Dinâmica reprodutiva de Salminus brasiliensis (Cuvier, 1816) no Pantanal
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2019.001.0026Palavras-chave:
Índice gonadossomático, índice hepatossomático, unidade de conservação, proporção sexual, condição corporalResumo
A captura de Salminus brasiliensis (Cuvier, 1816) no Pantanal está proibida desde 2012 com o intuito de preservação da espécie, considerando que esta medida proporcione o reestabelecimento do seu nível populacional. O Pantanal é considerado um ambiente propício para a manutenção ictiofauna, sendo composto por diferentes fitofisionomias e riqueza de habitat, o que pode promover uma efetiva recuperação da espécie, principalmente em áreas de alto grau de preservação, como é o caso de Estações Ecológicas. Assim, este estudo analisou a dinâmica reprodutiva de S. brasiliensis, popularmente conhecido como dourado, entre os anos de 2004 a 2017, coletados na Estação Ecológica de Taiamã e rio Sepotuba no estado de Mato Grosso, analisando 123 espécimes (74 fêmeas e 49 machos). O maior número de machos e fêmeas estão contidos nos intervalos de classes de 57,05 a 62,66 e 62,66 a 68,27 cm, respectivamente. Estes resultados indicam que os espécimes coletados nessa região possuem comprimento total maiores do que os citados na literatura. Já a reprodução da espécie está de acordo com outros estudos, em que o período de atividade reprodutiva ocorre entre a estiagem e enchente, cessando durante o período de águas altas. Embora o período reprodutivo esteja de acordo com outros estudos, ele difere daquele estabelecido pela lei estadual de Mato Grosso, por exemplo, o que pode implicar nas tomadas de decisão para a espécie estudada. As condições desta espécie no ambiente pantaneiro refletem a qualidade ambiental do sistema, apontando para a importância de pesquisas nessa área considerando a elaboração e implementação de políticas públicas e uso sustentável dos recursos naturais, bem como a valoração das áreas de proteção como repositório da ictiofauna.
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