Avaliação de extratos vegetais da flora nordestina no controle no controle da Sitotroga cerealella Olivier, 1819

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.007.0013

Palavras-chave:

Grãos armazenados, Semioquímicos, Bioinseticidas, Traça dos cereais

Resumo

O milho Zea mays L. é uma cultura rústica do trópico semiárido, úmido e subúmido, sendo cultivada principalmente por pequenos agricultores nas regiões nordeste e norte do país onde consistem de fontes de proteína e carboidratos vegetais para a população, e alternativas sociais e econômicas de suprimento alimentar e geração de emprego, especialmente para as populações rurais. Dentre os fatores limitantes ao seu cultivo destacam-se as pragas e, dentre estas, a traça dos cereais Sitotroga cerealella Olivier, 1819 (Lepidoptera, Gelechiidae). Este trabalho visa avaliar a atividade inseticida de extratos vegetais obtidos de plantas da flora nordestina no controle da Traça dos cereais em condições de laboratório. Adultos de Sitotroga cerealella foram coletadas, em armazéns de cereais com ocorrência da espécie. Os testes foram aplicados na concentração inicial 0% (controle) a 100% ml de extratos. Os extratos que apresentarem uma taxa de mortalidade ³50%, foram conduzidos a bioensaios com 4 repetições sendo cada uma delas formadas por um lote de 5 insetos. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado. A Aroeira, o Mastruz, o Melão de São Caetano e a Pata de vaca obtiveram melhor desempenho nas concentrações de 25%, 50%, 75% e 100% no controle de S. cerealella. Para estas espécies recomendamos o uso de extratos em concentrações de 25% por terem letalidade máxima e custo menor. As plantas mostraram um elevado poder inseticida superior a 60 % de taxa de mortalidade da traça dos cereais em baixas concentrações, exceto para a erva cidreira e jurema preta. Assim as plantas selecionadas podem ser utilizadas para a obtenção de inseticidas naturais ou para o isolamento dos princípios ativos que permitam a síntese de novos produtos fitossanitários.

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Biografia do Autor

Vitor Leony Pereira Oliveira, Universidade do Estado da Bahia

Graduando em Agronomia, Membro do Grupo de Estudos em etnobiologia e Conservação dos Recursos Naturais, atua na área de Fitossanidade e Entomologia.

Geovani Gonçalves Dias, Universidade do Estado da Bahia

Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Agronomia. Tem experiência na área agropecuária, formado em técnico agricula no ano de 2014. Possui experiência na área de caprinos e ovinos, com estágio supervisionado de 160 horas.

Thayanne Nicolly Araújo Soares, Universidade do Estado da Bahia

Cursa Engenharia Agronômica da Universidade do Estado da Bahia, Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais, Campus III, Juazeiro-BA. Membro do Grupo de Estudos em Etnobiologia e Conservação da Natureza. Atua na área de Etnobotânica, e Etnoentomologia. 

Roberto Santos Souza, Universidade do Estado da Bahia

Possui ensino-medio-segundo-graupelo Colégio Estadual Senhor do Bonfim(2015). Tem experiência na área de Agronomia.

Carlos Alberto Batista Santos, Universidade do Estado da Bahia

Biólogo/Etnobiólogo, Doutor em Etnobiologia e Conservação da Natureza (UFRPE), Atua na área de Zoologia, Conservação da Biodiversidade, Etnozoologia e Etnoecologia. Professor da Universidade do Estado da Bahia, Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais. Docente do Programa de Pós-Graduação em Ecologia Humana e Gestão Socioambiental DTCS/UNEB. Lider do Grupo de Pesquisa em Etnobiologia e Conservação dos Recursos Naturais (UNEB), Pesquisador do OPARÁ: Centro de Pesquisas em Etnicidades, Movimentos Sociais e Educação (UNEB). Reside em Petrolina, Pernambuco. 

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Publicado

2020-08-10