Estrutura populacional e distribuição espacial de Bertholletia excelsa Bonpl. parque nacional do Juruena, Amazônia meridional

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.008.0007

Palavras-chave:

Castanheira, PNJu, DAP

Resumo

Após a decadência do ciclo econômico da borracha, a castanheira constituiu-se no principal produto extrativo. A crescente destruição da floresta Amazônica influi negativamente na ecologia da castanheira. Padrões de distribuição espacial é uma ferramenta muito utilizada para entender o comportamento ecológico da espécie. Foram demarcadas duas áreas no Parque Nacional do Juruena, nas quais continham um módulo do PPBio em cada, e nelas amostradas todas as castanheiras com DAP>10 cm. Os indivíduos amostrados foram divididos em cinco classes: Jovens; adultos jovens; adultos produtivos; adultos maduros; e adultos idosos. Na área I, 1200 ha, foram amostrados 143 indivíduos, e na área II, 500 ha, 18 árvores. A densidade foi de 0,119 e 0,032 indivíduos ha-1 para a área I e área II respectivamente. 82,52% dos indivíduos da área I estão na classe adultos produtivos e 72,22% estão nesta mesma classe na área II. As árvores amostradas na área I possuem idade média de 255 anos, e na área II de 208. O índice de Morisita, para a área I e área II foi de 4,133 e 7,320 respectivamente. A distribuição espacial das castanheiras amostradas em ambas as áreas foi agregada. A área I possui maior densidade, alta concentração de árvores em período produtivo e maior média de idade do que a área II.

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Biografia do Autor

Felipe Sakamoto Vieira, Universidade do Estado de Mato Grosso

Graduado em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2010). Pós-graduado em nível Lato sensu em Gestão e Planejamento Ambiental pelo Instituto Superior de Pesquisa e Pós-graduação (2011). Mestre em Genética e Melhoramento de Plantas pela Universidade do Estado de Mato Grosso. Atua como professor da Educação Básica na rede estadual de Mato Grosso. 

Anderson Ortiz Alves, Universidade Federal de Mato Grosso

Possui graduação em Licenciatura Plena Em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2000), graduação em Matemática pela Universidade Paulista (2015) e mestrado em Física Ambiental pela Universidade Federal de Mato Grosso (2004). Atualmente é estável - Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia de Mato Grosso e professor contratado da Universidade do Estado de Mato Grosso. Tem experiência na área de Biologia Geral, com ênfase em Bioestatística, atuando principalmente nos seguintes temas: Estatística Ambiental, Ensino de estatística, Bioestatística e Matemática. 

Juliana de Freitas Encinas Dardengo, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possuo graduação em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2009), especialização em Didática do Ensino Superior pela Faculdade de Alta Floresta (FAF) (2012), mestrado em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos pela Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT) (2014) e doutorado em Biodiversidade e Biotecnologia pelo Programa de Pós-graduação da Rede Bionorte (PPG-Bionorte-MT) (2017). Realizei dois anos de estágio pós-doutoral em Biodiversidade na Universidade do Estado de Mato Grosso, Alta Floresta, MT (2018-2020). Atualmente colaboro com as pesquisas do Laboratório de Biologia Molecular e Genética Vegetal da UNEMAT, Alta Floresta, MT e atuo como professora contratada na Universidade do Estado de Mato Grosso, ministrando as disciplinas de Microbiologia Florestal, Microbiologia Agrícola e Citologia. Tenho experiência nas áreas de Genética Vegetal e Biodiversidade, com ênfase em Biologia Molecular e filogeografia. 

Arielen Barreto de Carvalho Alves, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possui graduação em Licenciatura Plena Em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2008) e mestrado em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2019). Foi professora da Escola Presbiteriana de Alta Floresta até fevereiro de 2021. Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Morfologia Externa, atuando principalmente nos seguintes temas: educação, educação ambiental, agricultura familiar, desenvolvimento sustentável, hábito saudável e conservação de ecossistemas. 

Kelli Évelin Müller Zortéa, Universidade do Estado de Mato Grosso

Doutoranda da Rede de Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal - BIONORTE. Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2010). Especialista em Avaliação de Impactos Ambientais e Recuperação de Áreas Degradadas pela Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Diamantino (2012) e em Saneamento Ambiental pela AVM Faculdade Integrada (2015). Mestrado em Genética e Melhoramento de Plantas pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2018). Atualmente é professora contratada na Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT) no campus de Alta Floresta, atuando nos cursos de Ciências Biológicas e Engenharia Florestal. Atua nas áreas de Genética Vegetal, Biologia Molecular e Biodiversidade Vegetal. 

Lilian Nayara Braga, Universidade Federal de Mato Grosso

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade de Cuiabá (UNIC). Mestre em Ciências da Saúde, na área de mutagênese e biologia molecular de doenças infecciosas, pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Atualmente é professora das disciplinas básicas da saúde no curso de Enfermagem pela Faculdade de Alta Floresta. 

Carolina Joana da Silva, Universidade do Estado de Mato Grosso

Professora Adjunta da Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT, desde 2000. Possui graduação em Licenciatura e História Natural pela Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT (1974), mestrado em Biologia (Ecologia) pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA (1979) e doutorado em Ecologia e Recursos Naturais pela Universidade Federal de São Carlos - UFSCAR (1990), sob orientação de Dr. Francisco Assis Esteves. Pós Doc em Limnologia de Áreas Úmidas Tropicais, no Grupo de Ecologia Tropical do Instituto Max Planck de Limnologia, Plom, Alemanha (1999), sob a supervisão de Dr. Wolfgang J. Junk. Participa como orientadora dos Programas de Pós Graduação: mestradoe doutorado em Ciências Ambientais da UNEMAT e do Doutorado em Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal, PPGBionorte, da Rede Bionorte. Tem experiência em Ecologia de Áreas Úmidas Pantanal, onde desenvolveu a carreira cientifica no ensino de graduação, pós graduação; orientação e publicação nas seguintes áreas: Limnologia, Biodiversidade, Etnobiologia, Etnoecologia e Etnobotânica. Participa da Rede Pesquisa e Pós Graduação- Rede Bionorte e da Rede Clima - Sub rede Mudanças Climáticas e Desenvolvimento Regional, coordenada pelo CDS, da UnB. Desenvolve pesquisas e orienta nos Biomas Pantanal e na Amazônia (Conexão Amazônia - Pantanal). Pesquisadora visitante do Howard T. Odum Center of Wetlands, Universidade da Florida, Gainesville, Florida, USA (2015-2016). Pesquisador produtividade CNPq Nível 2.

Célia Regina Araújo Soares Lopes, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possui graduação em Licenciatura Plena Em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Mato Grosso (1993), mestrado em Ecologia e Conservação da Biodiversidade pela Universidade Federal de Mato Grosso (1997) e doutorado em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas) pela Universidade Federal de Viçosa (2006). Atualmente é professora Adjunta nível VII da Universidade do Estado de Mato Grosso, concursada na area de Botânica desde 1998, vinculada a Faculdade de Ciências Biológicas e Agrárias do Câmpus de Alta Floresta. Sou fundadora (2007) e atual curadora do HERBAM- Herbário da Amazônia Meridional. Coordenou o Núcleo da Amazonia Meridional vinculado ao Programa de Pesquisa em Biodiversidade da Amazonia Oriental/Goeldi ( 2007-2012). Foi membro da Comissão da Rede Brasileira de Herbários ligada a Sociedade Botânica do Brasil.(2014-2016). Participa do INCT Herbario Virtual de Flora e dos Fungos. Coordenou o projeto de Coleções Biológicas São Manoel , UHE SÃO MANOEL-FAESPE-UNEMAT. Coordena o projeto Flora da UHE São Manoel, Elo Ambiental/FAESPE/UNEMAT. Coordena o projeto Atualização do conhecimento da flora de Mato Grosso. Coodena o projeto Herbam Virtual Collection. Atua principalmente na ampliação do conhecimento da diversidade da flora dos biomas Amazônia e Cerrado, desde o desenvolvimento de estudos florísticos, fitossociológicos, morfologia e sistemática de angiospermas, com algumas espécies novas descritas para o Mato Grosso e diversos trabalhos publicados. Recentemente foi laureada com o IAPT Small Collections Grants.

Ana Aparecida Bandini Rossi, Universidade do Estado de Mato Grosso

Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado de Mato Grosso (1996), mestrado em Botânica pela Universidade Federal de Viçosa (2003) e doutorado em Genética e Melhoramento pela Universidade Federal de Viçosa (2007). Atualmente é professora adjunta da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT). Tem experiência na área de Biologia Geral, com ênfase em Genética Vegetal, Biologia Molecular e Biologia da Conservação, atuando principalmente nos seguintes temas: Aspectos Reprodutivos e Diversidade Genética em espécies Vegetais Nativas e Cultivadas e conservação dos Recursos Naturais. Participa como orientadora dos Programas de Pós Graduação: Mestrado em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos, Genética e Melhoramento de Plantas e do Doutorado Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal, da Rede Bionorte.

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Publicado

2021-08-22

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