Divergência genética de Castanheira-do-Brasil por meio de caracteres biométricos de frutos e sementes

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2018.008.0022

Palavras-chave:

Bertholletia excelsa, Conservação, Recursos Genéticos

Resumo

A Castanheira-do-brasil é considera uma das espécies mais importantes da Floresta Amazônica, por contribuir para a subsistência de muitas comunidades locais. Objetivou-se determinar a divergência em Castanheira-do-Brasil, com propósito de subsidiar trabalhos de seleção de matrizes para coleta de sementes, programas de conservação e melhoramento genético da espécie. Foram avaliados 210 frutos e 2100 sementes coletados em 21 matrizes em Itaúba (MT) na safra 2016/2017. Os caracteres: massa total do fruto (MTF, g), diâmetro longitudinal do fruto (DLF, mm), diâmetro transversal do fruto (DTF, mm), espessura da casca do fruto (ECF, mm), número de sementes por fruto (NSF), massa fresca das sementes (MFS, g), massa seca das sementes (MSS, g), massa unitária da semente (MUS, g), maior eixo da semente (MAS, mm), eixo médio da semente (EMS, mm), menor eixo da semente (MES, mm) e massa unitária da amêndoa (MUA, g) foram avaliados. Análises multivariadas foram realizadas para a obtenção das estimativas de divergência genética por meio do método da distância Euclidiana Média Padronizada. Com base na matriz de distância gerada foi realizado o agrupamento das matrizes. As distâncias entre os pares de matrizes variaram de 0,11 a 0,84, com média de 0,32. A maior divergência dii’ = 0,84 foi encontrada entre as matrizes ITA19 e ITA5. Os caracteres de maior contribuição para discriminação das matrizes foi massa fresca das sementes, massa seca das sementes, massa unitária da semente e maior eixo da semente. Há divergência genética entre as árvores matrizes de Castanheira-do-Brasil, podendo ser utilizadas para a produção de mudas via coleta de sementes ou seleção de gemas para bancos de germoplasma e para produtores que desejam reflorestar áreas degradas ou realizar plantios comerciais.

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Biografia do Autor

Bruno Vindilino Roelis, Universidade do Estado de Mato Grosso

Graduado em Licenciatura Plena em Ciêcias Biológicas pela Universidade Estadual de Mato Grosso (UNEMAT) (2008), Professor Efetivo de Ciências do Ensino Fundamental do Estado de Mato Grosso (2011), Mestre em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos (UNEMAT) (2018).

Ana Aparecida Bandini Rossi, Universidade do Estado de Mato Grosso

Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado de Mato Grosso (1996), mestrado em Botânica pela Universidade Federal de Viçosa (2003) e doutorado em Genética e Melhoramento pela Universidade Federal de Viçosa (2007). Atualmente é professora adjunta da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT). Tem experiência na área de Biologia Geral, com ênfase em Genética Vegetal, Biologia Molecular e Biologia da Conservação, atuando principalmente nos seguintes temas: Aspectos Reprodutivos e Diversidade Genética em espécies Vegetais Nativas e Cultivadas e conservação dos Recursos Naturais. Participa como orientadora dos Programas de Pós Graduação: Mestrado em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos, Genética e Melhoramento de Plantas e do Doutorado Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal, da Rede Bionorte.

Aisy Botega Baldoni, Universidade de Brasília

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Lavras (UFLA), mestrado em Genética e Melhoramento de Plantas pela Universidade Federal de Lavras (UFLA) e doutorado em Biologia Molecular e Biotencologia pela Universidade de Brasília (UNB). Atualmente é pesquisadora da Embrapa Agrossilvipastoril atuando nas áreas de Recursos Genéticos Vegetais, Biologia Molecular e Melhoramento Genético de Plantas.

Auana Vicente Tiago, Universidade do Estado de Mato Grosso

Graduada em Licenciatura em Ciências Biológicas, pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2013/1). Mestre em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2016/1). Doutoranda no programa de Biodiversidade e Biotecnologia da Rede BIONORTE (2016/2020).

Helio Tonini, Universidade Federal de Santa Maria

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Santa Maria (1993), mestrado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Santa Maria (2000) e doutorado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Santa Maria (2003). Atuou como pesquisadoir da Embrapa Roraima entre 2003 a 2012 e da Embrapa Agrossilvipastoril entre 2012 e 2017 e, atualmente, é pesquisador da Embrapa Pecuária Sul. Tem experiência na área de recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em manejo florestal atuando principalmente nos seguintes temas: extrativismo, produtos florestais não madeireiros, manejo de florestas plantadas e nativas e integração lavoura pecuaria floresta

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Publicado

2019-05-14

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