Avaliação do teor de Cumarina e atividade antifúngica de frações de Óleo de Cumaru
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2018.006.0008Palavras-chave:
Ação fungitóxica, Controle alternativo, Dipteryx sp., Óleos fixosResumo
Os cumaruzeiros são árvores neotropicais originárias de países da América Central e América do Sul. Os frutos destacam-se quanto às potencialidades comerciais e fitoterápicas, e suas sementes, há mais de um século, são comercializadas por extrativistas da Amazônia. Este estudo teve por objetivo analisar o teor de cumarina (1,2-benzopirona) e a atividade antifúngica de frações de óleo obtidas de sementes de cumaru produzidas no município de Alenquer, Pará, Brasil. As frações foram obtidas por extrações sucessivas à frio, tendo como solventes Hexano P.A., Diclorometano P.A., e Álcool Etílico P.A. a 96%. O teor da 1,2-benzopirona nas frações foi analisado quimicamente por Cromatografia em Camada Delgada (CCD) e por Cromatografia Gasosa acoplada a Espectrometria de Massa (CG-EM). No ensaio antifúngico, as frações foram diluídas em meio de cultura batata-dextrose-ágar (BDA) para obtenção das concentrações de 10%, 20%, 30%, 40% e 50% e vertidas em placas de Petri, para deposição do fitopatógeno após solidificação. O controle consistiu do semeio do fungo apenas em meio BDA. Utilizou-se como desafiante o fitopatógeno Colletotrichum musae isolado da banana. O maior rendimento foi obtido na fração hexânica (14,4%), e a cumarina isolada dessa fração correspondeu a 3,4% desse rendimento. A fração diclorometânica foi a mais efetiva na redução do crescimento micelial do fitopatógeno, em todas as concentrações testadas.
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