Impactos da população atingida pela estiagem no município de Taperoá, Paraíba

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.004.0008

Palavras-chave:

Semiárido, Risco, Gestão Hídrica

Resumo

Nas regiões semiáridas, a vulnerabilidade das populações às variações climáticas constitui um grave problema. Os agricultores familiares são ainda mais vulneráveis, pois além de serem dependentes de recursos naturais, sofrem impactos na produção agrícola causados pela deficiência hídrica, de tal forma que não conseguem lidar com esses eventos, podendo ser uma situação que enfraquece a sua base de recursos e também a sustentabilidade do sistema. O município de Taperoá - PB (7º 12’ 23” Sul - 36º 49’ 25” Oeste), Estado da Paraíba (Brasil), está localizado na microrregião do Cariri Ocidental. Limita-se ao Norte, com Areia de Baraúna, Salgadinho e Assunção, Leste, com Santo André e São José dos Cordeiros, Sul, com São José dos Cordeiros e Livramento, Oeste, com Cacimbas e Passagem. Possui uma área de 644,155 Km² e população estimada em 15 193 pessoas. Nos seus aspectos climáticos, a região está caracterizada por chuvas concentradas em um único período (3 a 5 meses), variando as médias anuais de 400 a 800, sendo nos últimos 10 anos as piores médias registradas por ano. O índice de vulnerabilidade à seca encontrado foi de 67,4%, sendo considerada muito alta evidenciando o estado permanente de debilidade socioeconômica. Indica ainda, a inexistência de políticas e infraestrutura para a convivência com o semiárido. O alto valor de vulnerabilidade à seca encontrado expressa os níveis críticos de exposição e fragilidade a desastres ambientais em que vive a população.

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Biografia do Autor

Júlia Soares Pereira, Universidade Federal de Campina Grande

Graduação em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Campina Grande - UFCG. Mestre e Doutora em Engenharia Agrícola pela mesma instituição na área de Monitoramento e Controle da Degradação Ambiental. Docência Assistida nas disciplinas de Recuperação de Áreas Degradadas e Sensoriamento Remoto. Pesquisa na área de Gestão Ambiental, Degradação Ambiental, Impacto Ambiental, Educação Ambiental e Geotecnologias.

João Miguel de Moraes Neto, Universidade Federal de Campina Grande

Possui mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal da Paraíba (1995) e doutorado em Recursos Naturais pela Universidade Federal da Paraíba (2003). Atualmente é professor titular da Universidade Federal de Campina Grande. Tem experiência na área de Engenharia Agrícola, com ênfase em Sensoriamento Remoto, atuando principalmente nos seguintes temas: degradação ambiental, geoprocessamento, desertificação, desastres naturais.

Viviane Farias Silva, Universidade Federal de Campina Grande

Possui graduação em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Campina Grande (2013), mestre em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Campina Grande (2015) e doutora em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Campina Grande (2017). Pós Doutora em Recursos Naturais (2017-2019). Professora do Magistério superior da Unidade Acadêmica de Engenharia Florestal na área de ciências básicas, Engenharia e Tecnologia Rural da Universidade Federal de Campina Grande.

Kalyne Sonale Arruda Brito, Universidade Federal do Amapá

Possui graduação, mestrado e doutorado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Campina Grande. Atualmente é professor do magistério superior da Universidade Federal do Amapá, no curso Licenciatura em Educação do Campo (Ênfase em Agronomia e Biologia).

Wanessa Alves Martins, Universidade Federal de Campina Grande

Doutoranda no programa de pós-graduação em Engenharia e Gestão de Recursos Naturais da Universidade Federal de Campina Grande- UFCG. Mestre em Engenharia Civil e Ambiental pela Universidade Federal da Paraíba- UFPB (2017). Engenheira Ambiental pela Universidade Federal de Campina Grande- UFCG (2014). Engenheira de Segurança do Trabalho pelas Faculdades Integradas de Patos- FIP (2017). Atualmente, desenvolve pesquisas na área de Meio Ambiente e Saneamento Ambiental, com ênfase em gerenciamento de resíduos sólidos.

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Publicado

2021-02-08

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