Eficiência de fixação de n por rizobactérias nativas do semiárido
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.010.0008Palavras-chave:
Aquisição de nitrogênio, Bactérias associativas, Estirpes nativas, Simbiose, RizóbioResumo
A fertilização química por um longo período pode acarretar em vários efeitos negativos para o solo e consequentemente para o desenvolvimento das culturas, por isso é importante buscar formas alternativas de fertilização que proporcione a preservação do ambiente de cultivo e um crescimento vegetal eficiente e sustentável. A inoculação de plantas com bactérias fixadoras de nitrogênio tem mostrado resultados bastante positivos em vários trabalhos científicos com diversas espécies vegetais de interesse econômico. Além disso, é uma fonte de nitrogênio mais barata que o fertilizante nitrogenado, diminuindo custos com mão de obra e uso de maquinário. Entretanto as bactérias de inoculantes comerciais podem ter sensibilidade aos estresses abióticos do local a serem introduzidas, diminuindo a eficiência do produto, principalmente em regiões de clima semiárido devido às altas temperaturas do ar, longos períodos de secas e problemas com salinidade do solo e da água. O uso de estirpes nativas pode apresentar maior eficiência de fixação de nitrogênio e desenvolvimento das plantas em condições adversas, por serem adaptados a essas condições. Estudos em ambientes semiáridos mostraram que essas estirpes possuem eficiência de aquisição de nitrogênio igual ou superior ao uso de inoculantes comerciais ou adubação nitrogenada. A utilização de inoculantes voltados para estirpes adaptadas às condições semiáridas pode promover o desenvolvimento da agricultura local, devido à diminuição com a adubação nitrogenada e possibilidade de inserção de outras culturas no sistema de produção. Entretanto, o processo de formulação de um novo inoculante para o mercado demanda recursos, pesquisas e demora anos para ser concluído.
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