Eficiência de fixação de n por rizobactérias nativas do semiárido

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.010.0008

Palavras-chave:

Aquisição de nitrogênio, Bactérias associativas, Estirpes nativas, Simbiose, Rizóbio

Resumo

A fertilização química por um longo período pode acarretar em vários efeitos negativos para o solo e consequentemente para o desenvolvimento das culturas, por isso é importante buscar formas alternativas de fertilização que proporcione a preservação do ambiente de cultivo e um crescimento vegetal eficiente e sustentável. A inoculação de plantas com bactérias fixadoras de nitrogênio tem mostrado resultados bastante positivos em vários trabalhos científicos com diversas espécies vegetais de interesse econômico. Além disso, é uma fonte de nitrogênio mais barata que o fertilizante nitrogenado, diminuindo custos com mão de obra e uso de maquinário. Entretanto as bactérias de inoculantes comerciais podem ter sensibilidade aos estresses abióticos do local a serem introduzidas, diminuindo a eficiência do produto, principalmente em regiões de clima semiárido devido às altas temperaturas do ar, longos períodos de secas e problemas com salinidade do solo e da água. O uso de estirpes nativas pode apresentar maior eficiência de fixação de nitrogênio e desenvolvimento das plantas em condições adversas, por serem adaptados a essas condições. Estudos em ambientes semiáridos mostraram que essas estirpes possuem eficiência de aquisição de nitrogênio igual ou superior ao uso de inoculantes comerciais ou adubação nitrogenada. A utilização de inoculantes voltados para estirpes adaptadas às condições semiáridas pode promover o desenvolvimento da agricultura local, devido à diminuição com a adubação nitrogenada e possibilidade de inserção de outras culturas no sistema de produção. Entretanto, o processo de formulação de um novo inoculante para o mercado demanda recursos, pesquisas e demora anos para ser concluído.

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Biografia do Autor

Rhaiana Oliveira de Aviz, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Graduada em Agronomia pela Universidade Federal Rural Da Amazônia (Campus De Paragominas) (2015). Durante a graduação fez parte do Grupo de Pesquisa em Horticultura da Amazônia (HORTIZON), onde foi voluntaria, bolsista PIBIC (CNPQ) no periodo 2017-2018, e Bolsista IC-FAPESPA (2019-2020), atuando principalmente nos seguintes temas: agricultura familiar, substratos alternativos, produção de hortaliças e agroecologia. Cursou mestrado no Programa de Pós Graduação em Produção Vegetal (UFRPE-UAST) (2020- 2022), atuando na linha de pesquisa Fisiologia e Tecnologia de plantas cultivadas e nativas no semiárido, com ênfase em fixação biológica do nitrogênio. Atualmente cursa doutorado no Programa de Pós Graduação em Agronomia (UFPI-CCA) (2022-ATUAL), atuando na linha de pesquisa Manejo do solo e da água, com ênfase em Microbiologia do solo.

Nágila Sabrina Guedes da Silva, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Graduada em Agronomia na Universidade Federal Rural Da Amazônia (UFRA) - Campus Capitão poço/PA. Em 2019 foi estagiária da Citropar Cítricos do Pará S/A e monitora da disciplina de Fruticultura. Atualmente é mestranda em Produção vegetal, na Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UFRPE/UAST). 

Wagner Martins dos Santos, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Graduado no curso de Bacharelado em Agronomia pela Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada - UFRPE/UAST (2021). Foi aluno de iniciação cientifica pelo Observatório Nacional da Dinâmica da Água e de Carbono no Bioma Caatinga - ONDACBC (2017-2018) e pelo Instituto de Inovação, Pesquisa, Empreendedorismo, Internacionalização e Relações Institucionais - Instituto IPÊ (2019-2020). Menção Honrosa pela apresentação Oral do melhor trabalho (Categoria Estudante) da área de Mudanças Climáticas do XX Congresso Brasileiro de Agrometeorologia e do V Simpósio de Mudanças Climáticas e Desertificação no Semiárido Brasileiro (2017).

Erison Martins Amaral, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Bacharel em Agronomia, com ênfase em Ciência do Solo, Ecohidrologia e Irrigação. 

João Pedro Alves de Souza Santos, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Mestrando vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal, UFRPE-UAST, Engenheiro agrônomo formado pela Universidade federal Rural de Pernambuco - Unidade Acadêmica de Serra Talhada. Membro do Grupo de Agrometeorologia no Semiárido da UAST/UFRPE com atividades vinculada aos programas de Pós-graduação em Produção Vegetal, UFRPE/UAST, e de Engenharia Agrícola, UFRPE/Sede. Foi Bolsista de Iniciação Cientifica pela FACEPE durante 3 anos com pesquisa relacionada as mudanças climáticas no processo de desertificação e análise dos índices de extremos climáticos no Semiárido Brasileiro. Atua nas áreas de Nutrição Mineral de Plantas Forrageiras e Meteorologia Aplicada a Ciências Agrárias. Com linha de pesquisa baseada ao manejo e conservação de agroecossistemas no semiárido. Desenvolvendo trabalhos com ênfase em plantas forrageiras anuais e perenes cultivadas em diferentes sistemas de produção; Manejo de irrigação localizada com base na evapotranspiração de referência, evapotranspiração da cultura e coeficiente da cultura; balanço de água no solo; efeitos dos fatores abióticos; efeito de cobertura morta sobre o solo; Gerenciamento eficiente dos recursos; manuseio de sonda de capacitância (Diviner 2000®, Sentek Pty Ltda., Austrália).

José Orlando Nunes da Silva, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Mestrando em Produção Vegetal pela Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Serra Talhada - UFRPE/UAST. Engenheiro Agrônomo (2021) pela Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UFRPE/UAST). Durante a graduação foi bolsista do Programa de Iniciação Cientifica (CNPq), monitoria (UFRPE) e extensão universitária (UFRPE). Atua em pesquisas e práticas de melhorias e resiliência agrícola; alterações da interação biosfera atmosfera devido à mudança do uso do solo; meteorologia agrícola operacional e agrometeorologia de cultivo de espécies de plantas forrageiras adaptadas ao clima semiárido; manejo de solo-água-planta na agricultura biossalina; dinâmica de nutrientes no sistema solo-planta sob estresse salinos; e respostas fisiológicas e bioquímicas de plantas sob estresse salino. 

Kaique Renan da Silva Salvador, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Zootecnista pela Universidade Federal Rural de Pernambuco - Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UFRPE/UAST). Mestrando no Programa de Pós Graduação em Produção Vegetal da UFRPE/UAST. Bolsista da Fundação de Amparo a Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (FACEPE). Membro do Grupo de Agrometeorologia no Semiárido (GAS), com atividades vinculadas ao Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal da UFRPE/UAST, atuando em pesquisas de práticas de melhoria da Resiliência Agrícola, alterações da Interação Biosfera Atmosfera devido a mudança do uso do Solo e Meteorologia Agrícola Operacional. Com conhecimento especifico em sistemas de produção da palma forrageira, gramíneas, leguminosas e oleaginosa, sob cultivos consorciados e irrigados, com ou sem cobertura morta sobre o solo. 

Renan Matheus Cordeiro Leite, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Atualmente é mestrando vinculado ao Programa de Pós-graduação em Produção Vegetal, UFRPE/UAST, possui graduação em Engenharia Agronômica, pela Universidade Federal Rural de Pernambuco - Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UFRPE/UAST). É membro do Grupo de Agrometeorologia no Semiárido - GAS (http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/3832266182260423), com atividades vinculadas aos Programas de Pós-graduação em Produção Vegetal, UFRPE/UAST, e de Engenharia Agricola Operacional. Foi bolsista de iniciação científica da UFRPE durante 3 anos e 6 meses. Atua na área de Meteorologia Aplicada à Ciências Agrárias, desenvolvendo trabalhos com ênfase em espécies de plantas forrageiras anuais e perenes na interação do sistema solo-água-planta-atmosfera em diferentes agroecossistemas; manejo de irrigação localizada (ETo, ETc/ETr e Kc); balanço de água no solo; efeito de cobertura morta sobre o solo; influência de fatores abióticos; gerenciamento eficiente dos recursos; manuseio de sonda de capacitância (Diviner 2000®, Sentek Pty Ltda., Austrália). 

Maurício Luiz de Mello Vieira Leite, Universidade Federal Rural de Pernambuco

- possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), especialização em Planejamento Agroeconômico pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), especialização em Produção de Caprinos e Ovinos pela Universidade Estadual do Ceara (UECE), mestrado em Zootecnia, área de concentração em Forragicultura, pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e doutorado em Zootecnia, área de concentração em Forragicultura, pelo Programa de Doutorado Integrado em Zootecnia envolvendo a Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal Rural de Pernambuco e Universidade Federal do Ceará; - Têm experiência e atuação em ensino, pesquisa e extensão, nas áreas de Forragicultura, Produção Animal e Planejamento Rural, com ênfase em avaliação, produção, manejo, conservação e utilização de plantas forrageiras para o Semiárido brasileiro e produção de caprinos e ovinos; - Possui vários trabalhos científicos publicados e palestras ministradas; - Revisor de periódicos científicos; - Editor do jornal AGRONEWS da UFRPE/UAST; - Conselheiro da Sociedade Científica do Semiárido Brasileiro (SCSB). - Atualmente é professor associado II da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UAST), ministrando as disciplinas de Plantas Forrageiras e Pastagens para os cursos de Agronomia e Zootecnia e Manejo e Produção de Plantas Forrageiras no Programa de Pós-graduação em Produção Vegetal da UFRPE/UAST; - Coordenador do Grupo de Estudos e Pesquisas em Forragicultura (GEFOR) da UFRPE/UAST; - Professor permanente do Programa de Pós-graduação em Produção Vegetal (PPGPV) da UFRPE/UAST; - Coordena e colabora em diversos projetos de pesquisa na área de Forragicultura, com ênfase em forrageiras xerófilas; - Orienta estudantes de graduação e pós-graduação; - Membro da Comissão de Avaliação de Desempenho Docente em Estágio Probatório e Estabilidade (CADDEPE) da UFRPE/UAST; - Membro do Colegiado de Coordenação Didática (CCD) do PPGPV da UFRPE/UAST. 

Carolina Etienne de Rosália e Silva Santos, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Possui Graduação em Zootecnia pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (1979). Mestrado em Agronomia (Ciências do Solo) pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (1985) e Doutorado em Agronomia (Ciências do Solo) pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (2001). Pós doutorado em Agronomia (Ciências do Solo) pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (2009). Atualmente é Zootecnista técnico de nível superior da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Faz parte do corpo de Docente Permanente do Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal, da Unidade Acadêmica de Serra Talhada - UAST - UFRPE, sendo responsável pela disciplina de Microbiologia do Solo. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fertilidade e Adubação do Solo , atuando principalmente nos seguintes temas: Biotecnologia Aplicada a Agricultura, Recuperação de áreas degradadas, Processos microbiológicos, Fixação Biológica do Nitrogênio e Agricultura Orgânica. 

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Publicado

2021-10-20

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