O sul do Jê e adaptação às áreas úmidas do sul do planalto das Araucárias/Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.003.0058

Palavras-chave:

Arqueologia, Mata Atlântica, Ecologia humana, Pit House

Resumo

A Arqueologia Jê tem presenciado nas últimas décadas um significativo incremento de informações sobre o padrão de assentamento, subsistência, mobilidade e práticas cerimoniais, em decorrência de grandes projetos desenvolvidos no Planalto Sul Brasileiro. Com o início de uma vertente sistêmica e processual na Arqueologia, estudos interdisciplinares nas pesquisas arqueológicas foram incentivados a estudar a compreensão das relações do homem com o ambiente. E4ntre as Bacias do Rio Forqueta e do Rio Guaporé, ambos afluentes da margem direita do Rio Taquari/Antas, foram localizados 20 sítios arqueológicos com presença de casas subterrâneas associados aos grupos Jê. Das 20 áreas de casas subterrâneas identificadas 19 estão localizados em áreas próximas de banhado. Em uma perspectiva interdisciplinar, busca-se compreender a relação dos grupos Jê em estabelecer assentamentos com proximidade das áreas úmidas. Assim, foram analisados seis critérios entre a instalação das casas subterrâneas e a proximidade com os banhados, são eles: hidrografia, distância dos rios com água corrente; clinografia, declividade do terreno; hipsometria, altitude em relação ao nível do mar; solos, qualidade dos solos; distância das áreas úmidas (banhados) e região fitoecológica: cobertura vegetal. Os padrões de ocupação dos grupos Jê foram analisados pela técnica de PCA, em relação as variáveis apresentadas.

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Publicado

2021-01-13

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