Análise dos resíduos de serviços de saúde em hospital universitário antes e durante a pandemia de COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.010.0038Palabras clave:
Resíduos hospitalar, Impactos ambientais, Políticas de gerenciamentoResumen
Todo ano são produzidas 1,4 bilhões de toneladas de resíduos sólidos no mundo. Aproximadamente, 28% das cidades brasileiras realizam a destinação inadequada. Consequentemente, os RSS trouxeram impactos significativos no meio ambiente e na saúde pública. O presente estudo foi realizado buscando quantificar os resíduos nos serviços de saúde, especificamente anterior e durante a pandemia de COVID-19 em um hospital universitário, localizado no município de Campina Grande, Paraíba. Foram avaliadas as seguintes variáveis: quantidade e classificação de RSS; e composição dos RSS por setor hospitalar. A pesquisa foi realizada no período de 2017 a 2020. A produção de resíduos infectantes/perfurocortantes em relação ao total dos RSS foi nas seguintes proporções: 27,7% (2017); 22,46% (2018); 25,16% (2019); e 24,3% (2020). O ano 2018 teve a produção de RSS elevada, com cerca de 164 mil kg. Houve diminuição de quase 7% nos anos de 2019 e 2020, comparados com o ano de 2018. A proporção do material reciclável em relação aos resíduos comuns foi de 15,12% (2018), 14,5% (2019) e 12,68% (2020), evidenciando que estes materiais são direcionados para empresa de recicladores. A partir dos dados obtidos foi constatado que é necessário que a taxa de eficiência na segregação precisa ser melhorada para que os resíduos sejam direcionados ao tratamento adequado.
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