Enfermagem na depressão pós-parto e o impacto para o desenvolvimento materno-infantil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2236-9600.2022.001.0026

Palavras-chave:

Desenvolvimento infantil, Depressão Pós-parto, Enfermagem obstétrica

Resumo

A depressão pós-parto é uma das principais doenças que acometem as puérperas, nesse sentido estudar como isso impacta na sua relação com bebê é fundamental, para compreender o espaço ocupado pelo enfermeiro na enfermagem obstétrica e na busca por um tratamento que seja benéfico tanto para o bebê quanto para a mãe. O objetivo deste trabalho é examinar questões teóricas a respeito da depressão materna, em particular o impacto da depressão materna nas interações iniciais para o desenvolvimento infantil. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, as bases de dados utilizadas são: NCBI/PubMed (National Center for BiotechnologyInformation), SciELO (Scientific Eletronic Lirary Online), Google Acadêmico e Lilacs - Bireme (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde). Para delimitação dos conteúdos foram utilizados critérios de inclusão: artigos disponíveis na integra, em português e inglês, publicados no período de 2015 a 2021 com acesso gratuito e que tratem sobre o tema. O desenvolvimento materno infantil depende de diversos fatores e as primeiras 48 horas são extremamente importantes, pois, o bebê tem o primeiro contato com o aleitamento materno e reconhece a mãe, porém quando a mãe demonstra sinais de depressão pós-parto, segundo os artigos analisados a participação ativa do enfermeiro nessa etapa consegue identificar os primeiros sintomas da depressão pós-parto, e ainda, a realização de um diálogo ativo com a mãe para que esta consiga identificar durante os primeiros meses sinais de depressão e não confundi-los com cansaço que é comum durante o período de adaptação entre mãe e bebê. A depressão pós-parto impacta de forma diretamente o desenvolvimento infantil porque os bebês sentem insegurança, apego excessivo, irregularidade no sono, quadros de ansiedade, dentre outras questões que impactam a direção que o relacionamento com a família terá, nesse quadro o enfermeiro é o profissional mais presente nos primeiros meses de vida, pois, tanto nas visitas de vacinação, quanto nas consultas de rotinas são necessários e assim, uma atenção direcionada à orientação da família e da mãe facilita a identificação da depressão pós-parto e consequente tratamento.

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Biografia do Autor

Carolaine Correia de Oliveira, Faculdade Integrada Carajás

Possui ensino-medio-segundo-graupela Maria Benta Oliveira de Souza(2016). Atualmente é FRENTISTA da ORGANIZAÇÕES COSTA LTDA.

Daniela Barbosa de Abreu, Faculdade Integrada Carajás

Possui ensino-medio-segundo-graupelo Colégio Jean Piaget SV(2016).

Camila Silva e Souza, Faculdade Integrada Carajás

Graduada em Enfermagem pelo Centro Universitário de Anápolis- Unievangelica (2009). Especialização em Enfermagem Ginecológica e Obstetrícia, pela Faculdades Integradas de Cruzeiro - Faculdade FIC (2015) Mestre em Ciências e Meio Ambiente- UFPA (2018) . Atualmente é Docente do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Integrada Carajás nas Disciplinas: Saúde Coletiva, Seminários, Educação em Saúde, Necessidades e Demandas em Saúde Publicas do Pará, Políticas Públicas de Saúde, Saúde da Mulher e ao Neonatal.Orientadora de TCC. Professora do Curso de Enfermagem em Ginecologia e Obstetrícia do Instituto Antônio Carlos - INCAR. 

 

Publicado

2021-09-28

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