A estruturação dos mapas conceituais na aprendizagem sobre a diversidade animal no ensino superior

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2318-2881.2023.001.0001

Palavras-chave:

Mapeamento conceitual, Conteúdos biológicos, Invertebrados

Resumo

Diante dos desafios para se estudar a diversidade animal, este trabalho teve como objetivo detectar elementos da estrutura dos mapas conceituais que foram expressos por estudantes ao representarem graficamente conteúdos sobre táxons de animais invertebrados no ensino superior. O estudo foi desenvolvido com duas turmas de graduação em Ciências Biológicas no processo de ensino de uma disciplina de Zoologia em uma universidade federal no nordeste do Brasil. Registros foram feitos em momentos de observação participante das aulas e questionários referentes a opiniões e avaliação dos estudantes foram aplicados. A pesquisa mostrou que dos participantes, 100% do turno noturno e 84% do turno diurno, responderam a pergunta referente à construção dos mapas conceituais e, com isso, proporcionou identificar quais grupos de animais foram mais significativos para cada estudante, como também, o quanto os esquemas estruturados revelaram sobre o conhecimento individual adquirido. Dessa forma, ao explorar conteúdos biológicos, por meio de mapas conceituais, seja sobre a diversidade animal muito ou pouco conhecida, ou qualquer outro tema, promove-se a aprendizagem, dando maior visibilidade ao processo.

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Biografia do Autor

Clécio Danilo Dias da Silva, Universidade Federal do Rio grande do Norte

Doutorando em Sistemática e Evolução pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Mestre em Ensino de Ciências Naturais e Matemática pela UFRN. Especialista em Ensino de Ciências Naturais e Matemática, Educação Ambiental e Geografia do Semiárido, e Gestão Ambiental, ambas, pelo Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN). Graduado em Ciências Biológicas pelo Centro Universitário Facex (UNIFACEX). Atualmente é docente dos componentes curriculares Ciências e Biologia pela Secretaria de Estado da Educação (SEEC-RN). É vinculado Laboratório de Sistemática de Collembola (COLLEMBOLAB) do Departamento de Botânica e Zoologia do Centro de Biociências (DBEZ-CB) da UFRN. Tem experiência em Zoologia de Invertebrados, Ecologia aplicada; Educação em Ciências e Educação Ambiental. Áreas de interesse: Fauna Edáfica; Taxonomia e Ecologia de Collembola; Ensino de Biodiversidade e Educação para Sustentabilidade

Roberto Lima Santos , Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (1986), graduação em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2003) e mestrado em Ciências Biológicas (Zoologia) pela Universidade Federal da Paraíba área de concentração Zoologia. Atualmente é biólogo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.Tem experiência como coordenador e ministrante de Cursos e Projetos de Pesquisa e Extensão Universitária que tratam da Educação Ambiental e Qualidade de Vida, Conservação e Proteção jurídica da Biodiversidade, no âmbito da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) e Política Nacional da Biodiversidade (PNBio). Participou de projetos de extensão abordando a divulgação científica no interior do Estado do Rio Grande do Norte. Pesquisa sobre fauna associada à folhagem e fitotelmo de Bromeliaceae terrestre e rupícola de caatinga, restinga, tabuleiro litorâneo e Mata Atlântica no Rio Grande do Norte. Interessa-se pela pesquisa na interface entre a Sistemática Filogenética, Biodiversidade e o Direito, bem como pela expressividade da Sistemática Filogenética e da perspectiva filogenética em livros didáticos do Ensino Médio e Superior. Trabalha também com divulgação científica e ensino (com ênfase em mapeamento conceitual) enfocando áreas de Zoologia, História Natural e Sistemática Filogenética, enfatizando a sua relevância para atividades de sensibilização no contexto da proteção do ambiente e biodiversidade, objetivando o fomento ao letramento científico (alinhando-se ao movimento de "alfabetização oceânica",ou "ocean literacy"), sensibilização jurídica (legal literacy) e cidadania.

Maria de Fátima de Souza, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

Doutora em Parasitologia, pela Universidade Federal de Minas Gerais (2009). Professor associado da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Experiência em ensino de graduação e pós-graduação: Parasitologia humana e animal; Docência no Ensino Superior; Educação em Saúde. Pesquisa: Parasitologia Animal e Sustentabilidade. Extensão: Parasitologia, Educação Ambiental e sustentabilidade. Formação continuada de professores: Parasitologia humana e animal, e Educação Ambiental.

Elineí Araújo de Almeida, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

Possui graduação em Biologia (Licenciatura) pela Universidade Federal da Paraíba (1990), mestrado em Ciências Biológicas (Zoologia) pela Universidade Federal da Paraíba (1994) e doutorado em Ciências Biológicas (Zoologia) pela Universidade de São Paulo (2002). Atualmente é docente da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Tem experiência na área de Zoologia, com ênfase em Filogenia, estudo de grupos Deuterostomados basais e Anelídeos poliquetas. Tem interesse na aprendizagem do tema Biodiversidade relacionado ao ensino de Ciências, Biologia e Zoologia por meio de mapas conceituais. É professora vinculada ao Programa de Pós Graduação em Ensino de Ciências Naturais e Matemática-UFRN. 

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Publicado

2023-01-09

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