Formação e interdisciplinaridade entre docentes e egressos dos programas de pós-graduação stricto sensu da área de ciências ambientais no Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.005.0058

Palabras clave:

Interdisciplinaridade, Ciências Ambientais, Formação, Docentes, Egressos

Resumen

O presente trabalho analisa os perfis das formações de docentes e egressos de programas de pós-graduação stricto sensu da grande área de Ciências Ambientais no Brasil, bem como apresenta um panorama das instituições, cursos oferecidos e distribuição por regiões brasileiras, tendo como referência os anos de 2011 e 2019. A partir de reflexões teóricas sobre a interdisciplinaridade, busca-se compreender como a mesma pode ser construída nos programas da referida área de conhecimento, em função do percurso formativo dos docentes e de seus orientandos (egressos). A abordagem metodológica utilizada neste trabalho caracteriza-se por uma pesquisa documental, exploratória e descritiva, com abordagens quantitativa e qualitativa, por meio da qual buscou-se conhecer o perfil acadêmico dos professores permanentes e colaboradores, bem como dos egressos dos cursos acadêmicos e profissionais (mestrado e doutorado) em Ciências Ambientais. Os resultados obtidos quanto aos docentes demostraram uma predominância, no nível de graduação, do curso de Ciências Biológicas, que se repetiu em todas as regiões, e uma trajetória disciplinar nos três níveis formativos (graduação, mestrado e doutorado). Quanto aos egressos, a graduação predominante também foi o curso de Ciências Biológicas, embora com maior diversidade de formações a nível de graduação, e uma relação interdisciplinar mais evidente quando relacionada com a formação de seus orientadores. Percebe-se uma mudança de perfil entre docentes e egressos, o que indica uma tendência ao desenvolvimento do diálogo e a superação gradual de barreiras entre as disciplinas, sendo favorável à prática da interdisciplinaridade.

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Biografía del autor/a

Heloísa Rodrigues Nascimento, Universidade Federal do Tocantins

Possui graduação em Tecnologia em Agrimensura pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás (2006). Atualmente é professora da coordenação de Cursos Técnicos em Agrimensura do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Tocantins - Campus Palmas.Área de atuação: topografia, geodésia e ajustamento de observações, possui Especialização em Educação Ambiental, e Mestrado em Agroenergia pela Fundação Universidade Federal do Tocantins(2011). Atualmente está cursando Doutorando em Ciências do Ambiente pela Universidade Federal do Tocantins.

Izabella Downar Bakalarczyk, Universidade Federal do Tocantins

Perita Criminal da Polícia Civil do Estado do Tocantins. Doutoranda em Engenharia do Ambiente na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) - Portugal. Mestranda em Ciências Ambientais na Universidade Federal do Tocantins - UFT Especialista (2018) em Ciências Criminais no Centro Universitário Luterano de Palmas - CEULP/ULBRA Graduada (2016) em Direito na Universidade do Tocantins - UNITINS. Graduada (2014) em Engenharia Ambiental na Universidade Federal do Tocantins - UFT.

Ludmila Normanha Benedetti Furtado, Universidade Federal do Tocantins

Coordenadora do Curso de Arquitetura e Urbanismo do UniCatólica onde também atua como Docente e presidente do NDE do curso. Mestranda em Ciências do Ambiente pela Universidade Federal do Tocantins (2019-2021). Mestre em Architectural Design pela Kingston University em Londres, Reino Unido (2010). MBA em Administração Estratégica pela Faculdade Laboro (2015). Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2002). Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo com ênfase em elaboração de Projetos de Arquitetura atuando principalmente nos seguintes temas: projeto, arquitetura, acessibilidade e desenho universal, arquitetura inclusiva.

Tiago Costa Rodrigues, Universidade Federal do Tocantins

Cientista Social, com habilitação (licenciatura) em Sociologia, especialista em Culturas e História dos Povos Indígenas (CHPI), mestrando no Programa de Pós Graduação em Ciências do Ambiente (PPGCiamb), todos, pela Universidade Federal do Tocantins (UFT). Profissionalmente, professor, consultor, mecânico de motos e, atualmente, bolsista pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) 

Elisandra Scapin, Universidade Federal do Tocantins

Possui graduação em Química Licenciatura Plena pela Universidade Federal de Santa Maria (2004), mestrado em Química pela Universidade Federal de Santa Maria (2006) e doutorado em Ciências pela Universidade Federal de Santa Maria (2015). Realizou doutorado Sanduíche na Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa. É professora da Universidade Federal do Tocantins, Campus de Palmas, lotada no Curso de Engenharia Ambiental, ministrando as disciplinas de Química Geral, Química Analítica e Química Orgânica. Atua como Professora Permanente no Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientas na UFT - Ciamb e como Professora Colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal - Bionorte. Pesquisadora na área de Química de Produtos Naturais e Utilização de Biomassa Residual para produção de Compostos Furânicos.

Lucas Barbosa e Souza, Universidade Federal do Tocantins

Bacharel (1999) e licenciado (2000) em Geografia pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), mestre (2003) e doutor (2006) em Geografia (Análise da Informação Espacial) pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP), Campus de Rio Claro. Pós-doutorado (2018) em Geografia pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Professor Associado da Universidade Federal do Tocantins (UFT) desde 2004, onde atua junto ao Curso de Geografia (Campus de Porto Nacional) e aos Programas de Pós-Graduação em Geografia (Campus de Porto Nacional) e em Ciências do Ambiente (Campus de Palmas). Desenvolve pesquisas nas áreas de climatologia geográfica, percepção ambiental e planejamento urbano

Publicado

2021-03-28

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