Técnicas de interpolação geoespacial na estimativa do volume de Eucalyptus spp. na mesorregião sudeste paraense

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.005.0005

Palavras-chave:

Krigagem, Mapa, Semivariograma, Silvicultura 4.0

Resumo

O setor florestal brasileiro está em crescimento, consequentemente, aumenta a exigência sobre os silvicultores em relação à produtividade e gerenciamento da floresta, ocasionando a evolução do setor para a fronteira 4.0. Para tanto, há subsídio de ferramentas que proporcionem redução de custos e incremento da produtividade. Diante disso, objetivou-se com este trabalho avaliar o desempenho das análises geoestatísticas, sob diferentes semivariogramas, para modelar e mapear o volume de povoamentos de Eucalyptus spp. O estudo foi conduzido na Fazenda Piquiá, município de Paragominas, mesorregião Sudeste do Pará, onde foi realizado o inventário pré-corte em 35 talhões, com 694,40 ha. Foram alocadas e mensuradas 148 parcelas temporárias medindo 504 m². A volumetria (m³.ha-1) de cada parcela do talhão foi interpolada por Krigagem Ordinária, com base nos semivariogramas esférico, exponencial, gaussiano e pentaesférico. O semivariograma Pentaesférico obteve o maior valor do alcance. O efeito pepita variou entre 0 e 537,56, para os semivariogramas Exponencial e Gaussiano, respectivamente. A dependência espacial foi forte para Esférico e Pentaesférico. Todos os semivariogramas apresentaram R² > 0,90. A RQME variou entre 30,77 e 31,43 m³.ha-1. O modelo geoespacial subestimou o volume total da área em 2,27 %, gerando um erro amostral de 1,68 %. O mapa geoestatístico denota que a distribuição dos volumes no povoamento não é homogênea, de tal modo que o uso de valores médios, não caracterizam corretamente a variabilidade da área. O modelo geoespacial krigagem ordinária com semivariograma Pentaesférico foi o que melhor se ajustou, servindo de ferramenta auxiliar aos inventários florestais tradicionais.

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Biografia do Autor

Ernandes Macedo da Cunha Neto, Universidade Federal do Paraná

Mestrando na Universidade Federal do Paraná no programa de Engenharia Florestal, atuando na linha de pesquisa Manejo Florestal. Graduado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus Paragominas - PA, na qual desenvolvi trabalhos na área de Manejo de Povoamentos Florestais, com ênfase em Inventário florestal e Dendrometria, além da aplicação de Redes Neurais Artificiais e Regressão Linear para prever diferentes recursos florestais, dentre eles, o crescimento do eucalipto clonal. Tem experiência na área de Geotecnologia, com ênfase em Sensoriamento Remoto, Geoprocessamento e Geoestatística. Membro do grupo de pesquisa Estudos em Manejo de Doenças de Plantas Tropicais, no qual trabalho com modelagem estatística e distribuição espacial de doenças de plantas tropicais. 

 

Jonas Elias Castro da Rocha, Universidade Federal Rural da Amazônia

Engenheiro Florestal pela Universidade Federal Rural da Amazônia ? UFRA. Mestrado em Ciência Florestais, na área de concentração em Silvicultura, UFRA. MBA em Gestão Florestal pela Universidade Federal do Paraná - UFPR. Entre os aos de 2011 e 2014 trabalhou na Vale Florestar SA como Especialista em Solos e Nutrição de Eucalipto e na Gestão de P&D. Com as seguintes responsabilidades: Indicação do pacote tecnológico da empresa (programa de fertilização florestal, materiais genéticos, defensivos agrícolas); Gestão da Pesquisa contínua de novos produtos, manejo de solos, nutrição florestal, programa de melhoramento genético e desenvolvimento clonal, e regeneração natural de florestas nativas; Participou de atividades técnicas na certificação FSC e CERFLOR; Fiscalização de contratos de prestação de serviços que auxiliam no P&D da Empresa. Realizou trabalhos de pesquisa e consultoria nas empresas listadas a seguir: AMATA SA; Companhia Vale do Rio Doce ? CVRD; Concrem Wood; Concrem Florestal; Floraplac MDF; Transportadora Floresta do Araguaia ? TFA; Sennor LTDA; Maxma Brasil Forest S.A; Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Pará ? FAEPA; Sistemas Florestais Sustentáveis do Brasil; Viveiro Dacko. Em Agosto de 2014 ingressou no serviço público como Professor Efetivo do Magistério Superior da Universidade Federal Rural da Amazônia, respondendo pelas disciplinas correlatas a Manejo de Solos Florestais e produção de mudas. Em 2014 assumiu a coordenação do curso de Engenharia Florestal do Campus da UFRA em Parauapebas. Em 2015 assumiu a sub coordenação do Curso de Engenharia Florestal do Campus da UFRA em Paragominas e atualmente ocupa o cargo de PróReitor Adjunto de Extensão da Universidade.

Jade Cristynne Franco Bezerra, Universidade Federal do Paraná

 Engenheira Florestal pela Universidade Federal Rural da Amazônia. Mestranda no programa de pós graduação em Agronomia - Produção Vegetal, na Universidade Federal do Paraná, atuando na linha de pesquisa em Manejo em fitossanidade e impacto ambiental, com enfase em entomologia. Atualmente desenvolvendo pesquisas relacionadas ao Controle Biológico e Manejo Integrado de Pragas Florestais na Embrapa Florestas.

 

Marcio Roberto da Silva Melo, Universidade Federal Rural da Amazônia

 Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA, 2004), mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE, 2007) e doutorado em Engenharia Agrícola pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP, 2017). Atualmente é Professor Adjunto I da Universidade Federal Rural da Amazônia/ Campus de Paragominas. Tem experiência na área de Geotecnologia, com ênfase em Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento, atuando principalmente nos seguintes temas: dinâmica de uso da terra, monitoramento agrícola e ambiental.

 

Gustavo Antonio Ruffeil Alves, Universidade Federal Rural da Amazônia

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2003), Mestrado em Agronomia com área de concentração em Biologia Vegetal Tropical com especialidade em Fitossanidade pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2006), Doutorado em Ciências Agrárias com área de concentração em Agroecossistemas da Amazônia com especialidade em ecofisiologia pela Universidade Federal Rual da Amazônia (2010). Foi Diretor do Campus Paragominas/UFRA no período 2010-2014, Membro do comitê interno do PIBIC 2017-2018, atualmente membro da CTES e NDE do curso de Agronomia, , membro da CPPD, Membro do BASIs como avaliador institucional do INEP, Professor Associado I da Universidade Federal Rural da Amazônia Campus Paragominas (CPGM), das disciplinas de Fitopatologia e Fruticultura, é Revisor da Revista de Ciências Agrárias (Belém) e Revista Brasileira de Milho e Sorgo . Tem experiência na área de Fitopatologia, Entomologia, fisiologia vegetal, Fruticultura e Olericultura, atuando principalmente nos seguintes temas: desenvolvimento de fungicidas naturais, fisiologia do estresse, produção de mudas, implantação e condução de viveiros de mudas e hortas, analises laboratórias fitopatológicas.

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Publicado

2020-06-05

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