Resposta da biomassa microbiana a diferentes corretivos de solo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.007.0015

Palavras-chave:

Acidez do solo, Calcário, Sustentabilidade

Resumo

Os microrganismos são importantes indicadores biológicos respondendo rapidamente às alterações desencadeadas por ações realizadas pelo homem. No Brasil, devido a característica ácida dos solos, realiza-se o processo de calagem visando o desenvolvimento adequado das culturas agrícolas. A neutralização da solução do solo pode influenciar a população microbiana e os processos por ela mediados. Assim, objetivou-se avaliar as alterações na população microbiana do solo ao longo do tempo desencadeadas pela aplicação de diferentes corretivos agrícolas. Para isso, foi coletado a camada superficial de um solo argiloso e através da necessidade de calagem aplicou-se os tratamentos: T1 – Testemunha; T2 - Calcário calcítico convencional; T3 – Se Power; T4 – Se Power Bio, com 4 repetições/tratamento. As amostras para análise microbiológica foram coletadas antes da aplicação dos tratamentos e aos 30, 60 e 90 dias após aplicação. Foram pesadas 10g de solo a cada 5cm de profundidade e estas diluídas em série a 10-4 de onde foi retirada uma alíquota de 0,1 mL e disposta sob o meio BDA. A aplicação dos corretivos de solo proporcionou variação do pH do solo na camada de 0-5 cm durante o período avaliado, com valor máximo aos 30 dias após a aplicação. Ocorreram alterações tanto na população de bactérias quanto de fungos presentes nas amostras de solo em todas as profundidades e tratamentos avaliados. O tratamento com o produto Se Power Bio apresentou acréscimo diferencial na microbiota, possivelmente devido a existência de cepas bacterianas no mesmo, o que pode favorecer a sustentabilidade dos sistemas agroambientais de produção.

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Biografia do Autor

Natalia Caetano Vasques, Universidade Estadual de Londrina

Graduada em Agronomia pelo Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR) no ano de 2019. Foi estagiária no laboratório de Microbiologia e Fitopatologia da UNICESUMAR durante os anos de 2016 e 2019. Realizou estágio de conclusão de curso na Embrapa Soja no ano de 2019, onde atuou no laboratório de Epidemiologia e Controle sob orientação da Dra. Claudia Vieira Godoy. Atualmente é mestranda no programa de pós-graduação em Microbiologia da Universidade Estadual de Londrina (UEL) sob orientação da Dra. Mariangela Hungria da Cunha.

Bárbara Maria Lustri, Centro de Ensino Superior de Maringá

Engenheira Agrônoma com experiência na área de Fitopatologia e Microbiologia Laboratorial, visando sempre melhorias nas práticas agrícolas, de forma que consigamos produzir alimentos de forma sustentável e que atenda toda a população mundial.

Thais De Oliveira Iácono Ramari, Centro de Ensino Superior de Maringá

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Estadual de Maringá (2007) e Mestrado em Tecnologias Limpas (2016) pela Unicesumar. Tem experiência na área de Tecnologias limpas, com ênfase em Ciências Ambientais, atuando principalmente nos seguintes temas: Subprodutos do setor sucroalcooleiro, torta de filtro, vinhaça, compostagem, reutilização de resíduos na agricultura, produtividade. Atualmente trabalha como coordenadora técnica e de desenvolvimento em Polli Fertilizantes Especiais.

Francielli Gasparotto, Universidade Estadual de Maringá

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Estadual de Maringá (2004), mestrado em Agronomia pela Universidade Estadual de Maringá (2006) e doutorado em Agronomia pela Universidade Estadual de Maringá (2010). Professora Adjunta do Centro Universitário Cesumar (UniCesumar), atuando como professora permanente do curso de Mestrado em Tecnologias Limpas e nos cursos de graduação em Agronomia e Tecnologia em Agronegócios. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fitopatologia, Microbiologia do Solo e Produção Agrícola Sustentável.

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Publicado

2020-08-10

Edição

Seção

Microbiologia Agrícola e Ambiental

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