Avaliação de passiflora edulis flavicarpa e dioscorea spp. cascas como matéria-prima potencial para biorrefinarias
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.005.0040Palavras-chave:
Biorrefinaria, Resíduos Agroindustriais, Hidrólise, Hemicelulose, CeluloseResumo
O uso de resíduos agroindustriais em processos de biorrefino tem aumentado devido ao impacto ambiental negativo associado ao uso excessivo de combustíveis fósseis. Vários resíduos foram avaliados como precursores para a produção de carboidratos, que por sua vez podem ser convertidos em inúmeros produtos de alto valor agregado, como as séries 5-hidroximetilfurfural e furfural. Assim, este trabalho teve como objetivo determinar a composição química de cascas de maracujá e inhame roxo, a fim de analisar seu potencial de utilização como matéria-prima para biorrefinarias. Para a determinação dos açúcares, as cascas foram submetidas à hidrólise ácida de acordo com duas metodologias distintas: uma pelo método do National Renewable Energy Laboratory e outra pela metodologia de Dunning et al. (1949). Os produtos obtidos foram analisados por Espectrofotometria de Infravermelho com Transformada de Fourier e Cromatografia Líquida de Alta Eficiência. Os resultados mostram que as cascas de maracujá e inhame roxo apresentaram elevados percentuais de hemicelulose (30% e 15%, respectivamente) e principalmente de celulose (acima de 44% para ambas as cascas pelas duas metodologias testadas). Devido à quantidade significativa desses polissacarídeos presentes na biomassa, eles têm potencial para uso em biorrefinarias.
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