Vegetação ripária e métodos de estudo
DOI:
https://doi.org/10.6008/SPC2237-9290.2017.001.0003Palavras-chave:
Floresta ripária, Funções, Métodos para estudoResumo
Esta revisão bibliográfica compara alguns termos utilizados para se referir à vegetação marginal que ocorre ao longo de cursos de água, concluindo que o termo “ripário” é o mais adequado, pois significa “próximo ao curso de água”, tratando de conceitos de distância e água. A vegetação ripária tem várias funções de proteção, dentre elas, a proteção dos solos ribeirinhos contra a erosão. É considerada de grande importância, pois retém impurezas, preservando a integridade das águas. Deve-se ainda somar a esta função da floresta ripária a hidrológica, representada por processos importantes para a estabilidade da microbacia, para a manutenção da quantidade e qualidade da água e para a manutenção do ecossistema aquático. Uma das características das vegetações ripárias é a heterogeneidade ambiental que se repete dentro de diferentes domínios vegetacionais, e acabam por definir diferentes métodos para o estudo das vegetações ripárias, estudos estes como o da fenologia de plantas, fundamental em qualquer plano vegetacional; o estudo fitossociológico, que possibilita a avaliação da estrutura e composição da vegetação; o florístico, estudo inicial para o conhecimento da flora; o dendrométrico, que trata da medição de árvores, tanto do ponto de vista individual quanto do coletivo; e o dendrológico, que tem como base conhecer as espécies a partir de regiões específicas, dando condições para o conhecimento da constituição arbórea de uma determinada comunidade vegetacional. Portanto, este trabalho teve por finalidade, realizar uma revisão bibliográfica apresentando as principais definições de “vegetação ripária”, suas funções e métodos de estudo para conservação.
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