Avaliação do efluente final de um aterro sanitário utilizando análise multivariada

Autores

  • Bruno Dalledone Bittar Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Camila Angélica Baum Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Lais Lavnitcki Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Valter Antonio Becegato Universidade Federal do Paraná
  • Fabiane Toniazzo Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Vitor Rodolfo Becegato Universidade do Estado de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.6008/SPC2179-6858.2017.004.0012

Palavras-chave:

Análise Multivariada, Aterro Sanitário, Lixiviado

Resumo

O chorume gerado pela decomposição dos resíduos em aterros sanitários é um dos maiores impactos negativos produzidos por esse tipo de empreendimento, e tem sido objeto de diversos estudos que visam o conhecimento das características e comportamento desse efluente, permitindo o desenvolvimento de ações que atenuem o impacto do mesmo no ambiente. A fim de verificar os parâmetros físico-químicos que mais influenciam na caracterização do efluente final, o objetivo deste trabalho é avaliar e interpretar os parâmetros físicos, químicos e biológicos do efluente final do sistema de tratamento de efluentes do aterro sanitário de Lages utilizando abordagens estatísticas multivariadas - Análise Fatorial (AF) e a Análise de Componentes Principais (ACP). Os dados são oriundos das análises do chorume realizadas no período de outubro de 2015 e setembro de 2016. Verificou-se que os quatro primeiros fatores explicam aproximadamente 69% da variabilidade dos dados. A CP 1 explicou 25,93% da variabilidade, cujos elementos mais expressivos foram tolueno, ferro dissolvido, DBO, DQO, OD e Cd, já a CP 2 explica 17,67% da variância total dos dados e variáveis mais expressivas foram CN-, Cu dissolvido e Cr6. A utilização de análise estatística multivariada mostra-se eficaz, sendo ideal para análises de grandes conjuntos de dados e apresentação dos resultados.

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Biografia do Autor

Bruno Dalledone Bittar, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Possui graduação em Engenharia Ambiental pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (2014). Tem experiência na área de Ciências Ambientais, com ênfase em Sustentabilidade. Extensão de um ano na Universidad Nacional de Trujillo - Peru, em Engenharia Ambiental.

Camila Angélica Baum, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Camila Angélica Baum, atualmente em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Engenheira Sanitarista e Ambiental (UFSM, 2010-2015). Mestre em Ciências Ambientais (Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais, UDESC, 2016-2018), com desenvolvimento de pesquisa na área de avaliação de impactos ambientais e contaminação ambiental decorrentes da atividade cemiterial. Doutoranda em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental, IPH/UFRGS, 2018-atual).Técnica em Mecânica de Usinagem (Curso Técnico, Escola de Educação Profissional SENAI Vergílio Lunardi, SENAI). Tem experiência nas áreas de Monitoramento Ambiental (ar, água e solo), Hidrodinâmica de Água Subterrânea (Recarga de Aquífero Freático), Química Ambiental, Resíduos Sólidos (com ênfase em compostagem de resíduos sólidos urbanos e resíduos agroindustriais), Monitoramento, Gestão e Controle Ambiental. Foi participante do Grupo de Pesquisa Hidrodinâmica Ambiental, atuando com Monitoramento e Modelagem de Sistemas Hidrológicos (site: http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhorh/0916266741102119).

Lais Lavnitcki, Universidade do Estado de Santa Catarina

Formada em Engenharia Ambiental e Sanitária pela Universidade Federal de Santa Maria campus Frederico Westphalen-RS e Mestranda no Programa de Pós Graduação em Ciências Ambientais pela Universidade do Estado de Santa Catarina-CAV, na área de Monitoramento, Gestão e Controle Ambiental. Atualmente é bolsista PROMOP no Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais, na Universidade do Estado de Santa Catarina. 

Valter Antonio Becegato, Universidade Federal do Paraná

Doutor em Geologia Ambiental pela Universidade Federal do Paraná (2005). Atualmente é professor Associado da Universidade do Estado de Santa Catarina. Chefe de Gabinete da Reitoria da UDESC em 2012. Chefe do Departamento do curso de Engenharia ambiental entre 2009 a 2011 e 2013 a 2015. Tem experiência na área Ambiental, com ênfase em Geologia Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: Estudo de impacto ambiental (EIA/Rima), RAS; RAP; PRAD; Licenciamento ambiental; geofísica aplicada ao meio ambiente (Tomografia elétrica 2D; Radar de penetração-GPR e Gamaespectrometria). Membro do corpo editorial das Revistas: Ciências Agroveterinárias e Geoambiente on-line.Trabalhou na Itaipu Binacional de 1979 a 1983 no Departamento Jurídico - Setor de desapropriação na elaboração; conferência; desmembramento e unificação de laudos de avaliação de 8.500 propriedades rurais e urbanas do lado brasileiro para formação do reservatório da usina.Vice coordenador da Pós-graduação em Ciências Ambientais da UDESC entre 2014 a 2017. 

Fabiane Toniazzo, Universidade do Estado de Santa Catarina

Engenheira Ambiental e Sanitarista pela Universidade Federal de Santa Maria Campus de Frederico Westphalen. Aluna do Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais da Universidade do Estado de Santa Catarina (CAV-UDESC), nível: mestrado acadêmico, bolsista da CAPES. Trabalha em projetos na área de Tecnologia Ambiental, com destaque a temas relacionados a contaminação de solos e tratamento e gerenciamento de resíduos sólidos agroindustriais.

Vitor Rodolfo Becegato, Universidade do Estado de Santa Catarina

Mestre em Ciências Ambientais e graduado em Engenharia Ambiental pela Universidade do Estado de Santa Catarina (CAV - UDESC). Graduado em Engenharia Ambiental e Sanitária pela Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL).

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Publicado

2017-09-14

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