Avaliação do processo de transição agroecológica em propriedades agrofamiliares do município de Garanhuns, Pernambuco

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.002.0013

Palavras-chave:

Agroecologia, Desenvolvimento sustentável, Meio ambiente

Resumo

No âmbito de se alcançar cada vez mais a sustentabilidade dos sistemas de produção agrícola, a transição agroecológica é entendida como um processo gradual e multilinear que ocorre através do tempo nas formas de manejo que requer o estabelecimento de um processo capaz de compor mudanças estruturais nas formas de manejo e na composição do desenho dos agroecossistemas. Este trabalho objetivou-se em analisar sistemas de produção agroecológica e compará-los com os de base convencional, possibilitando ainda, classificar propriedades em níveis de transição agroecológica. A avaliação ocorreu no Sitio Cruz, localizado no município de Garanhuns/Pernambuco. Foram localizadas cinco propriedades de produção agroecológica (SPA) e para efeitos comparativos selecionou-se três propriedades adjacentes de sistema convencional (SPC), ambas de base familiar. Foi utilizado o método de valoração de transição agroecológica, no qual aplicou-se questionários estruturados com questões envolvendo as técnicas, os insumos e manejos utilizados durante a produção agrícola. Foi realizado ainda, uma atualização do método, incluído o quarto nível de transição. A partir dos dados obtidos percebeu-se superioridade do nível total de transição no SPA em relação às propriedades de SPC. Tal diferença decorre em detrimento da preferência pelo o uso de técnicas e manejo agroecológico, como também, relação direta entre produtor-consumidor. A atualização do método possibilita maior eficiência, considerando o desenvolvimento econômico e social e contribuindo para um maior planejamento e auxilio a programas e assistência técnica direcionadas a agricultura de base agroecológica.

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Biografia do Autor

Romário Nunes da Silva, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Mestrando em Ciências Ambientais, possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal Rural de Pernambuco, onde atuou como monitor da disciplina de bioquímica vegetal e em projetos de iniciação de pesquisa (PIC), entre eles: Avaliação do potencial antioxidante de quatro espécies de plantas medicinais da caatinga; E seleção de genótipos de feijão caupi para a tolerância à seca, salinidade e altas temperaturas através de estudos comparativos de bioquímica, fisiologia e biologia molecular de quatro cultivares. Atuou também como bolsista do CNPq em projeto de pesquisa e extensão com o titulo: Agricultura familiar e sistemas agroflorestais - implantação em pequenas propriedades no Agreste Meridional de pernambuco. Possui especialização em Educação Ambiental pela Universidade Barão de Mauá. 

Romero Luiz Mendonça Sales Filho, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Possui Graduação em Estatística pela Universidade Federal de Pernambuco (2005), Mestrado (2008) e Doutorado (2016) em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Pernambuco. Sempre atuando na área de Estatística, Iniciou sua carreira docente como professor substituto da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) no período de Maio de 2009 a Agosto de 2010. Em setembro de 2010, após ter sido aprovado em concurso público, passou a atuar como docente da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), onde era lotado na Unidade Acadêmica de Garanhuns. A partir de 2020, com a emancipação da Unidade Acadêmica de Garanhuns, passou a ser professor da Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (UFAPE). Hoje é responsável pelas disciplinas da área de estatística dos cursos de Engenharia de Alimentos e Ciências da Computação da UFAPE. Além disso é professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPCIAM) da UFRPE. Tem experiência na área de Probabilidade e Estatística, com ênfase em Probabilidade e Estatística Aplicada. Além disso participou de projetos da PETROBRAS / UFPE (CEERMA) com o objetivo de avaliar de forma quantitativa os riscos presentes na Implantação da Refinarias do Nordeste (RNEST, PE) e do Maranhão (REPRE-I). 

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Publicado

2021-02-11

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