Crenças e percepções sobre philodryas olferssi (lichtenstein, 1823), em Ribeira do Amparo, sertão da Bahia
DOI:
https://doi.org/10.6008/SPC2179-6858.2016.003.0002Palavras-chave:
Cobra Verde, Caatinga, Etnoconservação, Ribeira do Amparo, Herança Cultural, Zona RuralResumo
Várias são as sociedades, que construíram mitos associando as serpentes como seres prejudiciais. O presente estudo teve como objetivo compreender de que maneira o etnoconhecimento dos moradores da Fazenda Fervente município de Ribeira do Amparo/BA com a serpente P. olferssi tem contribuído para a manutenção das crenças, lendas e mitos em relação à espécie, e a influencia destas na sua conservação. Os dados foram coletados no período de novembro de 2014 a junho de 2015, por meio de entrevistas semiestruturadas e conversas informais realizadas com 50 moradores, sendo 31 mulheres e 19 homens. De acordo com os moradores entrevistados, a cobra verde quando é perseguida e não ocorre o seu abate, fica à espera do seu agressor até que consiga picá-lo, pois as mesmas são vingativas. Por esse motivo e pela percepção de que todas as cobras são perigosas para os seres humanos e para os animais domésticos, o abate da referida espécie ocorre de forma indiscriminada pelos moradores da comunidade. Nesse sentido, torna-se fundamental o desenvolvimento de trabalhos de educação ambiental, buscando informar sobre a biologia das serpentes de um modo geral, descrevendo sua importância ecológica, principalmente por ser um animal que auxiliam no controle biológico de outras espécies e também por serem fontes de alimentos para outros animais.
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