Emissões de CO2 em Mato Grosso por veículos automotores

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.003.0019

Palavras-chave:

Gases do Efeito Estufa, Diesel, Comportamento Social, Economia

Resumo

Altas taxas de Dióxido de Carbono (CO2) refletem o aumento na produção de veículos automotores devido ao alto consumo de combustíveis, sejam fósseis ou não exauríveis. Em regiões com maiores produções agrícolas o aumento da frota de veículos pesados leva, consequentemente, ao aumento do consumo de Diesel, o qual é um dos maiores poluentes atmosféricos. Sendo o Mato Grosso um grande centro de produção agrícola, essas emissões são altas, entretanto um inventário ainda é necessário em busca de medidas mitigatórias. Assim, este trabalho tem como objetivo demonstrar a relação entre o aumento no consumo de combustíveis com as emissões de CO2 na atmosfera, comparando cidades com distintas atividades comerciais e baseando em anuários estatísticos. Nossos resultados indicam que há uma ascendência significativa na venda de combustíveis fósseis e não exauríveis o que levou a emissões altas de CO2 na atmosfera. Destacamos que o Diesel foi o combustível representando as maiores emissões, quase 5 vezes mais do que a Gasolina, e 6 vezes mais que o Etanol. A cidade da região Norte, com grandes produções agrícolas, foi responsável por consumir 4 vezes mais Diesel do que a cidade ao Sudoeste, pertencente à rotas de distribuição agrícola entre Estados, culminando em 2.7 vezes mais emissões no Norte do que no Sudoeste. Estes resultados fornecem um panorama do consumo de combustível no estado de Mato Grosso, bem como realça a necessidade de sensibilização quanto a redução dos gases de efeito estufa.

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Biografia do Autor

Thiago Ferreira Pereira, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possui ensino-medio-segundo-graupela Escola Estadual Onze de Março(2014)

Claumir Cesar Muniz, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT (1996), especialização em Educação Ambiental para Conservação do Pantanal, também pela Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT (2001), mestrado em Ecologia e Conservação da Biodiversidade pela Universidade Federal de Mato Grosso (2005) e Doutorado em Ecologia e Recursos Naturais pela Universidade Federal de São Carlos UFSCar (2010). Pós Doutorado em Ecologia Aquática e Biologia Animal pela Radboud University, Netherlands. Professor Adjunto da Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT e pesquisador do Centro de Pesquisa em Limnologia, Biodiversidade e Etnobiologia do Pantanal - CELBE_UNEMAT nas seguintes áreas: ictiofauna, limnologia e conservação da biodiversidade. Atualmente exerce a função de Diretor de Gestão de Pesquisa junto a Pró Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação na UNEMAT,. Faz parte do Corpo docente no Programa de Pós Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA-UNEMAT) e Mestrado Profissional em Rede Nacional em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos (PROFAGUA)

Ernandes Sobreira Oliveira Junior, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possui graduação em Licenciatura Plena em Ciencias Biologicas pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2007). É mestre em Ecologia e Conservação da Biodiversidade pela Universidade Federal de Mato Grosso (2010). É doutor pela Radboud University / Nijmegen - Holanda (2018) avaliando o efeito de modificadores ecossistêmicos nos fluxos dos gases do efeito estufa. Tem experiência na área de Ecologia e Limnologia, atuando principalmente nos seguintes temas:Gases do Efeito estufa, Pantanal, Ambientes aquáticos e Conservação da Biodiversidade.

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Publicado

2020-04-02

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente

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