Ecoeficiência entre os países: o uso do método Free Disposal Hull

Autores

  • Harine Matos Maciel Universidade Federal do Ceará
  • Ahmad Saeed Khan Oregon State University
  • Leonardo Andrade Rocha Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.6008/SPC2179-6858.2017.003.0024

Palavras-chave:

Ecoeficiência, Recursos Naturais, Meio Ambiente

Resumo

O conceito de ecoeficiência surgiu da necessidade de ações coletivas para proteger o meio ambiente, buscando opções de produção menos danosas aos recursos naturais. O objetivo desta pesquisa foi analisar o Índice de Ecoeficiência (IE) de 60 países através do estimador não paramétrico de fronteira de eficiência FDH (Envoltória com Livre Disposição), para os anos de 1991 a 2014. Analisando o ranking dos países conclui-se que 19 países obtiveram ecoeficiência máxima em todos os anos analisados. Quando se analisa a classificação do Índice de Ecoeficiência, o IE alto é composto, em sua maioria, por países ricos e desenvolvidos. O IE médio e baixo é formado por países, em geral, em crescimento econômico. E por fim, no IE muito baixo os países, em regra, são pobres. O único aumento no período analisado ocorreu no IE médio, expondo assim uma avaliação positiva do cenário mundial no que se refere a ecoeficiência, já que a classificação do IE médio e alto concentram mais da metade dos países da amostra analisada no ano de 2014. Mostrando que ainda são necessárias ações conjuntas mais centradas no tema ecoeficiência, investindo mais em energias renováveis, tecnologias limpas, preservação de áreas florestais e, por fim, não menos importante na educação ambiental, para que as crianças de hoje já cresçam com consciência ecológica.

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Biografia do Autor

Harine Matos Maciel, Universidade Federal do Ceará

Doutorado em Desenvolvimento e Meio Ambiente (UFC - 2018), Mestre em Economia Rural (UFC - 2009), Especialista em Desenvolvimento Econômico (UFC - 2008) e Economista (UFC - 2006). Professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - IFCE.

Ahmad Saeed Khan, Oregon State University

Possui graduação em Agronomia - West Pakistan Agricultural University (1968), Mestrado em Economia Agrícola - West Pakistan Agricultural University (1970), Mestrado em Economia - Colorado State University (1973) e doutorado em Economia Agrícola e Recursos Naturais - Oregon State University (1977). Atualmente é Professor Emérito da Universidade Federal do Ceará. Membro do conselho editorial de várias revistas científicas. Tem experiência na área de Economias Agrárias e dos RecursoS Naturais, atuando principalmente nos seguintes temas: Agricultura Familiar; Desenvolvimento Sustentável; Inovação Tecnológica e Geração de Emprego e Renda. Pesquisador 1A do CNPq.

Leonardo Andrade Rocha, Universidade Estadual de Campinas

Graduado em Economia (2005), Mestre em Economia Rural pela Universidade Federal do Ceará (2008) e Doutor em Desenvolvimento Econômico pelo IE/UNICAMP (2011). Tem experiência em inovação tecnológica, métodos quantitativos, matemática aplicada e modelos de crescimento (abordagens neoclássica e endógena - modelos de crescimento schumpeterianos). Atualmente, Professor Adjunto da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Member of Triple Helix Association por trabalho acadêmico em 2011, ganhador do 16° Prêmio BNB de Economia Regional/ANPEC em 2012 e 1º lugar, 2ª Edição do Prêmio Ministério da Fazenda de Economia em 2013.

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Publicado

2017-05-10

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