Uso de resíduo da fabricação da farinha de mandioca para produção otimizada de biodiesel
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.002.0036Palavras-chave:
Mandioca, Manipueira, Biodiesel, Otimização operacionalResumo
Durante a fabricação da farinha de mandioca após o processo de prensagem ocorre a extração de um líquido rico em ácido cianídrico, venenoso para a nutrição animal, conhecido popularmente como manipueira. A manipueira é a água residuária proveniente da produção de farinha de mandioca com elevada carga poluente e tóxica, que pode contaminar cursos d'água e os solos, se não for corretamente descartada. Em contra ponto, a produção de farinha é uma importante fonte de renda, sobretudo para pequenos agricultores familiares que, em geral, não têm recursos necessários para tratar esse efluente antes de descartá-lo. Além disso, essas pequenas comunidades produtoras não tem o devido conhecimento técnico sobre os danos ambientais do despejo dessa água residuária no ambiente sem qualquer tratamento preliminar. Ao identificar que se trata de um problema ambiental comum no agreste pernambucano foi instalada uma usina na cidade de Lajedo-PE para produzir etanol a partir da manipueira. Este trabalho teve como principal objetivo a otimização operacional da produção de biodiesel usando álcool de manipueira e óleo vegetal de algodão, também bastante produzido na região. O biodiesel foi produzido na usina de Caetés-PE gerenciada pelo Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste - CETENE. O etanol passou por um processo de purificação que contou com destilação azeotrópica e desidratação por glicerol a fim de se obter álcool anidro. O biodiesel produzido se mostrou de excelente qualidade com teores de éster acima de 98%.
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