. Entre os aos de 2011 e 2014 trabalhou na Vale Florestar SA como Especialista em Solos e Nutrição de Eucalipto e na Gestão de P&D. Com as seguintes responsabilidades: Indicação do pacote tecnológico da empresa (programa de fertilização florestal, materiais genéticos, defensivos agrícolas); Gestão da Pesquisa contínua de novos produtos, manejo de solos, nutrição florestal, programa de melhoramento genético e desenvolvimento clonal, e regeneração natural de florestas nativas; Participou de atividades técnicas na certificação FSC e CERFLOR; Fiscalização de contratos de prestação de serviços que auxiliam no P&D da Empresa. Realizou trabalhos de pesquisa e consultoria nas empresas listadas a seguir: AMATA SA; Companhia Vale do Rio Doce ? CVRD; Concrem Wood; Concrem Florestal; Floraplac MDF; Transportadora Floresta do Araguaia ? TFA; Sennor LTDA; Maxma Brasil Forest S.A; Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Pará ? FAEPA; Sistemas Florestais Sustentáveis do Brasil; Viveiro Dacko. Em Agosto de 2014 ingressou no serviço público como Professor Efetivo do Magistério Superior da Universidade Federal Rural da Amazônia, respondendo pelas disciplinas correlatas a Manejo de Solos Florestais e produção de mudas. Em 2014 assumiu a coordenação do curso de Engenharia Florestal do Campus da UFRA em Parauapebas. Em 2015 assumiu a sub coordenação do Curso de Engenharia Florestal do Campus da UFRA em Paragominas. Em 2017 assumiu o cargo de Pró-Reitor Adjunto de Extensão da Universidade, até 2021. 

Ernandes Macedo da Cunha Neto, Universidade Federal do Paraná

Doutorando na Universidade Federal do Paraná no programa de Engenharia Florestal, atuando na linha de pesquisa Manejo Florestal. Mestre em Engenharia Florestal na Universidade Federal do Paraná. Graduado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Campus Paragominas - PA, na qual desenvolvi trabalhos na área de Manejo de Povoamentos Florestais, com ênfase em Inventário florestal e Dendrometria, além da aplicação de Redes Neurais Artificiais e Regressão Linear para prever diferentes recursos florestais, dentre eles, o crescimento do eucalipto clonal. Tem experiência na área de Geotecnologia, com ênfase em Sensoriamento Remoto, Geoprocessamento e Geoestatística. Membro do grupo de pesquisa Estudos em Manejo de Doenças de Plantas Tropicais, no qual trabalho com modelagem estatística e distribuição espacial de doenças de plantas tropicais. 

Lina Bufalino, Universidade Federal Rural da Amazônia

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Lavras (UFLA) (2003-2008), mestrado (2008-2010) e doutorado (2010-2014) em Ciência e Tecnologia da Madeira pela UFLA. Atua principalmente nas áreas de tecnologia de produtos florestais madeireiros e não-madeireiro, nanotecnologia no setor florestal e engenharia de biomateriais. Foi professora Adjunta I no curso de Engenharia Florestal da Universidade do Estado do Amapá (UEAP) por três anos (2014-2017) e atualmente é professora Adjunta I do curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). É professora permanente de três programas de pós-graduação: Ciências Florestais da UFRA; Rede BIONORTE da Universidade Federal do Amazonas; e Ciências Ambientais da Universidade Federal do Amapá. É editora auxiliar do periódico Cerne da UFRA. Tem 60 artigos publicados em periódicos nacionais e internacionais. Teve experiência no desenvolvimento de pesquisas em rede durante envolvimento com a Rede Brasileira de Compósitos e Nanocompósitos (RELIGAR) da UFLA. Teve as seguintes experiências em gestão universitária: chefe de divisão de pesquisa (2014) - UEAP; chefe de divisão de pós-graduação (2016-2017) - UEAP; membro do comitê de pós-graduação e de iniciação científica (2014-2017); comissão de revisão de regimento acadêmico (2017) - UEAP; e núcleo docente estruturante (2015-2016) - UEAP.

Cândido Ferreira de Oliveira Neto, Universidade Federal Rural da Amazônia

Graduado em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2005), Mestrado em Agronomia (2008), na área de concentração em Produção Vegetal e Doutorado em Ciências Agrárias, com área de concentração em Agrossistema da Amazônia (2010). Em 2008-2010 atuou como Pesquisador Colaborador da REDE-03-CT-PETRO na área da Tecnologia de Regeneração Artificial em Clareiras Abertas pela extração e Transporte de Petróleo e Gás Natural. Professor Adjunto III da Universidade Federal Rural da Amazônia e e atualmente é Pró-Reitor Adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico e Professor do Programa de Pós graduação de Ciências Florestais, Produção Animal na Amazônia e Rede Bionorte. Coordenador do Grupo de Pesquisa Estudos da Biodiversidade de Plantas Superiores (EBPS/UFRA), Bolsista de Produtividade CNPq- 2 e representante da Região Norte da Sociedade Brasileira de Fisiologia Vegetal. Possui experiência na área de Produção Vegetal, com ênfase em Fisiologia e Bioquímica Vegetal e Produção Animal. Trabalha com plantas sob estresses abióticos e bióticos, buscando plantas adaptadas e resistentes aos vários tipos de estresses. 

Jade Cristynne Franco Bezerra, Universidade Estadual Paulista

Doutoranda em proteção florestal (Ciência florestal) na Universidade Estadual Paulista, campus Botucatu, atuando na área de entomologia (Controle biológico de pragas florestais). Desenvolvo pesquisas no Laboratório de Controle de pragas florestais para melhorar a qualidade da criação massal e desempenho em campo do parasitoide de ovos Cleruchoides noackae, inimigo natural do percevejo bronzeado em parceria com a Embrapa Florestas. Sou Engenheira Florestal pela Universidade Federal Rural da Amazônia, onde participei do grupo de Estudos em Manejo de Doenças de Plantas Tropicais e do grupo de pesquisa em Manejo Integrado de Pragas - GEMIP. Sou Mestre pelo programa de pós graduação em Agronomia - Produção Vegetal, na linha de pesquisa em proteção vegetal e segurança ambiental, na Universidade Federal do Paraná.

Publicado

2021-07-15

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