Atividade antifúngica de óleos essenciais in natura e ozonizados sobre o agente etiológico da esporotricose

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.003.0012

Palavras-chave:

Sporothrix schenckii, Ozônio, Plantas medicinais

Resumo

A esporotricose é uma micose  causada por espécies de Sporothrix schenckii. O tratamento desta doença é realizada utilizando antifúngicos convencionais. A emergência de cepas resistentes tem ocasionadoratamentos alternativos, como os medicamentos naturais ou emprego do gás ozônio. Objetivou-se nesta pesquisa avaliar a atividade antifúngica de óleos essencias in natura e ozonizados frente a Sporothrix schenckii. Foram empregados óleos essenciais in natura e ozonizados de Cinnamomum cassia, Syzygium aromaticum, Cymbopogon winterianus, Eucalyptus globulus, Eucalyptus staigeriana e Mentha piperita, avaliados quanto a atividade antifúngica frente a linhagem padrão de Sprothrix schenckii ATCC 16345. Os óleos foram ozonizados em equipamento corona. Utilizou-se a técnica de microdiluição para avaliar a concentração inibitória mínima (CIM) e a concentração fungicida mínima (CFM). Foi determinada a cinética fungicida dos óleos essenciais. Os dados obtidos foram avaliados pelos Teste de Mann-Whitney e pelo este de Kruskal-Wallis. Os óleos essenciais in natura e ozonizados de canela, cravo, citronela, eucalipto e menta apresentaram atividade antifúngica frente a Sporothrix schenckii. O óleo de cravo ozonizado foi mais eficaz na redução da carga fúngica, sendo necessários 20 minutos para eliminar totalmente as estruturas fúngicas, evidenciando a possibilidade do uso na terapêutica antifúngica de S. schenckii.

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Biografia do Autor

Joelma Évelin Pereira Kume, Universidade Brasil

Possui graduação em Química pela Universidade Brasil (2013) e graduação em Engenharia Química pela Universidade Brasil (2017). Atualmente trabalha no laboratório da Universidade Brasil. 

Roberto Andreani Junior, Universidade Brasil

Possui graduação em Agronomia pela Universidade de Taubaté (1983), Mestrado em Agronomia (Produção Vegetal) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1995) e Doutorado em Agronomia (Produção Vegetal) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1998). Atualmente é Professor Titular da Universidade Brasil de Fernandópolis-SP e da Fundação Educacional de Fernandópolis ( FEF). Tem experiência na área de Agronomia atuando nas áreas de Biologia e Manejo de Plantas Daninhas, Produção de Hortaliças, Silvicultura e Manejo Florestal com ênfase em Recuperação de Áreas Degradadas de Mata ciliar. Ministra aulas de Silvicultura e Manejo Florestal, Biologia e Controle de Plantas Daninhas e de Olericultura e Plantas Medicinais no curso de Agronomia da Universidade Brasil. Ministra aulas de Geologia Geral, Impactos Ambientais e Recuperação de Áreas Degradadas, Viveiros Florestais e Restauração Florestal no curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da FEF. Ministra aulas de Geologia Geral no curso de Biologia e de Mineralogia no curso de Química da FEF. É Professor Titular do Curso de Pós-graduação em Ciências Ambientais "Strictu Sensu" da UNIVERSIDADE BRASIL onde ministra as disciplinas de Recuperação Vegetal de Áreas Degradadas e de Biodiversidade, Paisagismo e Urbanização.

Gisele Herbst Vazquez, Universidade Brasil

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela USP/Piracicaba (1986), mestrado em Agronomia (Fitotecnia) pela mesma instituição (1995) e doutorado em Agronomia (Produção e Tecnologia de Sementes) pela UNESP/Jaboticabal (2005). Foi professora do curso de graduação em Agronomia da UNESP/Ilha Solteira e da pós-graduação da UNESP/Jaboticabal. É professora da Universidade Brasil/Fernandópolis, onde ministra disciplinas de graduação nas áreas de Paisagismo, Sementes e Agricultura desde 1998. Atua como docente titular nos cursos de Agronomia, Arquitetura e Urbanismo e Direito e no programa de pós-graduação em Ciências Ambientais nível mestrado da Universidade Brasil/Fernandópolis. É a responsável pelo Laboratório de Análise de Sementes e pela coordenação do Laboratório Central da Universidade Brasil. Em 2007, passou a integrar o Banco de Avaliadores do INEP-BASis. Conselheira titular do CREA/SP de 2012 a 2017, reeleita em 2021 como representante da Associação do Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo - AEASP. Em 2018 foi agraciada com o Diploma do Mérito pelos relevantes serviços prestados à Agronomia oferecido pelo CREA/SP. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fitotecnia, atuando principalmente nos seguintes temas: paisagismo, arborização urbana e meio ambiente; produção e tecnologia de sementes; manejo de culturas anuais e de cana-de-açúcar. 

Dora Inés Kozusny-Andreani, Universidade Camilo Castelo Branco

Possui graduação em Licenciatura Em Genética - Universidad Nacional de Misiones (1981), mestrado em Agronomia (Genética e Melhoramento de Plantas) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1992) e doutorado em Agronomia (Produção Vegetal) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1997). Professora Titular do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu Mestrado Profissional em Ciências Ambientais e do Mestrado e Doutorado em Engenharia Biomédicae dos cursos de graduação de Medicina e de Medicina Veterinária. Responsável pelo laboratório de Microbiologia da Universidade Brasil. Membro da Comissão de trabalhos acadêmicos, dissertações e teses da Universidade Brasil. Tem experiência na área Microbiologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Microbiologia de alimentos, Microbiologia Agrícola e Ambienta. Micro-organismos causadores de doenças. Utilização de plantas medicinais e ozônio no controle de micro-organismos.

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Publicado

2021-01-13

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