Perdas pós-colheita de frutas e vegetais em diferentes microrregiões do Maranhão, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.005.0056Palavras-chave:
Meio Ambiente, Boas práticas, Gestão, Distúrbios fisiológicos, TreinamentoResumo
O setor de frutas e hortaliças é uma das atividades mais relevantes da economia brasileira, mas é freqüentemente afetado por barreiras, como os índices expressivos de perdas pós-colheita. No Maranhão, os estudos sobre esses indicadores são escassos, embora possam auxiliar na identificação de fatores de risco, distribuição de alimentos e melhoria nos aspectos socioeconômicos e ambientais. O presente estudo teve como objetivo realizar um levantamento socioeconômico das perdas mercadológicas e pós-colheita de frutas e hortaliças nos principais mercados varejistas de sete cidades maranhenses. Durante seis meses, foram realizadas entrevistas diretas em 107 estabelecimentos comerciais. Os resultados indicaram que mais de 96% das frutas e hortaliças vêm do Piauí, Bahia e Ceará, transportadas em caminhões abertos, sem refrigeração e em estradas asfaltadas. Dentre as frutas, mamão (17,90%), abacate (16,55%) e goiaba (13,82%) destacam-se como as que comumente apresentam maior índice de perdas, enquanto nas hortaliças foram berinjela (24,70%), batata (15,98%) e pepino (15,69%). Além disso, distúrbios fisiológicos e danos mecânicos foram considerados as principais causas dos prejuízos. Na comparação entre as cidades, Santa Quitéria e São Bernardo são as que apresentaram elevados índices de perdas. Portanto, é necessário estimular a produção de frutas e hortaliças no Maranhão, bem como proporcionar melhor capacitação em gestão comercial e boas práticas de pós-colheita para aumentar a rentabilidade dessa atividade e reduzir os impactos ambientais.
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