Degradação de Microcistina – LR no tratamento de água de abastecimento em sistema convencional seguido de fotocatálise homogênea (UV/H2O2)
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.008.0025Palabras clave:
Tratamento, Cianotoxina, Processo Oxidativo Avançado, Fotólise (UV/H2O2)Resumen
O objetivo do presente estudo foi avaliar a degradação de microcistina–LR no tratamento de água de abastecimento, em sistema convencional seguido de fotocatálise homogênea (UV/H2O2). As condições ótimas para o tratamento convencional foram determinadas em jar test com a dosagem (50 mg.L-1) de Sulfato de Alumínio, pH inicial (6.8) de coagulação e tempo de sedimentação de 15 minutos. Nestas condições as etapas de coagulação, floculação, sedimentação e filtração do método convencional da água mostraram-se eficientes na remoção de cor verdadeira (80%) e turbidez (97%), não sendo satisfatória à remoção da microcistina–LR. Contudo, houve remoção significativa deste micropoluente pelo processo oxidativo avançado (UV/H2O2). Dos seis tratamentos realizados no reator fotocatalítico, apenas aquele de concentração de 1000 mM (UV/H2O2), após 15 minutos de oxidação, atingiu o valor máximo permitido pela Portaria de nº 005/2017 anexo XX para os padrões de potabilidade. Aos 60 minutos do processo, houve uma remoção de 83.3% da microcistina-LR para esta mesma dosagem de H2O2, que atingiu o valor final aproximado de 0.5 μg.L-1 de MC-LR. O método empregado para análise da oxidação da microcistina-LR por CLAE–EM, mostrou-se altamente sensível e rápido na detecção de fragmentos resultantes da oxidação de (UV/H2O2) identificando o aminoácido ADDA presente no analito apartir do fragmento m/z 135 e assim comprovando a eficácia do tratamento. Concluiu-se que a combinação de um tratamento convencional seguido de processo oxidativo avançado (POA) aplicados ao tratamento de água de reservatório eutrofizado, é uma solução eficaz e segura para obtenção de água potável.
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