Coliformes no rio São Manoel (MG) durante o período chuvoso

Autores

  • João Batista Martins Universidade Brasil
  • Silvio Leite Monteiro da Silva Universidade Paulista
  • Dora Inés Kozusny-Andreani Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

DOI:

https://doi.org/10.6008/SPC2179-6858.2017.003.0008

Palavras-chave:

Água. Coliformes termotolerantes e totais. Oxigênio dissolvido. Poluição.

Resumo

As bactérias do grupo coliformes são consideradas indicadores de contaminação fecal. Em decorrência disso, este estudo teve por objetivo avaliar a qualidade da água do rio São Manoel (MG) ao longo dos 37 Km de extensão, foram monitorados cinco locais entre setembro 2015 e março 2016. Os parâmetros observados foram coliformes totais, coliformes fecais, oxigênio dissolvido e vazão. Os coliformes foram detectados em triplicata por meio de cartelas em meio de cultura em forma de gel desidratado (dipslide de papel - Tecnobac Colipaper®). A ANOVA de duas vias (Bonferroni) demostrou que houve diferença altamente significativa (p<0,0001) com interação (p<0,05) entre os fatores: local de coleta e tempo, para contaminação bacteriana (Log). A água a montante do rio encontrava-se em boas condições, porém, ao longo de sua trajetória, a qualidade foi degradada até desembocar no rio Pomba. Esta poluição é característica de esgoto não tratado e tornou a água inapropriada ao consumo animal e humano. Portanto, para solucionar esta situação, é necessária a aplicação de medidas de saneamento básico.

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Biografia do Autor

João Batista Martins, Universidade Brasil

Mestrado em Ciências Ambientais pela UNICASTELO - Universidade Camilo Castelo Branco (agora Universidade Brasil. DOU 17-10-2017. Seção 1. Pág. 16. Portaria 628 de 14 de outubro de 2016). Pós-Graduado Especialização Lato Sensu em Gestão Ambiental pela Faculdades Integradas de Jacarepaguá (2012), graduação em Gestão de Recursos Humanos pela Universidade Castelo Branco (2009/2012). Atualmente é Técnico em Agropecuária do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais, desde março/2011. Com experiência em produção animal e vegetal. Trabalhou na empresa Dendrus Projetos Florestais e Ambientais como supervisor técnico (2008/2009), Fiscal Assistente Agropecuário no Instituto Mineiro de Agropecuária - IMA (2009/2011).

Silvio Leite Monteiro da Silva, Universidade Paulista

Doutor em Patologia Ambiental e Experimental pela Universidade Paulista (UNIP-São Paulo/SP, 2013-2015). Mestre em Patologia Geral pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG, 2008-2010) e graduado em Medicina Veterinária pela UFMG (1999-2004). Especialização em Ciência de Animais de Laboratório pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP, 2013-2014). Especialista em Homeopatia Veterinária pelo Instituto Jacqueline Peker (2004-2008) homologada pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (2010) e renovada em 2016. Utiliza a terapêutica dos Fatores de Auto-organização do Biocampo e soluções ultra diluídas. Master em Programação Neuro-Linguística (2004). Trabalhou em laboratório industrial de suplementos e produtos veterinários (Laboratório Laippe Ltda) como responsável técnico e controle de qualidade (2004-2006); e como inspetor de certificação da Associação Mineira para Certificação de Produtos Orgânicos - Minas Orgânica (2007-2009). Congressos e cursos com ênfase em Medicina Veterinária Complementar. Sólido conhecimento de informática e fotografia. Atualmente é Médico Veterinário no Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais CAMPUS Rio Pomba, participa como pesquisador e orienta alunos de acordo com as atribuições legais do cargo.

Dora Inés Kozusny-Andreani, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

possui graduação em Licenciatura Em Genética - Universidad Nacional de Misiones (1981), mestrado em Agronomia Genética e Melhoramento de Plantas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1992) e doutorado em Agronomia (Produção Vegetal) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1997). Atualmente é professor Titular e responsável pelos laboratórios de Microbiologia e Biotecnologia da Universidade Brasil. Responsável pelo Programa de Iniciação Científica do campus de Fernandóplis/ Universidade Brasil. Coordenadora da Comissão de Ética para Uso de Animais (CEUA/Universidade Brasil). Vice coordenadora do curso do mestrado em Ciências Ambientais/ Universidade Brasil. Professora Titular dos mestrados em Ciências Ambientais e Mestrado em Bioengenharia. Tem experiência na área Microbiologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Microbiologia de alimentos, Micro-organismos causadores de doenças. Utilização de plantas medicinais e ozônio no controle de micro-organismos.

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Publicado

2017-05-26