Avaliação e comparação da qualidade das águas entre o canal São Gonçalo e a Lagoa Mirim

Autores

  • Bruno Müller Vieira Universidade Federal de Pelotas
  • Willian Cézar Nadaleti Universidade Federal de Pelotas http://orcid.org/0000-0002-4727-4127
  • Marlon Heitor Kunst Valentini Universidade Federal de Pelotas
  • Gabriel dos Santos Universidade Federal de Pelotas
  • Francine Vicentini Viana Universidade Federal de Pelotas
  • Marília Guidotti Corrêa Universidade Federal de Pelotas http://orcid.org/0000-0001-9091-6001

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2019.002.0016

Palavras-chave:

Recursos Hídricos, IQA, Qualidade

Resumo

Os recursos hídricos desempenham um grande papel no desenvolvimento das populações. Isso se deve ao fato de que os centros urbanos se desenvolveram, historicamente, no entorno de rios e lagos. Com o aumento da degradação dos recursos hídricos, demonstrou-se uma maior necessidade de avaliar a qualidade das águas. O índice de qualidade das águas (IQA) foi desenvolvido pela National Sanitation Foundation (NSF), dos Estados Unidos em 1970, com o objetivo de comparar e monitorar as alterações na qualidade da água de corpos hídricos. O presente trabalho teve como objetivo avaliar e comparar a qualidade das águas entre o Canal São Gonçalo e a Lagoa Mirim por meio do monitoramento desses recursos hídricos, bem como identificar os pontos que apresentaram melhor ou pior índice de qualidade, através do cálculo do Índice de Qualidade das Águas adaptado pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo. O IQA demonstrou ser uma forte ferramenta de monitoramento da Lagoa Mirim e Canal São Gonçalo, visto que houve diferença considerável entre os pontos de coletas dos corpos hídricos estudados. Pode-se verificar que o ponto LM7 foi o que apresentou melhor resultado de IQA, sendo que no mês de novembro de 2017 foi de 91, número considerado excelente pela ANA, e por consequência apresentou menor quantidade de coliformes e maior quantidade de oxigênio dissolvido. Já o ponto SG4 apresentou os piores IQA e a relação coliformes e oxigênio dissolvido foi inversamente proporcional ao apresentado no ponto LM7. Foram utilizados métodos estatísticos multivariados que são uma forte ferramenta para o monitoramento da qualidade de recursos hídricos, corroborando, para este estudo, a divisão dos pontos de monitoramento utilizados, bem como possibilitando o agrupamento destes pontos em componentes separados para melhor monitoramento de sua qualidade.

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Biografia do Autor

Bruno Müller Vieira, Universidade Federal de Pelotas

Possui graduação em Engenharia Química pela Universidade Federal do Rio Grande (2007). Especialização em Docência na Educação Profissional na Faculdade de Tecnologia Senac Pelotas (2009). Mestrado e Doutorado em Ciência e Engenharia de Materiais. Professor da Universidade Federal de Pelotas, lotado no Centro de Engenharias, atuando no curso de Engenharia Ambiental e Sanitária. Além de atuar como docente é o atual Presidente da Comissão Permanente de Processos Administrativos Disciplinares (CPPAD/UFPel).

Willian Cézar Nadaleti, Universidade Federal de Pelotas

Professor Adjunto da Universidade Federal de Pelotas - UFPel, vinculado ao Centro de Engenharias - CEng, integrando o colegiado do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária e o Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais - PPGCAmb. Pós-doutor em Engenharia de Energia pela Silesian University of Technology, Polônia (2018). Doutor em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC (2017), com período sanduíche no Institute of Thermal Technology, ITT/SUT (Polônia) financiado pela União Europeia e no Departamento de Engenharia Química da Universidade Autonoma de Barcelona (Espanha), com apoio da CAPES/PDSE. Mestre em Engenharia de Energia pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (2014). Graduado em Física - Lic. pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR (2014). Graduado em Engenharia Ambiental pela Universidade Estadual Paulista - UNESP (2012). Desenvolve pesquisa nas áreas de Engenharia Ambiental e Energética, com ênfase em energia da biomassa, atuando principalmente nos seguintes temas: Conversão e Aproveitamento de Biogás/Hidrogênio; AcoD and AD processes; Emissões Atmosféricas; Energy Planning & Management. Nesses tópicos, coordena e participa de projetos financiados pela União Europeia, SCGas, CNPq, CAPES e FINEP. É membro oficial da Society of Chemical Industry - SCI (London) desde 2018. Atualmente em Pós-Doutorado Junior no Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFSC, com apoio do CNPq.

 

Marlon Heitor Kunst Valentini, Universidade Federal de Pelotas

Possui curso-tecnico-profissionalizante em Técnico em Controle Ambiental pelo Instituto Federal Sul-rio-grandense/Câmpus Camaquã(2014). Atualmente é Bolsista de Pesquisa da Universidade Federal de Pelotas. Tem experiência na área de Ciências Ambientais.

Gabriel dos Santos, Universidade Federal de Pelotas

Graduando do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária.

Francine Vicentini Viana, Universidade Federal de Pelotas

Possui graduação em Oceanologia pela Universidade Federal do Rio Grande (2005) e mestrado em Oceanografia Física, Química e Geológica pela Universidade Federal do Rio Grande (2008). Atualmente trabalha no laboratório de análise de águas e efluentes da Agência de Desenvolvimento da Bacia da Lagoa Mirim (UFPEL). Tem experiência na área de Oceanografia, com ênfase em Oceanografia, atuando principalmente nos seguintes temas: poluição, fitorremediação, biorremediação, iqa e precipitação.

Marília Guidotti Corrêa, Universidade Federal de Pelotas

Possui graduação em Química Licenciatura pela Universidade Federal do Rio Grande (2005) e mestrado em Química pela Universidade Federal de Pelotas (2017). Especialista em Educação de Química pelo Centro Universitário Claretiano e técnica em química pelo Instituto Federal Sul-Rio-Grandense. Atualmente é doutoranda em química pelo Programa de Pós-Graduação em Química Tecnológica e Ambiental (FURG) e técnica de laboratório (área química) da Universidade Federal de Pelotas. Coordena juntamente com outros servidores o Laboratório de Análise de Águas e Efluentes da Agência de Desenvolvimento da Bacia da Lagoa Mirim (ALM), atuando nas áreas de Química Analítica e Química Ambiental.

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Publicado

2019-06-20

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