Monitoramento da qualidade da água do rio Formoso na Amazônia - Brasil por meio de análise de componentes principais

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.005.0009

Palavras-chave:

Contaminação da água, PCA, Indicadores de qualidade da água, Limites agrícolas, Mudanças ambientais

Resumo

A expansão da fronteira agrícola representa uma grande ameaça à qualidade dos corpos d'água e à conservação e biodiversidade dos biomas. No Tocantins-Araguaia, a região hidrográfica concentra o maior projeto de arroz irrigado de inundação do mundo e, na entressafra, a área ainda é utilizada para a produção de soja. Considerando a grande importância econômica, ambiental e social da área, o objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade da água. Considerando a grande importância econômica, ambiental e social da área, o objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade da água de um rio na região amazônica, Brasil, e identificar os locais críticos de poluição na área de influência do projeto agrícola. O monitoramento ocorreu entre abril de 2018 e fevereiro de 2019, durante os períodos de estiagem e estiagem. A qualidade da água foi avaliada com base na determinação de 34 parâmetros físico-químicos e 2 microbiológicos. A comparação dos valores obtidos com os limites permitidos pela legislação para águas classe II apontou amostras com elevados valores de fósforo total, que podem levar a fenômenos de eutrofização, concentrações acima do esperado de metais como Fe, Cu e Mn e amostras com baixo percentual de oxigênio dissolvido. A análise de componentes principais (PCA) apresentou pouca variação ao longo do rio, ou seja, homogeneidade nos diferentes pontos avaliados em uma mesma coleta; no entanto, a comparação entre coletas com diferentes sazonalidades revelou resultados bastante divergentes, reforçando que as variações sazonais podem agravar as mudanças na qualidade da água do rio.
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Biografia do Autor

Patricia Martins Guarda, Universidade Federal do Tocantins

Possui graduação em Química Industrial pela Universidade Federal de Santa Maria (1997), mestrado em Química pela Universidade Federal de Santa Maria (2000) e doutorado em Biodiversidade e Biotecnologia pela Rede BIONORTE- Universidade Federal do Tocantins (2020). Atualmente é professor adjunta da Universidade Federal do Tocantins do curso de Engelharia de alimentos e coordenadora analítica do LAPEQ Laboratório de Pesquisa em Química Ambiental e Biocombustíveis da UFT. Tem experiência na área de Química, com ênfase no Ensino de Química, e Química Analítica, atuando principalmente a área de análise de contaminantes ambientais e contaminantes nos alimentos.

Magale Karine Diel Rambo, Universidade Federal do Tocantins

Possui graduação em Química Licenciatura pela Universidade Federal de Santa Maria (2007), mestrado em Química pela Universidade Federal de Santa Maria (2009) e doutorado em Química pela Universidade Estadual de Campinas (2013). Realizou estágio no grupo Carbolea da Universidade de Limerick (UL), Irlanda, participando do projeto DIBANET (www.dibanet.org) entre a Comunidade Européia e a América Latina. Atualmente é pesquisadora de produtividade pela Universidade Federal do Tocantins (UFT) e Professora do Curso de Engenharia Ambiental e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da UFT . Tem experiência na área de Química Analítica, com ênfase em Química Analítica Ambiental, Biocombustíveis, Biorrefinarias e Quimiometria.

Mayana Mendes Dias Machado, Universidade Federal do Tocantins

Possui graduação em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal do Tocantins (2015).

Fabrício de Oliveira Ramos, Universidade Federal do Tocantins

Possui graduação em TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL pela Faculdade Católica do Tocantins (2010) e Técnico em Saneamento Ambiental pelo Instituto Federal do Tocantins. Atualmente é Técnico de Laboratório de Pesquisa em Química Ambiental e Biocombustível da Universidade Federal do Tocantins e Mestrando do Curso de Pós Graduação de Agroenergia. Tem experiência na área de análise físico-químico e microbiológico de água e efluentes e Gestão Ambiental.

Danylo Bezerra Mendes, Universidade Federal do Tocantins

Possui graduação em Ciências Biológicas pelo Centro Universitário Luterano de Palmas (2009), mestrado em Agroenergia (2013), doutorado em Biodiversidade e Biotecnologia (2019) e Pós - Doutorado em Biodiversidade e Biotecnologia pela Universidade Federal do Tocantins (2019 - 2021). Tem experiência nas áreas de: Microbiologia, enzimologia e biocombustíveis. Atuando principalmente nos seguintes temas: Enzimas, transesterificação enzimática, biodiesel, antioxidante, Lcc, agroenergia e soja.

Emerson Adriano Guarda, Universidade Federal do Tocantins

Possui graduação em Química Industrial - Departamento de Química da Universidade Federal de Santa Maria (1997), mestrado em Engenharia de Minas, Metalúrgica e de Materiais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2001) e Doutorado em Química Orgânica pela Universidade Federal de Santa Maria (2009). Atualmente é professor associado da Universidade Federal do Tocantins (UFT), onde atua no curso de Engenharia Ambiental no mestrado em Agroenergia e no doutorado em Biotecnologia. Tem experiência na área de Química, com ênfase em Química Orgânica, atuando principalmente nos seguintes temas: líquidos iônicos, síntese orgânica, química ambiental e biocombustíveis.

José Expedito Cavalcante da Silva, Universidade Federal do Tocantins

É graduado em Química pela Universidade Federal de Alagoas (1995), com mestrado em Química pela Universidade Federal de Pernambuco (1997), doutorado em Química pela Universidade Federal de Pernambuco (2001) e Pós-doutorado pelo Instituto de Química e Biotecnologia da UFAL(2018).Foi Professor Associado da Universidade Federal do Tocantins (2004 a 2021), onde atuou como Diretor do Campus Universitário da UFT-Araguaína (2005- 2008), Presidente do Conselho Superior da Fundação de Apoio Científico e Tecnológico do Tocantins - FAPTO (2005-2008) e Vice-Reitor da UFT(2008-2012). Atualmente é Professor Associado da Universidade Federal de Alagoas. Tem experiência na área de Química Inorgânica com ênfase em Materiais Vitrocerâmicos dopados com lantanídeos, Físico-Química Inorgânica e em Química do Solo com foco na conservação e uso sustentável da biodiversidade.

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Publicado

2021-03-28