Interações ecofisiológicas de espécies de tucunaré Cichla spp. da Amazônia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.005.0053

Palavras-chave:

Sangre, Associação, Fisiologia, Peixes

Resumo

As espécies de tucunaré Cichla spp. são economicamente importantes na região amazônica, pois são utilizadas na alimentação, na pesca esportiva e no mercado de peixes ornamentais. O presente estudo tem como objetivo investigar as interações ecofisiológicas e as relações dos parâmetros físicos da água. Comparação e correlação entre as espécies de tucunaré (Cichla monoculus, Cichla temensis e Cichla vazzoleri) do Lago Balbina, Presidente Figueiredo. No total, 45 animais, 15 animais de cada espécie, foram capturados com vara, molinete e linha de mão com iscas naturais e artificiais. O sangue dos animais foi extraído por punção caudal e os dados hematológicos foram determinados de acordo com a metodologia previamente descrita na literatura. A análise das propriedades físicas da água foi determinada durante a amostragem. A análise de componentes principais (PCA) foi utilizada para observar interações (60,00%). O eritrograma do PCA mostrou 86,26% de interação, o trombograma e o leucograma das espécies de tucunaré não apresentaram interações. O PCA dos metabólitos plasmáticos também não apresentou interação, porém, existe uma tendência no eixo x das espécies de C. monoculos que mostrou diferenciação ecofisiológica de C. temensis e C. vazzoleri. Na análise das propriedades físicas da água, observou-se uma interação de 96,59%, onde no eixo X as espécies C. monoculos e C. vazzoleri, habitam locais exclusivos. Pode-se inferir que C. monoculos apresenta um padrão diferente em comparação com outras espécies de tucunarés investigadas.

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Biografia do Autor

Philip Dalbert da Silva Castro, Universidade Federal do Amazonas

Mestre em Ciências Pesqueiras nos Trópicos (2017) pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e Bacharel em Engenharia de Pesca (2013) pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Desenvolve pesquisas com hematológica de espécies de tucunarés na Amazônia. Atualmente é técnico do laboratório de fisiologia animal da UFAM onde atua na área de fisiologia animal. 

Daniel da Silva Ladislau, Estadual do Oeste do Paraná

Bacharel em Engenharia de Pesca pela Universidade do Estado do Amapá-UEAP (2015), Mestre em Ciências Pesqueiras nos Trópicos pela Universidade Federal do Amazonas-UFAM (2017). Discente de Doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca-PREP, pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná-UNIOESTE.

Membro do Núcleo de Estudos de Vertebrados Amazônicos-NEVA do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas-IFAM. 

Atua na área de pesquisa em Manejo de recursos pesqueiros de águas interiores, com ênfase nos aspectos socioeconômicos da pesca esportiva continental e conhecimento ecológico local de pescadores profissionais e amadores/esportivos.

Maiko Willas Soares Ribeiro, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia

Possui graduação em Produção Pesqueira pela Universidade do Estado do Amazonas (2013), Especialista em Educação Ambiental pela universidade Federal do Amazonas e Mestre pela Universidade Nilton Lins/INPA. Tem experiência na área de Recursos Pesqueiros, com enfase em fisiologia e comportamento de peixes amazônicos e ornamentais. Atua também na área de conhecimento tradicional de pescadores e sustentabilidade e educação ambiental.

Antônia Jaqueline Vitor de Paiva, Instituto Federal do Amazonas

Graduada em Licenciatura em Química no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (IFAM) Campus Manaus Centro (CMC). Foi bolsista entre os anos de 2016-2017 do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID), que desenvolve mecanismos alternativos para o ensino de Química e insere o discente na iniciação a Docência. Foi bolsista entre os anos de 2018-2019 do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) com o projeto intitulado "Quantificação dos teores de fenóis e flavonoides e avaliação da atividade antioxidante em Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC´s). Atualmente cursando pós-graduação em Libras e em Educação Inclusiva na Universidade Leonardo da Vinci (UNIASSELVI) e aperfeiçoamento em Tradutor e Intérprete em Libras no Instituto Amigos da Família e da Escola.

Ariany Rabello da Silva Liebl, Universidade Federal do Amazonas

Possui Graduação em Zootecnia pela Universidade Federal do Espírito Santo (2010) e Mestrado em Aqüicultura pela Universidade Federal do Rio Grande (2013). É Doutora em Ciências Pesqueiras nos Trópicos pela Universidade Federal do Amazonas - UFAM (2019). Tem experiência na área de Zootecnia, com ênfase em Aquicultura, atuando principalmente nos seguintes temas: Piscicultura, Ranicultura, Nutrição e Fisiologia de Peixes, Aminoácidos na Nutrição de Peixes.

Jackson Pantoja Lima, Instituto Federal do Amazonas

Jackson Pantoja Lima tem formação técnica em Recursos Pesqueiros de Águas Continentais pela Escola Agrotécnica Federal de Manaus (1998), graduado em Engenharia de Pesca pela Universidade Federal do Amazonas (2003), mestrado em Biologia de Água Doce e Pesca Interior (2007) e Doutorado em Ecologia (2012) pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia/Universidade Federal do Amazonas. Atualmente é professor do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Amazonas (IFAM) Campus Presidente Figueiredo. Atua como professor/orientador no Mestrado e Doutorado do Programa de Pós Graduação em Ciências Pesqueira nos Trópicos - CIPET e Ciência Animal (PPGCAN), ambos da UFAM. Tem experiência em aquicultura e ecologia aplicada, atuando principalmente nos seguintes temas: piscicultura na Amazônia, nutrição, manejo alimentar, conservação de quelônios e jacarés, etnoecologia, diagnósticos rurais participativos, manejo de lagos e pesca de subsistência na Amazônia.

Paulo Henrique Rocha Aride, Instituto Federal do Amazonas

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Santa Úrsula (1995), mestrado e doutorado em Biologia de Água Doce e Pesca Interior pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (1998/2003). Atualmente é Professor Permanente do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia (IFAM - Campus Manaus Centro), Professor Permanente do Programa de Pós Graduação em Ciências Pesqueiras nos Trópicos da Universidade Federal do Amazonas (CIPET / UFAM), Professor do ProfEPT (IFES Nacional) e Pesquisador colaborador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (LEEM / INPA). Atuando principalmente nos seguintes temas: Piscicultura, Limnologia, Fisiologia animal aplicada e Ecologia.

Adriano Teixeira de Oliveira, Instituto Federal do Amazonas

É graduado em Biologia pela Universidade do Estado do Amazonas (2005), possui Mestrado (2008) e Doutorado(2013) em Diversidade Biológica pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM). É professor efetivo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (IFAM), atuando no Campus Manaus Centro. È professor permanente no Programa de Pós Graduação em Ciências Pesqueiras nos Trópicos (CIPET) da UFAM e do Programa de Pós Graduação Profissional de Ensino Tecnológico do IFAM. Atualmente possui um projeto financiado pela FAPEAM/CNPq-PPP onde realiza pesquisas sobre ecofisiologia e caracterização de parasitas sanguíneos de arraias de água doce da Região Metropolitana de Manaus, Amazonas. Atua na linha de pesquisa de Ecofisiologia Comparada, onde desenvolve pesquisas na área de hematologia, citoquímica e ultraestrutura, associada aos ambientes naturais em peixes ornamentais, peixes comestíveis, jacarés, testudineos e com especial ênfase nas arraias de água doce. Também vem atuando na linha de pesquisa de etnoictiologia de peixes ornamentais, peixes empregados na pesca esportiva e comestível. Atua em metodologias alternativas para o ensino dos integrantes do reino Animal e suas correlações diretas e indiretas na área Biológica.

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Publicado

2020-06-05

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