Efeito do gás ozônio na descontaminação de canetas de bisturi elétrico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2019.004.0009

Palavras-chave:

Controle, Desinfecção, Segurança do Paciente

Resumo

Uma das principais preocupações na prestação da assistência à saúde está relacionada ao processamento dos produtos utilizados. Portanto, essa qualidade no processamento dos produtos só será efetiva, quando reduzir ou destruir a carga microbiana, mantendo sua funcionalidade e integridade. Assim sendo, o gás ozônio, conhecido pela sua ação antimicrobiana, surge como potencial alternativa para facilitar alguns mecanismos de esterilização de alguns instrumentais médico-hospitalares. Objetivou-se, nesta pesquisa, estimar a carga microbiana e avaliar a eficácia do gás ozônio na descontaminação de canetas de bisturi elétrico nos diferentes tempos de tratamento. Foram coletadas amostras das canetas de bisturi elétrico antes do tratamento com ozônio e 5, 10 e 15 minutos após a exposição ao gás, e realizadas as culturas para bactérias e fungos em meios seletivos e não seletivos, sempre em triplicata. Os resultados foram avaliados por meio do teste de Kruskal-Wallis com posterior teste de comparação múltipla de Dunn. Os microrganismos isolados antes do tratamento foram: Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Candida albicans, Proteus vulgaris, Micrococcus spp, Bacillus spp., Proteus mirabilis. Após a exposição ao gás ozônio, pôde-se observar que nos microorganismos Staphylococcus aureus, Micrococcus spp. e Bacillus spp., o ozônio promoveu a destruição dos microrganismos no tempo de 10 minutos. Na Escherichia coli, Proteus mirabilis e Proteus vulgaris essa morte aconteceu já na exposição a 5 minutos. O único microrganismo que necessitou de 15 minutos de exposição para ser eliminado totalmente foi a Candida albicans. Pode-se concluir que na metodologia adotada o gás ozônio foi eficiente na esterilização de canetas de bisturi elétrico, quando o tratamento se deu a 15 minutos de exposição.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Taise Jordão Zanzarini, Centro Universitário de Santa Fé do Sul

Possui graduação em Enfermagem pelo Centro Universitário de Adamantina (2003) e mestrado em Mestre em Bioengenharia pela Universidade Brasil (2017) É especialista em Centro Cirúrgico, Central de Material e Esterilização e Sala de Recuperação Pós Anestésica pela FAMERP 2008, e Administração e Gerenciamento dos Serviços de Saúde Hospitalares pela FAAP 2005 . Atualmente é gerente do serviço de controle de qualidade - Ambulatório Médico de Especialidades de Santa Fé do Sul SP , Coordenadora e docente do Curso de Graduação em Enfermagem do Centro Universitário de Santa Fé do Sul.

Dora Inés Kozusny-Andreani, Universidade Brasil

Possui graduação em Licenciatura Em Genética - Universidad Nacional de Misiones (1981), mestrado em Agronomia Genética e Melhoramento de Plantas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1992) e doutorado em Agronomia (Produção Vegetal) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1997). Atualmente é professor Titular e responsável pelos laboratórios de Microbiologia e Biotecnologia da Universidade Brasil. Responsável pelo Programa de Iniciação Científica do campus de Fernandóplis/ Universidade Brasil. Coordenadora da Comissão de Ética para Uso de Animais (CEUA/Universidade Brasil). Vice coordenadora do curso do mestrado em Ciências Ambientais/ Universidade Brasil. Professora Titular dos mestrados em Ciências Ambientais e Mestrado em Bioengenharia. Tem experiência na área Microbiologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Microbiologia de alimentos, Microrganismos causadores de doenças. Utilização de plantas medicinais e ozônio no controle de microrganismos.

Downloads

Publicado

2019-09-04