Saco hermético e filme plástico na conservação de pimentão verde, sob condições de armazenamento ambiente

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.002.0052

Palavras-chave:

Capsicum annum L., Pós-colheita, Qualidade, Revestimento plástico

Resumo

O pimentão (Capsicum annum L.) é uma hortaliça altamente perecível, o que reduz a sua vida pós-colheita, caso não seja conservada adequadamente. Objetivou analisar a eficiência de diferentes revestimentos plásticos sobre a conservação pós-colheita do pimentão verde. Os pimentões foram adquiridos na CEASA de São Luís (MA) e encaminhados ao laboratório. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, em parcela subdividida no tempo (3, 6, 9 e 12 dias de armazenamento), com três tratamentos (sem embalagem, filme plástico e saco hermético), quatro repetições e dois frutos por parcela (bandeja). Os pimentões foram armazenados sobre bancada, em condição ambiente (T = ± 25°C; UR = 48%), durante 12 dias. Avaliaram-se a perda de massa fresca, acidez total titulável (ATT), pH e sólidos solúveis totais, bem como suas correlações no amadurecimento do pimentão. Ao término do estudo, recomenda-se o uso de saco hermético na conservação pós-colheita de pimentão verde, pois esta tecnologia propicia conservação de importantes atributos de qualidade, como a massa fresca, acidez, pH e sólidos solúveis, durante 12 dias de armazenamento ambiente. Isso pode reduzir perdas quantitativas e/ou qualitativas, com reflexos positivos nos indicadores socioeconômicos e ambientais da comercialização de pimentão verde.

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Biografia do Autor

Francisco Ivo dos Santos Aguiar, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Mestrando em Agronomia - Ciência do Solo pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal do Maranhão - UFMA (2019), onde foi bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) pelo PIBIC/UFMA (2 anos) e peala Fundação de Amparo à Pesquisa ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão - (2 anos). Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Geoestística, Pedometria, Produção de Mudas, Agroecologia e Fitotecnia.

Marcelo de Sousa da Silva, Universidade Federal do Maranhão

Técnico em agropecuária pela Casa Familiar Rural de Alto Alegre do Pindaré-MA. Graduando em Agronomia pelo Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da Universidade Federal do Maranhão (CCAA/UFMA). É membro do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Fitotecnia (NEPF), atuando nas áreas de manejo e controle de plantas daninhas. Atualmente é bolsista de iniciação científica (PIBIC-FAPEMA). 

Francisco Gilvan Borges Ferreira Freitas Júnior, Universidade Federal do Maranhão

Engenheiro agrônomo formado pela Universidade Federal do Maranhão - UFMA (2020), atuou em áreas como manejo e identificação de plantas daninhas, estudo de perdas de frutas e hortaliças por fitopatógenos e manejo pós-colheita de frutas e hortaliças utilizando revestimento comestível e plástico, este último, realizado na Universidade Estadual do Maranhão - UEMA através de estágio. Atualmente é mestrando em agronomia (horticultura) na Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", onde faz pesquisa com ácido salicílico aplicado em pré e pós-colheita.

Rafael Silva Bandeira, Universidade Federal do Maranhão

Possui ensino-medio-segundo-graupelo CENTRO DE ENSINO FORTUNATO MOREIRA NETO(2010). 

Karla Bianca da Costa Macedo, Universidade Federal do Maranhão

Possui ensino-medio-segundo-graupelo INSTITUTO FEDERAL DO MARANHÃO - CAMPUS ALCÂNTARA(2014). Tem experiência na área de Agronomia. 

Edmilson Igor Bernardo Almeida, Universidade Federal do Maranhão

Graduação em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Mestrado e Doutorado em Agronomia (Fitotecnia) pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Atua na área de Fitotecnia, com enfoque em fisiologia e perdas pós-colheita, ecofisiologia vegetal, manejo de plantas daninhas, nutrição mineral e propagação de plantas. É Professor Adjunto C do Curso de Agronomia do Centro de Ciências Agrárias e Ambientais (CCAA), Universidade Federal do Maranhão (UFMA), onde ministra as disciplinas de Biologia e Controle de Plantas Invasoras, Deontologia e Receituário Agronômico, Olericultura e Pós-colheita da Produção Agrícola. É Membro Permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (Mestrado), CCAA, UFMA, no qual leciona as disciplinas de Estatística (obrigatória) e Ecofisiologia Vegetal (optativa). É idealizador e coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Fitotecnia (NEPF). 

Augusto Cézar Vieira Neves Júnior, Universidade Estadual do Maranhão

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (2007), mestrado (2009) e doutorado (2013) em Fitotecnia pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Desenvolveu Doutorado Sanduiche (PDSE/CAPES) no Laboratório de Bromatologia e Hidrologia da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto - FFUP. Atualmente desenvolve Pós-Doutorado no curso de Pós-Graduação em Agroecologia da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), bolsista PNPD/CAPES e Responsável Técnico Substituto do Laboratório de Fitotecnia e Pós-Colheita (LAPOC). Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Manejo e Tratos Culturais e Pós-Colheita, atuando principalmente nos seguintes temas: Fitotecnia, produção, produtividade, embalagem, qualidade pós-colheita e classificação. 

Leonardo Bernardes Taverny de Oliveira, Universidade Federal do Maranhão

Possui graduação em Zootecnia pela Universidade Federal do Tocantins (2009), mestrado e doutorado em Ciência Animal Tropical pela Universidade Federal do Tocantins (2015). Foi professor da Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida-FESAR. Finalizou Pós-doutorado na Universidade Federal do Tocantins pelo Programa Nacional de Pós-Doutorado-CAPES, enquanto foi professor convidado pela Universidade Federal do Tocantins. Atualmente ocupa o cargo em caráter efetivo de Zootecnista da Universidade Federal do Maranhão Campus de Chapadinha e é professor colaborador do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade Federal do Maranhão.

Moisés Rodrigues Martins, Universidade Estadual do Maranhão

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Estadual do Maranhão (1988), Mestrado em Agronomia (Genética e Melhoramento de Plantas) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1998) e Doutorado em Agronomia (Genética e Melhoramento de Plantas) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2002). Atualmente é professor adjunto da Universidade Estadual do Maranhão onde leciona a displina Melhoramento Genético Vegetal. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Melhoramento Vegetal, atuando principalmente nos seguintes temas: melhoramento de fruteiras e propagação de fruteiras tropicais. 

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Publicado

2021-01-14

Edição

Seção

Planejamento, Gestão e Políticas Públicas Ambientais

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