Tratamento de efluentes da indústria de processamento de batata usando coagulante à base de Moringa Oleifera

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.007.0020

Palavras-chave:

Moringa Oleifera, Indústria de processamento de batata, Tratamento de efluentes, Coagulação, Floculação

Resumo

A batata é a terceira cultura alimentar mais importante do planeta. A indústria de processamento de batata produz uma variedade de produtos alimentícios e possui alta geração de efluentes com alta carga orgânica e teor de sólidos. Estes devem ser tratados antes de serem descartados em corpos d'água. Uma das opções para tratamento de efluentes industriais amplamente estudada na literatura é a utilização de coagulantes naturais. Nesse contexto, este trabalho tem como objetivo avaliar a eficiência do tratamento de efluentes de uma indústria processadora de batata no Brasil através do uso de coagulantes à base de Moringa Oleifera. Foram realizados cinco ensaios de floculação (Jar Essay), avaliando o uso da Moringa Oleifera tanto em uso direto (farinha triturada) quanto em solução salina, para diferentes valores de massa e volume de coagulante. Taxas de remoção de turbidez próximas a 93% foram obtidas ao usar Moringa Oleifera em solução salina como coagulante, que é o uso mais eficiente das sementes de Moringa em comparação ao seu uso direto. A remoção de BOD (Biochemical Oxygen Demand) também foi alta, com valores em torno de 90%. A área de plantio de Moringa necessária para tratamento de efluentes da indústria estudada é de 1,14 ha. Os resultados obtidos permitiram a identificação das dosagens ótimas de coagulante a serem utilizadas e demonstraram a viabilidade do uso da Moringa Oleifera no tratamento de efluente de processamento de batata.

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Biografia do Autor

Ana Claudia Pinto Ferraz, Universidade Federal de Itajubá

Graduada em Engenharia Hídrica pela Universidade Federal de Itajubá. Ex-bolsista CNPq (2018) e ex-membro da GEIA Jr, CATS e Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Sapucaí. Realizando pesquisas na área de tratamento de água e efluentes. Atualmente, analista ambiental na empresa Garcia Mônaco consultoria e planejamento ambiental.

Ivan Felipe Silva dos Santos, Universidade Federal de Itajubá

Graduado em Engenharia Hídrica (2013), Mestre em Ciências da Engenharia de Energia (2015) e Doutor em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de Itajubá (MG) (2019). Atualmente é Professor na área de Energias Renováveis e Meio Ambiente na Universidade Federal de Itajubá (MG).Trabalhou por duas vezes como professor substituto na mesma instituição ministrando diversas disciplinas nos períodos de 07/2014 a 06/2015 e 06/2019 a 12/2020. Ministrou também diversas disciplinas nos cursos de Engenharia Hídrica e Ambiental também na UNIFEI (MG) como Professor Voluntário entre 08/2015 até 06/2019. Já ministrou mais de 10 disciplinas diferentes na UNIFEI (MG) em diferentes áreas ligadas a recursos naturais e já publicou mais de 100 artigos (Sendo mais de 70 publicações em revistas e várias publicações em anais de congressos). Foi co-autor de 4 artigos premiados como os melhores artigos do Congresso Brasileiro de Planejamento Energético (entre 2014 e 2016). 

Athos Mois´és Lopes Silva, Universidade Federal de Itajubá

Possui graduação em Engenharia Ambiental pela Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira (2010), especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho pelo Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (2011) e mestrado em Meio Ambiente e Recursos Hídricos pela Universidade Federal de Itajubá (2019). Atualmente é Servidor Técnico Administrativo em Educação da Universidade Federal de Itajubá. Tem experiência na área de Engenharia Sanitária, com ênfase em Tratamento de Águas de Abastecimento e Residuárias. 

Regina Mambeli Barros, Universidade Federal de Itajubá

Doutorado em Engenharia Civil - Hidráulica e Saneamento pela Escola de Engenharia de São Carlos / Universidade de São Paulo, EESC / USP (2005) e Mestrado em Engenharia Civil - Hidráulica e Saneamento pela Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, EESC / USP (2000). Possui especialização em Pequenas Centrais Hidrelétricas (2012) pela Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI). É graduada em Engenharia Civil pela Universidade de Taubaté (1997). É membro da International Solid Waste Association (ISWA) e da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES). Atualmente, é Diretora de Pós-Graduação da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG/UNIFEI) e Pró-Reitora Adjunta de Pesquisa e Pós-Graduação. Possui experiência na área de Engenharia Civil com ênfase em Hidráulica e Saneamento, atuando principalmente nos seguintes temas: Resíduos Sólidos, Energias Renováveis, Pequenas Centrais Hidrelétricas, Efluentes Líquidos, Recursos Hídricos Superficiais e Subterrâneos, Percepção Ambiental e Poluição.

Marcia Viana Lisboa Martins, Universidade Federal de Itajubá

Concluiu doutorado em Aproveitamento da Energia pela Faculdade de Engenharia Mecânica da UNESP (2012), mestrado em Recursos Hídricos pela faculdade de Engenharia Civil da UNICAMP (1997) e graduação em Engenharia Civil pela FEPI (1992). Atualmente é coordenadora do curso de Mestrado Profissional em Engenharia Hídrica e professora da Universidade Federal de Itajubá ? UNIFEI. Ministra disciplinas, desenvolve pesquisa e projetos de extensão na área de SANEAMENTO AMBIENTAL nos cursos de Engenharia Civil, Engenharia Ambiental e Engenharia Hídrica e no Mestrado profissional em Engenharia Hídrica. Possui experiência em desenvolvimento de estudos e projetos de sistemas de abastecimento de água e sistemas de esgotamento sanitário, com ênfase em REÚSO DE ÁGUA e elaboração de PLANOS DE SANEAMENTO de RECURSOS HÍDRICOS.

Alana Lopes Junho, Universidade Federal de Itajubá

Atualmente Analista de Gestão da Qualidade no Laboratório de Etiquetagem de Bombas (LEB/UNIFEI). Mestre em Engenheira Hídrica pela Universidade Federal de Itajubá (MG) (2019.2) na área de saneamento. Graduação em Engenharia Hídrica pela Universidade Federal de Itajubá (2014-2019). Tem experiência em pesquisa nas seguintes áreas: Geotecnia, tratamento de águas residuárias com coagulantes naturais e sistema de gestão da qualidade. 

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Publicado

2021-07-15

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