Transfusão de hemácias em pacientes falcêmicos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2236-9600.2019.001.0007

Palavras-chave:

Anemia Falciforme, Aloimunização, Transfusão

Resumo

A anemia falciforme é uma doença prevalente no Brasil, e é caracterizada por uma mutação genética que provoca uma deformidade nas hemácias do portador, causando diversos problemas. Uma boa parte desses pacientes necessitam de transfusões frequentes para tratamento de complicações da doença, porém, ao longo do tempo podem surgir complicações resultantes dessas transfusões, o que torna o uso dessa terapia bastante criteriosa. Mas por que o paciente falciforme pode apresentar problemas com a terapia transfusional? Devido a frequência de transfusões, o paciente falcêmico pode sofrer uma aloimunização contra antígenos de vários sistemas de grupos sanguíneos. A melhor forma de prevenir esse tipo de reação é realizando a fenotipagem das hemácias para teste de compatibilidade. O presente estudo teve como objetivo abordar sobre a transfusão de hemácias em pacientes falcêmicos, elencando também as reações que podem ocorrer em função dessa terapia e os procedimentos que devem ser tomados para evitar tais reações, abordando também o papel do biomédico nesse processo. Trata-se de uma pesquisa literária realizada com base em artigos científicos nacionais e internacionais, monografias, leis e livros que foram selecionados utilizando como critério a abordagem do tema escolhido. Foram utilizados como fontes de pesquisa os sites SCIELO (Scientific Electronic Library Online), Pubmed, Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde e livros presentes na biblioteca física e virtual do Instituto Educacional Santa Catarina (IESC). A terapia transfusional é uma ótima opção de tratamento das complicações da anemia falciforme, porém devem ser utilizadas medidas para prevenir os problemas pós-transfusionais.

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Biografia do Autor

Rawanderson Ferreira Lima Barros, Faculdade Guaraí

Graduado em Biomedicina pela Faculdade Guaraí. Soldado da Polícia Militar do Estado do Tocantins. Tem experiência na área de Defesa, com ênfase em Segurança Pública.

Roniel Resplandes da Silva, Faculdade Guaraí

Graduando em Biomedicina pela Faculdade Guaraí. Tem experiência na área de Biologia Geral.

Mara Soares de Almeida Mota, Faculdade Guaraí

Graduação em Gestão Sanitária e Ambiental pela Universidade Estadual de Goiás (2007). Graduação em Biomedicina pela Faculdade Anhanguera de Anápolis (2011) Pós Graduação em Gestão Ambiental pela Faculdade Finom (2009). Pós Graduação em Saúde Pública e Vigilância Sanitária pela Faculdade Alfamérica (2018). Pós Graduação em Estética Facial e Corporal pela Faculdade Alfamérica (2018), Professora Adjunta nos cursos de biomedicina, enfermagem e fisioterapia e Professora supervisora de estágio supervisionado no curso de biomedicina no Instituto Educacional Santa Catarina - Faculdade Guaraí- IESCFAG. Biomédica Responsável Técnica na Dedetizadora Guaraí.

Simone Pôssas Andrade, Universidade Federal do Tocantins

Possui graduação em Farmácia-Bioquímica pela Universidade Federal de Minas Gerais (1983). Especialista em Farmácia Clinica pela Faculdade Cambury-GO e especialista em Farmácia hospitalar pela Faculdade Oswaldo Cruz- SP. Mestre em Ciências do Ambiente pela Universidade Federal do Tocantins desde de agosto de 2012. Tem experiência como docente na área de Enfermagem, com ênfase em Farmacologia, Analise e interpretação de exames, Bioquímica, Microbiologia, Citologia e Parasitologia. Foi docente também no curso de Biomedicina da Faculdade de Guarai, onde ministrou as disciplinas de Hematologia, Citopatologia, Farmacologia,Toxicologia e Bioquímica. Coordenadora da Agência transfusional de Guarai e Coordenadora do curso de Biomedicina da Faculdade de Guarai até julho de 2018.

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Publicado

2019-06-20

Edição

Seção

Hematologia e Hemoterapia

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